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segunda-feira, 21 de março de 2022

As técnicas mais usadas na guitarra

 

O Slide é o resultado de se fazer deslizar os dedos ao longo das cordas. Esta técnica é várias vezes utilizada como forma de adicionar emoção e sensibilidade a uma música. (Exemplo: Coloque o indicador na casa 2 da segunda corda, faça soar a nota e sem retirar o indicador do braço, e enquanto a nota soa, faça-o deslizar até a casa 9 da mesma corda). 


Por vezes é também utilizado um acessório, denominado mesmo por Slide ou Bottleneck (gargalo de garrafa), num dos dedos da mão esquerda que produz efeitos originais quando deslizado pelas cordas.

O Vibrato é o efeito que se consegue fazendo oscilar rapidamente e de um lado para o outro a ponta do dedo que prende a corda, provocando uma variação na frequência muito usada como forma de expressão. (Exemplo: Toque uma nota qualquer à sua escolha, e sem retirar o dedo dessa casa, mova a ponta do dedo rapidamente para um lado e para outro).
 

As alavancas de tremolo foram originalmente concebidas para produzir o efeito de Vibrato. Os guitarristas cedo se aperceberam da sua potencialidade para executarem também Bending (Bend) até então impossíveis com os métodos convencionais.


A Alavanca de Tremolo é uma peça mecânica que faz oscilar a ponte da guitarra, alterando a tensão e a altura do som nas cordas. As unidades de tremolo formam colocadas nas guitarras a partir de 1950, quando o seu efeito «Twang» se tornou uma imagem de marca de guitarristas como Duane Eddy, Hank Marvin e Dick Dale. Alguns guitarristas usavam-no para fazerem enormes alterações do som, o que frequentemente levava a que a guitarra ficasse desafinada quando a alavanca de tremolo regressava à sua posição normal. A solução para isso foi o sistema de encaixe para tremolo, desenvolvido pelo guitarrista Floyd Rose. O seu sistema mostrou-se tão eficaz, que as unidades de tremolo alternativas deixaram praticamente de ser usadas.


sábado, 7 de agosto de 2021

Técnicas utilizadas na guitarra

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Ligaduras (Legato)

  É a ligação de som que aparece entre uma nota fixa e uma nota solta. Também conhecida como legato, é uma técnica amplamente empregada em arranjos e solos. Existem basicamente dois tipos de ligaduras: uma ascendente e outra descendente conhecidas respectivamente como Hammer-on e Pull-of.

a) Hammer-on (h)

  Consiste basicamente em tocar uma nota e fazer a outra soar sem auxílio da mão direita. A nota ligada será martelada com um dedo da mão esquerda. Esta nota que vai soar depois da primeira vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa acima (ligadura ascendente).

  Abaixo temos um exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre uma escala pentatônica.

   e:|--------------------8h10--12-------------------|

   B:|--------------8h10-----------------------------|

   G:|---------7h9-----------------------------------|

   D:|---7h10----------------------------------------|

   A:|-----------------------------------------------|

   E:|-----------------------------------------------|

   Di:   1 4   1 3  2  4  2  4   4

Execução

  Para executar o trecho acima, siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Toque a nota da corda (D) 7ª casa com o dedo 1, a nota da 10ª casa será obtida através de uma martelada com o dedo 4. A martelada deve ser feita sem soltar o dedo 1 da 7ª casa. Depois temos uma ligadura na corda (G) 7ª casa ligada com a 9ª casa, a martelada agora é feita com
o dedo 3. As outras ligaduras serão executadas da mesma forma.

Representação

  Na tablatura acima temos quatro ligaduras do tipo "Hammer-on", representadas pela letra "h". Note que o primeiro número antes do "h" é sempre inferior ao segundo (ligadura para cima).

  Em outras formas de representação em tablaturas, encontraremos as ligaduras representadas pelo símbolo (_) entre dois ou mais números. Neste formato não temos indicado o tipo de ligadura (hammer-on ou pull-of).

  Abaixo temos outro exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre a escala maior de G.


     e:|--10_12--8_10--7_8--5_7--3_5--2_3_2_0------------|

   B:|-------------------------------------------------|

   G:|-------------------------------------------------|

   D:|-------------------------------------------------|

   A:|-------------------------------------------------|

   E:|-------------------------------------------------|

  
   Di:   1  3  1  3  1 2  1 3  1 3  1 2 1


  Analisando o exemplo acima, nota-se no trecho final (2_3_2_0) um conjunto de ligaduras, onde (3_2_0) são descendentes (Pull-of).

b) Pull-of (p)

  Pull-off é de certa forma o inverso de um hammer-on, consistem em soltar rapidamente uma nota fazendo com que a mesma soe solta ou apertada em um traste anterior, sem auxílio da mão direita. Esta nota que vai soar solta, vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa abaixo (ligadura descendente).

