segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Compre o instrumento certo

 

  Compre o instrumento certo para o estilo de música que pretende tocar. Os tipos de guitarras e violões usados com mais frequência em cada gênero musical são:
  • Rock, pop, metal: guitarra elétrica.
  • Rock acústico: violão de cordas de aço.
  • Blues: guitarras semi-acústica e elétrica.
  • Country: guitarra, violão de cordas de aço.
  • Folk: violão com cordas de nylon ou aço.
  • Jazz: violão de cordas de aço e guitarra semi-acústica.
  • MPB e Bossa Nova: violão com cordas de nylon.

Tipos de cordas

 

   Diferentes tipos de guitarras e violões exigem diferentes tipos de cordas. Os violões clássicos e de flamenco tem cordas de nylon e delas vêm parte do seu som suave e percussívo. As cordas agudas são feitas de nylon puro, enquanto as cordas graves são cobertas com uma camada de prata em volta de um núcleo de nylon. 

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   Outros violões precisam de cordas de aço, que oferecem um som mais radiante e mais sustentado que as cordas de nylon. Essas guitarras acústicas usam uma mistura de cordas de aço inoxidável (para os agudos) e cordas de aço com bronze (para os graves).
As guitarras devem ser equipadas com cordas de aço para que seus captadores magnéticos funcionem. As cordas para as guitarras costumam ser de calibre mais leve que aquelas para violões e podem ser feitas de aço puro ou aço coberto com uma camada de níquel; o revestimento aumenta a durabilidade ás custas de algum som agudo. Você também pode encontrar cordas mais lisas com rolamento suave; elas produzem menos ruídos ás custas de uma resposta um pouco abafada nos agudos. Por isso, elas são apropriadas principalmente para trabalho em estúdio e estilos de jazz. 

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    Todas as cordas de guitarra e violões, exceto aquelas para violão clássico e para guitarras de ponte flutuante, apresentam uma ponta redonda que permite fixar com segurança a extremidade de cada corda ao instrumento.


sábado, 14 de agosto de 2021

Usando a palheta

 

   A mão que usa a palheta gera volume, determina se uma única corda ou todo o acorde é tocado e, essencialmente, rege o ritmo. A maior parte dos guitarristas de rock e blues usa palheta para maior velocidade, volume e definição, geralmente denominada “ataque”, enquanto guitarristas acústicos tendem a usar o polegar e os dedos para versatilidade e toque de acordes. Outros as duas, usando palheta e um ou mais dedos, técnica conhecida como “palheta híbrida”. O posicionamento e a utilização da mão que usa a palheta corretamente irão maximizar sua habilidade em atingir as notas que precisa para tocar. Veja abaixo, algumas das posturas básicas da mão que usa a palheta.

Segurar a Palheta

   Segure a palheta entre o polegar e o dedo indicador, expondo 3- 6mm da ponta. Não segure com muita força e tente manter a mão relaxada.


Palhetar Notas

  Descanse levemente a palma da mão na ponte, mantendo os dedos livres, relaxados. Coloque a palheta para toques mais leves, mantenha-a mais fixa para maior volume.


Tocar os Acordes

  Ao tocar passagens com os acordes prolongados, é melhor que levante a mão e descanse um ou dois dedos levemente no corpo da guitarra para estabilizar os movimentos da mão.


Palhetada Híbrida

   Ao usar a palheta e os dedos para palhetar os acordes (palhetada híbrida), tente deixar a mão “flutuar” para que ela não descanse no corpo ou na ponte da guitarra.



Tocando com palheta

 

  Segure a palheta somente entre o polegar e o dedo indicador. É tentador usar o dedo médio para aprimorar a firmeza, mas é um mau hábito. Você pode deixar a palheta cair várias vezes no início, mas persista. Experimente onde você palheta ao longo das cordas: em direção ao braço irá dar notas de sonoridade calorosa, em direção a ponte, irá gerar um tom mais brilhante.

A manutenção da guitarra


  Instrumentos empoeirados com cordas desgastadas são indiferentes e não trazem inspiração, tanto para tocar quanto para ouvir. Passar pano regularmente, e uma limpeza e um polimento ocasional mais intenso vão garantir que seu instrumento tenha o melhor som toda vez que for tocado. Guardar sua guitarra da forma correta vai minimizar o esforço necessário á manutenção regular e também proteger seu instrumento de danos acidentais.

Limpeza da Guitarra

  A maioria das guitarras tem revestimento de poliuretano de alto brilho, apesar de muitos modelos clássicos e algumas guitarras modernas feitas sob encomendas serem revestidas com laca de nitrocelulose. A escala pode ter o mesmo revestimento, ou pode ser de madeira envernizada. O melhor sistema de limpeza diária é passar pano de tecido suave, seco na guitarra depois de tocar, para retirar a gordura e a umidade antes que elas manchem ou corroam os componentes. As cordas podem ser desengorduradas e protegidas da corrosão prematura com aplicações leves de produtos especializados sem óleo.

sábado, 7 de agosto de 2021

Um pouco da história da guitarra

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  A guitarra estabeleceu-se durante o século 20 como o mais popular instrumento do mundo. Por ser adaptável, portátil, atrativa e versátil, tem sido usada em um ilimitado número de estilos. É um dos mais práticos instrumentos de cordas, para se tocar tanto solos quanto ritmo. O som da guitarra pode ser ouvido em todos os países de todos os continentes, com uma inigualável diversidade.

  Depois de mais de 150 anos, ela mudou radicalmente. De um pequeno instrumento com um som delicado, baixo volume, é agora rica em timbres e dinâmica. Alguns desenhos de guitarra têm se tornado verdadeiros ícones, e ela tornou-se hoje um elemento essencial para a música. Originada na família dos instrumentos de cordas antigos, as primeiras guitarras, apareceram na Itália e na Espanha durante a Renascença, e daí espalhou-se gradativamente pela Europa. A Espanha é o berço da guitarra clássica moderna, que emergiu durante o século 19. Neste período ocorreu também o desenvolvimento das cordas de aço, e o aparecimento de guitarras flat-top e das archtop na América do Norte. Os modelos elétricos foram lançados em 1930 como resultado de experimentos com a amplificação de instrumentos. Durante o século 20 ocorre à popularização da guitarra em todo o mundo, e que coincide com o desenvolvimento das técnicas de gravação.

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  Hoje a guitarra é usada em uma grande variedade de formas e estilos de composição, aparecendo desde a música Barroca, passando pelo Jazz, Blues e até o Rock'n Roll. Certos gêneros musicais tem uma associação imediata com a guitarra, em particular o flamenco, o country, o blues, o pop e o rock. Nos últimos 70 anos, a guitarra tornou-se o mais popular instrumento para solos e acompanhamentos, tanto para artistas solos, ou para banda.

  No início do século 16, apareceu em um livro uma descrição, que seria para um instrumento chamado vihuela. Os compositores escreviam peças para serem executadas diante da Corte Real e dos membros da Aristocracia. Neste tempo, em muitos países da Europa, a guitarra era usada por músicos profissionais. Era também tocada como fundo para as apresentações teatrais.

  Durante o século 18, o uso freqüente do piano e de outros instrumentos de teclas afetaram a popularidade da guitarra. Entretanto, com o desenvolvimento de técnicas, e o surgimento de uma nova geração de virtuosos, levaram ao ressurgimento da guitarra (fim do século 18 e início do 19). O uso de cordas únicas, ao invés de pares de cordas, facilitou a execução, e artistas como Dionísio Aguado, Mauro Giuliani e Fernando Sor, produziram músicas repletas de virtuosismo.

  Durante o século 19, a guitarra tornou-se mais popular, com vários métodos de execução, e com um grande repertório. Francisco Tarrega foi uma figura chave tanto como executor como professor. Neste tempo, novos instrumentos foram desenvolvidos por Antonio de Torres, que levaram a guitarra a um novo nível. Tarrega influenciou uma escola de artistas que fundaram a música clássica como conhecemos hoje. A música Flamenca da Espanha, ganhou destaque durante este século. Na América a guitarra tinha um importante lugar tanto na tradição clássica quanto no folk. E na América do Norte, o blues, começou a desenvolver-se nos estados sulinos.

  No século 20, Andrés Segóvia, Ramón Montoya e Robert Johnson foram quem ajudou a estabelecer a força do instrumento nos mais diversos estilos musicais. A guitarra também faz parte da música country, popular nos anos 30. Também começou a substituir o banjo no Jazz.

  A guitarra foi um dos primeiros instrumentos a se adaptar com sucesso a amplificação. A guitarra elétrica foi pioneira no jazz, pelas mãos de Charlie Christian nos anos 30. Depois da 2.ª guerra mundial, o interesse pela guitarra aumentou, e uma nova geração de virtuosos apareceu. Nos anos 50 e 60, a guitarra começou a tornar-se moda em todo o mundo, em vários campos da música.

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  A diversidade de estilos requer uma grande diversidade de técnicas de execução para a guitarra. As guitarras para música clássica e flamenco, usam cordas de nylon e são tocadas com os dedos, enquanto que as guitarras que usam cordas de aço, são normalmente tocadas com palhetas. Guitarras elétricas têm uma técnica muito extensa de mão direita e mão esquerda. Hoje se estima que exista mais de 50 milhões de guitarristas no mundo. Devido a grande número de possibilidades, e ao grande número de guitarristas, as técnicas de guitarra são muito pessoais, e são diversos os artistas que lançam seus métodos.

  Vale lembrar que a história da guitarra se confunde com a própria história do Rock N' Roll, porque no mesmo tempo em que inventaram a distorção (efeito de pedal composto por um gerador que transforma o sinal emitido pelo instrumento, saturando-o antes que seja amplificado) o rock foi criado e a guitarra se tornou popular porque foi o instrumento que melhor se encaixava nas amplificações.

  Quem nunca dedilhou uma guitarra imaginária? Foi este fascínio que gerou tantos admiradores e estrelas da guitarra como Jimi Hendrix o maior de todos.
A guitarra é relativamente o instrumento mais recente que existe no Planeta Terra e sua história ainda está sendo construída.

  Charlie Christian jamais teria acreditado se alguém lhe falasse em 1939 que meio século depois já teríamos á disposição guitarras sintetizadas a sistemas MIDI, que transmitem o sinal do instrumento através de um raio de luz infravermelha ou até que haveria vários efeitos para a guitarra, feitos apenas por um pedal que possui centenas desses efeitos.

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  Ao longo de sua evolução, durante mais de meio século de existência, a guitarra elétrica assumiu significados tão diversos quanto ás possibilidades musicais abertas por esse único instrumento que pode valer por vários outros.
A guitarra no começo foi apenas um instrumento acompanhante como qualquer outro, mas já no começo se tornou o instrumento principal no Jazz e no Blues e além disso se tornou o estandarte maior do Rock N' Roll.

  A origem da guitarra vem de por volta de 1920, o violão já era extremamente popular nos Estados Unidos, principalmente em músicos negros e bandas de Jazz, onde apresentava apenas o ritmo das músicas que nem dava muita diferença na música pois a amplificação da época era tão ruim que ficava atrás das barulhentas turbas. Foi assim que surgiram novas idéias para a amplificação de guitarras. Assim surgiu a descoberta do captador magnético feito por Beauchamp que foi um sucesso, pois ele foi o primeiro a pensar em amplificar a partir da freqüência das vibrações das cordas. Essa invenção foi um sucesso e mostrando o poder de amplificação que se podia ter da guitarra.

  Logo após que a a Spanish foi lançada no mercado uma outra empresa - a Rowe-De Armond Company - começou a produção de guitarras com captadores em escala industrial. Essa guitarra foi a Gibson ES-150 que foi a primeira guitarra colocada a disposição de qualquer pessoa. Ela tinha um formato muito inovador para época e ainda possuía um potente captador acoplado ao tampo por intermédio de parafusos e molas, que permitia regular a sua distância em relação ás cordas.

  A guitarra teve algumas outras evoluções depois com a invenção da Gibson Les Paul que é a melhor guitarra que existe até hoje, a alavanca que faz conseguir vários outros sons da guitarra e a Fender Stratocaster feita por Léo Fender que a guitarra preferida por vários guitarristas, pois ela é o modelo mais leve e simples que existe até hoje.


Técnicas utilizadas na guitarra

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Ligaduras (Legato)

  É a ligação de som que aparece entre uma nota fixa e uma nota solta. Também conhecida como legato, é uma técnica amplamente empregada em arranjos e solos. Existem basicamente dois tipos de ligaduras: uma ascendente e outra descendente conhecidas respectivamente como Hammer-on e Pull-of.

a) Hammer-on (h)

  Consiste basicamente em tocar uma nota e fazer a outra soar sem auxílio da mão direita. A nota ligada será martelada com um dedo da mão esquerda. Esta nota que vai soar depois da primeira vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa acima (ligadura ascendente).

  Abaixo temos um exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre uma escala pentatônica.

   e:|--------------------8h10--12-------------------|

   B:|--------------8h10-----------------------------|

   G:|---------7h9-----------------------------------|

   D:|---7h10----------------------------------------|

   A:|-----------------------------------------------|

   E:|-----------------------------------------------|

   Di:   1 4   1 3  2  4  2  4   4

Execução

  Para executar o trecho acima, siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Toque a nota da corda (D) 7ª casa com o dedo 1, a nota da 10ª casa será obtida através de uma martelada com o dedo 4. A martelada deve ser feita sem soltar o dedo 1 da 7ª casa. Depois temos uma ligadura na corda (G) 7ª casa ligada com a 9ª casa, a martelada agora é feita com
o dedo 3. As outras ligaduras serão executadas da mesma forma.

Representação

  Na tablatura acima temos quatro ligaduras do tipo "Hammer-on", representadas pela letra "h". Note que o primeiro número antes do "h" é sempre inferior ao segundo (ligadura para cima).

  Em outras formas de representação em tablaturas, encontraremos as ligaduras representadas pelo símbolo (_) entre dois ou mais números. Neste formato não temos indicado o tipo de ligadura (hammer-on ou pull-of).

  Abaixo temos outro exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre a escala maior de G.


     e:|--10_12--8_10--7_8--5_7--3_5--2_3_2_0------------|

   B:|-------------------------------------------------|

   G:|-------------------------------------------------|

   D:|-------------------------------------------------|

   A:|-------------------------------------------------|

   E:|-------------------------------------------------|

  
   Di:   1  3  1  3  1 2  1 3  1 3  1 2 1


  Analisando o exemplo acima, nota-se no trecho final (2_3_2_0) um conjunto de ligaduras, onde (3_2_0) são descendentes (Pull-of).

b) Pull-of (p)

  Pull-off é de certa forma o inverso de um hammer-on, consistem em soltar rapidamente uma nota fazendo com que a mesma soe solta ou apertada em um traste anterior, sem auxílio da mão direita. Esta nota que vai soar solta, vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa abaixo (ligadura descendente).

Neste exemplo temos a aplicação de pull-ofs feito sobre uma escala pentatônica.


   e:|---10p8----------------------------------------|

   B:|--------10p8-----------------------------------|

   G:|-------------9p7------7------------------------|

   D:|------------------10---------------------------|

   A:|-----------------------------------------------|

   E:|-----------------------------------------------|

   Di:   4 2  4 2  3 1  4   1

Execução

  Para executar o trecho acima siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Para executar (10p8) o dedo 2 da mão esquerda deve estar posicionado na 8ª casa, toque a nota da corda (e) 10ª casa (pressionada pelo dedo 4) é puxe soltando a nota com o mesmo dedo. O importante é sempre estar com o dedo da nota anterior posicionado.

Representação

  Na tablatura acima temos três ligaduras do tipo "Pull-of", representadas pela letra "p". Note que o número antes do "p" é sempre superior (ligadura para baixo).

No próximo exemplo temos a aplicação de pull-ons feito sobre a escala maior de G.

   e:|--12_10--10_8--8_7--7_5--5_3--3_2_0--------------|

   B:|-------------------------------------------------|

   G:|-------------------------------------------------|

   D:|-------------------------------------------------|

   A:|-------------------------------------------------|

   E:|-------------------------------------------------|

   Di:  3  1   3  1  2 1  3 1  3 1  2 1


   No início é difícil conseguir um som satisfatório das notas marteladas ou puxadas, a técnica de ligaduras exige um bom instrumento, agilidade e treinamento.

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

A técnica do bend

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  O que é um bend? Se você não sabe, com certeza já ouviu falar. Bend é uma técnica no qual você levanta ou abaixo a corda do instrumento para chegar em outra nota. Quando curvamos a corda, a nota que era tocada tem sua afinação mudada, elevada a uma nota mais aguda. Você pode tocar bends de ¼, ½, 1, 1 ½, 2 tons, o quanto você e principalmente suas cordas agüentarem.
 Essa técnica é muito usada na guitarra moderna, pois dá ao guitarrista um caminho adicional para expressar suas idéias. Sem a habilidade para conseguir essa textura mais ligada do bend, nosso instrumento passa a reagir de forma mais estática, como se fosse um piano. Por isso existe no meio da guitarra, a expressão solo "pianístico", ou seja, o guitarrista tocou o solo sem tocar uma técnica que diferencie instrumentos de cordas com os de teclas, ele só tocou as notas sem utilizar bend, tapping, hammer-on, pull-offs, alavancadas, etc.
  Abaixo você pode ver a utilização dessa técnica:
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  Para um bom bend, são necessárias três coisas: limpeza, afinação e segurança. Afinação para que a nota que você alcançar utilizando o bend afine com o acorde tocado na harmonia. Os grandes mestres dessa técnica são conhecidos por suas afinações precisas, independente de velocidade ou região do braço da guitarra, mas isso leva um pouco de tempo para seu ouvido começar a perceber quando está desafinado e quando não. Limpeza para que você não toque outras cordas ao tocar um bend, isso faz com que a nota desejada fique sem definição. Pode se dizer que afinação e limpeza estão diretamente ligadas à segurança que você tem ao tocar um bend. Um bend tímido geralmente desafina e sai meio sujo, então, agarre as cordas e levante com toda certeza do mundo.

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  Em sua execução são importantes alguns conceitos básicos. Primeiro, para executar um bend, é necessário colocarmos o polegar em cima do braço, nos ajudando a fazer uma alavanca para levantar a corda. Dependendo do dedo com que você fará o bend sua forma de fazê-lo será diferente. Sempre costumamos "ajudar" o dedo que está levantando a nota com os demais atrás, por exemplo, se estamos levantando a corda com o dedo três, devemos colocar o dedo 2 e o dedo 1, cada um em uma casa anterior a casa onde foi executado o bend. Com o dedo 4, atrás teremos dedo 3, 2 e 1. Com o 2, o dedo 1.
  É comum também deixar o dedo 1 levantado verticalmente as cordas, isso ajuda na limpeza, abafando as cordas indesejadas. Para fazer um bend com o dedo 1, é necessário abusar ainda mais do polegar em cima do braço do instrumento, porque ele vai dar o apoio necessário para você executar o bend.

Guitarra - Tipos de bends

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Bend - O bend simples consiste em levantar ou abaixar a corda partindo de uma nota para atingir o som de outra.
 
Bend Release - É o tipo de bend no qual após a chegada na nota desejada você volta à nota de origem.

Pré-Bend - Também conhecido como reverse bend, consiste em puxar a corda e só depois palhetar, dando a impressão de um bend ao contrário, como se ele fosse do agudo para o grave. É importante o domínio dos bends básicos para utilizarmos o pré-bend, porque você antes de tocar já tem que saber o quanto vai levantar.

Bend em Uníssono - Esse é um tipo de bend muito usado. Consiste em dar o bend junto com outra nota em uma corda diferente e afinar o bend de acordo com a nota mais aguda, até chegar na igualdade dos sons, uníssonos.
 
Bend Duplo - O bend duplo dá uma temperada em qualquer solo, fazendo com que o mesmo fique com uma pegada "animal". Consiste em esticar duas cordas ao mesmo tempo.
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Técnicas - O vibrato

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O que é?

  O vibrato é uma das técnicas básicas da guitarra, ele serve para dar mais intensidade a qualquer nota tocada na guitarra, principalmente em solos. Ele é utilizado em todos os estilos de música, desde o jazz até o metal.

Como se faz?

  O vibrato é composto por sucessivos mini bends realizados em torno de uma determinada nota. Ele pode ser executado de duas formas. Na primeira você faz movimentos curtos com o dedo que está segurando a nota, para cima e para baixo. Na segunda, você mantém esse dedo fixo e gira o pulso, dessa forma o dedo vibra sem você precisar movimentá-lo. Para conseguir um vibrato suave, pratique devagar no início. Experimente o vibrato em seus solos tocando com e sem distorção. O vibrato também é uma ótima técnica para controlar o feedback da guitarra, quando ela está com muita distorção e sobrando microfonia. Dá um ótimo efeito!

Quem Faz?

  Todo mundo usa o vibrato, mas para entender bem como ele pode mudar uma música, ouça Summer Song, de Joe Satriani, que é um mestre do vibrato. Outro guitarrista conhecido por seu vibrato e um incrível feeling ao solar é David Gilmour, do Pink Floyd.


domingo, 1 de agosto de 2021

Espessuras das cordas

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As cordas vêm em uma variedade de calibres. O calibre da corda lhe informa a espessura desta. Quanto menor o calibre, menor a espessura, calibres de maiores medidas significam maiores espessuras. A maioria das empresas mostram o calibre (diâmetro) da maior corda: E (Mi). Os calibres mais típicos estão entre 0.008 e 0.012.
As cordas são feitas de maneiras diferente para violões e guitarras elétricas. O calibre mais popular de guitarra elétrica é 0.009. A maioria dos violonistas usam 0.010. Guitarristas iniciantes e intermediários vão provavelmente usar esses tipos mais populares.
Guitarristas mais experientes experimentam cordas de maior calibre (.011 ou .012 para cima) pois elas oferecem melhores sustain e tom, apesar disso elas são mais duras e difíceis para tocar. Elas ficam pesadas nos seus dedos e leva tempo para se acostumar. Elas também farão as pontas dos seus dedos ficarem calejadas se você não está acostumado a elas.
Não use cordas de calibre pesado até que você consiga uma maior habilidade e técnica sobre a sua guitarra. Usar cordas de calibre pesado pede ajustes que só guitarristas muito profissionais conseguem fazer.

Campo harmônico natural

 

 Toda música possui um tom. Isto quer dizer, que toda música ao ser executada, deve obedecer a certo campo harmônico, para que a sonoridade da música seja agradável. Cada estilo musical possui uma maneira de tratar seu campo harmônico, por exemplo, na Bossa Nova, as dissonantes (alterações de acordes) mais utilizadas são as sétimas maiores, nonas e nonas diminutas. Não que a bossa não utilize outros acordes, porém são estas alterações que caracterizam o estilo, enquanto no blues, a utilização de sétimas menores é indispensável.
  O Campo harmônico é formado por aqueles acordes que naturalmente aplicamos na música de acordo com sua tonalidade. Este campo obedece a uma regra de percepção, cujos acordes recebem nomes para que possamos tocar uma mesma música em qualquer tom.

  Um campo harmônico natural possui:
Tônica(T), Dominante(D), Sub Dominante(S), Relativa da Tônica (RT), Relativa da Dominante (RD) e Relativa da Sub Dominante(RS).

   Imagine por exemplo, a tonalidade de Dó Maior, e faça sua escala harmônica:

 Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó, Ré. 

 Conte a partir da primeira nota os graus, como: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, ... (Lê-se primeira, segunda, terça, quarta...) A partir destas duas colocações, monte os acordes possíveis dentro da tonalidade que abaixo segue, contendo o campo harmônico de Dó Maior.

Dó Maior:

C, Dm, Em, F, G, Am

Temos então :
Tônica : C - A partir do 1o Grau
Dominante : G - A partir do 5o Grau
Sub Dominante : F - A partir do 4o Grau
Relativa da Tônica: Am - A partir do 6o Grau
Relativa da Sub Dominante: Dm - A partir do 2o Grau
Relativa da Dominante: Em - A partir do 3o Grau


 Veja também algumas outras tonalidades:

Si bemol Maior:

Escala: Sib, Do, Re, Mib, Fa, Sol, Lab

Campo: Bb, Cm, Dm, Eb, F, Gm


La Maior:

Escala: La, Si, Do#, Re, Mi, Fa#, Sol#

Campo: A, Bm, C#m, D, E, F#m


Sol Maior:

Escala: Sol, La, Si, Do, Re, Mi, Fa#

Campo: G, Am, Bm, C, D, Em


Tente agora montar o campo harmônico das seguintes tonalidades: 

Mi Maior:

Escala: Mi, Fa#, Sol#, La, Si, Do#, Re#

Mi Bemol Maior:

Escala: Mib, Fa, Sol, Lab, Sib, Do, Re

Bons estudos !


Os acordes fundamentais

 

  A música na guitarra e no violão é amplamente baseada em acordes e progressões de acordes. Enquanto existem muitos acordes diferentes, alguns com nomes extremamente exóticos, a definição exata de acorde é simples: são três ou mais notas diferentes tocadas juntas. Mas, você ás vezes, irá encontrar “acordes” reduzidos em que uma das três notas é omitida, essas combinações de duas notas podem manter a maior parte das características do acorde. Os acordes são derivados das escalas utilizando o principio de “amontoar as terças”, isso significa que o acorde é feito escolhendo a escala maior e selecionando quaisquer três notas alternadas daquela escala. Os acordes derivados de qualquer escala são chamados de campo harmônico; os acordes resultantes, que podem ser maiores (felizes) ou menores (melancólicos), irão parecer “certos” quando tocados juntos em progressão.

Acordes básicos em tons maiores 


Acordes básicos em tons menores


 

Dicas para escolher a guitarra certa

 

  Nesta postagem falaremos tudo que você deve fazer antes e depois de comprar sua guitarra. Preste atenção nessas dicas, elas são muito importantes para que você não seja passado pra trás.

  Para valer o investimento, primeiramente a guitarra deve ter boa entonação. Como já vimos isto significa que ao longo do comprimento do braço, as notas tem o tom correto, sem desafinações em certas partes. Uma guitarra com entonação ruim simplesmente soa ruim, sendo horrível até para iniciantes e amadores, pois atrapalha o treinamento do que seria um instrumento "afinado" - em outras palavras, é possível que o uso prolongado de um instrumento mau entonado acostume o seu ouvido a uma afinação errada - além de espantar qualquer possível audiência.

  Além disso, uma boa guitarra deve oferecer ajuste pleno na ponte e através de tensor. Isto permite que com um investimento baixo você possa submeter o instrumento a um Luthier, modificando consideravelmente sua qualidade e tocabilidade.

  Note também: trastes de material ruim, gastos, mal fixados ou irregulares (deite a guitarra e, colocando-a à altura de seus olhos, observe o braço como se fosse um trilho de trem: observe se os trastes são paralelos e têm a mesma altura) proporcionam uma entonação ruim e trastejamento - vale a pena pagar para ajustar este tipo de problema.

  No tocante à afinação, a guitarra deve manter a afinação. Nada é mais chato do que assistir à uma apresentação onde o guitarrista tem que afinar o instrumento a cada música - além do que, normalmente ao final da música, a desafinação acaba com seu som. Problemas de desafinação constante provêm normalmente de 2 fatores: pestana ou tarraxas.

  Se a pestana for de plástico ou osso, pague para um técnico ajustar os cortes na medida correta. Lubrificá-la é outra alternativa. Trocar por uma de grafite ou circular podem ser alternativas - consulte um luthier.

  Tarraxas de boa qualidade também não são caras, e a troca é muito simples, se feita por um profissional. Kits da Grover, Sperzel ou até Gotoh(que contam com sistema de "lock") são ótimas opções.

  Os pick-ups (captadores) não devem chiar demais. Caps baratos normalmente chiam demasiadamente - além de terem timbre pobre e fraco. Não devem proporcionar microfonia em excesso - especialmente quando ligados a equipamentos de distorção. Isto ocorre porque os fios do enrolamento das bobinas vibram uns contra os outros - típico de caps baratos, que tem blindagem inapropriada. Você tem 2 possibilidades: uma delas é mergulhar os caps em parafina derretida, o que diminui a vibração - mas não corrige o timbre; a outra, é investir um bocado e instalar pick-ups de boa qualidade.
  Se a segunda opção é a sua, lembre-se: o valor do investimento em pick-ups de boa qualidade - como Fender, Gibson, PRS, DiMarzio, Seymour/Duncan (visite os sites destes fabricantes e confira - em inglês - as características de cada um) é altíssimo.

 Considere ao comprar uma guitarra se valerá a pena fazer a alteração - recomendada somente se a guitarra for realmente boa, ou se ao vendê-la, você recolocar os antigos caps e guardar os de boa qualidade para sua próxima aquisição.

 Verifique também os controles: se ao girá-los você ouvir ruídos ou eles não modificarem o som da guitarra ao serem girados, é melhor trocá-los. O investimento é barato e vale muito a pena. Normalmente, os problemas são causados por potenciômetros velhos.

  O jack de saída deve proporcionar um encaixe perfeito com o plug do cabo - o conserto deste problema também é barato.

  Não tente economizar em cabos. Cabos de baixa qualidade roubam o sinal da guitarra (principalmente as frequencias altas). Além disso, os cabos mais baratos são mal soldados e não possuem blindagem, o que os torna fracos e propensos a ruídos. Prefira os cabos com blindagem nos plugs. Molas na saída dos plugs também são muito úteis, para evitar a quebra dos fios. Cabos com revestimento de nylon, tipo corda, são os mais resistentes, além de serem coloridos e facilmente diferenciados.

  Cordas são fundamentais para abrilhantar seu som e fazer com que a música soa suave. Um jogo de cordas importado profissional, o mesmo utilizado por seu "guitar hero", não custa mais do que US$8,00. Cordas novas tem melhor entonação e soam muito mais brilhantes. Investir num líquido de limpeza de cordas (geralmente antioxidantes) maximizará ainda mais o tempo de vida de suas cordas (experimente o Fast Fret, da GHS - passar com um pano sempre que terminar de tocar). De qualquer forma, trocar as cordas regularmente de 2 em 2 meses, não vai te matar - mais ainda levando-se em consideração as altas taxas de umidade relativa do ar em nosso país (Brasil), o que acelera o processo de oxidação.

sábado, 31 de julho de 2021

Aprenda a tocar violão e guitarra do absoluto ZERO!

 Se você é iniciante e quer aprender a tocar violão e guitarra de modo rápido, prático e sem complicações, começando a partir do ZERO, sem teorias cansativas, utilizando o instrumento a partir das primeiras aulas e conseguindo resultados imediatos, você precisa conhecer o nosso método revolucionário de ensino musical através do Curso de Violão e Guitarra - Nível Zero Para Leigos, que é um guia digital completo, com 500 páginas de profundo ensino musical acompanhado de 63 aulas gravadas,, com explicações e exercícios passo a passo. Esse curso contém tudo que você precisa para tocar violão e guitarra no dia a dia, sendo indicado para iniciantes e para aqueles que sabem pouco e querem aprimorar os seus conhecimentos musicais. As aulas são explicadas minuciosamente pelo professor, onde são utilizados exemplos, músicas, ritmos e muito mais. Com o nosso método, você terá em mãos, um material de estudos objetivo, gradual e de fácil entendimento, preparado para quem deseja aprender definitivamente violão e guitarra partindo do absoluto zero. 


O curso conta com o seguinte material de estudos:

Guia digital completo com 500 páginas de profundo ensino musical.
63 aulas gravadas passo a passo
Caderno digital de exercícios.
Caderno digital de gabaritos
Caderno digital de anotações para acordes, tablaturas e partituras.
Harmonização - Caderno digital de Estudos Teóricos e Práticos
Escalas e Modos Gregos - Caderno digital de Explicações e Exemplos
Curso Básico de Teoria Musical Para Iniciantes
Cifras com ritmos explicados para violão e guitarra
Dicionário de acordes
Certificado de Conclusão