Neste exemplo temos a aplicação de pull-ofs feito sobre uma escala pentatônica.


   e:|---10p8----------------------------------------|

   B:|--------10p8-----------------------------------|

   G:|-------------9p7------7------------------------|

   D:|------------------10---------------------------|

   A:|-----------------------------------------------|

   E:|-----------------------------------------------|

   Di:   4 2  4 2  3 1  4   1

Execução

  Para executar o trecho acima siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Para executar (10p8) o dedo 2 da mão esquerda deve estar posicionado na 8ª casa, toque a nota da corda (e) 10ª casa (pressionada pelo dedo 4) é puxe soltando a nota com o mesmo dedo. O importante é sempre estar com o dedo da nota anterior posicionado.

Representação

  Na tablatura acima temos três ligaduras do tipo "Pull-of", representadas pela letra "p". Note que o número antes do "p" é sempre superior (ligadura para baixo).

No próximo exemplo temos a aplicação de pull-ons feito sobre a escala maior de G.

   e:|--12_10--10_8--8_7--7_5--5_3--3_2_0--------------|

   B:|-------------------------------------------------|

   G:|-------------------------------------------------|

   D:|-------------------------------------------------|

   A:|-------------------------------------------------|

   E:|-------------------------------------------------|

   Di:  3  1   3  1  2 1  3 1  3 1  2 1


   No início é difícil conseguir um som satisfatório das notas marteladas ou puxadas, a técnica de ligaduras exige um bom instrumento, agilidade e treinamento.

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

A técnica do bend

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  O que é um bend? Se você não sabe, com certeza já ouviu falar. Bend é uma técnica no qual você levanta ou abaixo a corda do instrumento para chegar em outra nota. Quando curvamos a corda, a nota que era tocada tem sua afinação mudada, elevada a uma nota mais aguda. Você pode tocar bends de ¼, ½, 1, 1 ½, 2 tons, o quanto você e principalmente suas cordas agüentarem.
 Essa técnica é muito usada na guitarra moderna, pois dá ao guitarrista um caminho adicional para expressar suas idéias. Sem a habilidade para conseguir essa textura mais ligada do bend, nosso instrumento passa a reagir de forma mais estática, como se fosse um piano. Por isso existe no meio da guitarra, a expressão solo "pianístico", ou seja, o guitarrista tocou o solo sem tocar uma técnica que diferencie instrumentos de cordas com os de teclas, ele só tocou as notas sem utilizar bend, tapping, hammer-on, pull-offs, alavancadas, etc.
  Abaixo você pode ver a utilização dessa técnica:
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  Para um bom bend, são necessárias três coisas: limpeza, afinação e segurança. Afinação para que a nota que você alcançar utilizando o bend afine com o acorde tocado na harmonia. Os grandes mestres dessa técnica são conhecidos por suas afinações precisas, independente de velocidade ou região do braço da guitarra, mas isso leva um pouco de tempo para seu ouvido começar a perceber quando está desafinado e quando não. Limpeza para que você não toque outras cordas ao tocar um bend, isso faz com que a nota desejada fique sem definição. Pode se dizer que afinação e limpeza estão diretamente ligadas à segurança que você tem ao tocar um bend. Um bend tímido geralmente desafina e sai meio sujo, então, agarre as cordas e levante com toda certeza do mundo.

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  Em sua execução são importantes alguns conceitos básicos. Primeiro, para executar um bend, é necessário colocarmos o polegar em cima do braço, nos ajudando a fazer uma alavanca para levantar a corda. Dependendo do dedo com que você fará o bend sua forma de fazê-lo será diferente. Sempre costumamos "ajudar" o dedo que está levantando a nota com os demais atrás, por exemplo, se estamos levantando a corda com o dedo três, devemos colocar o dedo 2 e o dedo 1, cada um em uma casa anterior a casa onde foi executado o bend. Com o dedo 4, atrás teremos dedo 3, 2 e 1. Com o 2, o dedo 1.
  É comum também deixar o dedo 1 levantado verticalmente as cordas, isso ajuda na limpeza, abafando as cordas indesejadas. Para fazer um bend com o dedo 1, é necessário abusar ainda mais do polegar em cima do braço do instrumento, porque ele vai dar o apoio necessário para você executar o bend.

Guitarra - Tipos de bends

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Bend - O bend simples consiste em levantar ou abaixar a corda partindo de uma nota para atingir o som de outra.
 
Bend Release - É o tipo de bend no qual após a chegada na nota desejada você volta à nota de origem.

Pré-Bend - Também conhecido como reverse bend, consiste em puxar a corda e só depois palhetar, dando a impressão de um bend ao contrário, como se ele fosse do agudo para o grave. É importante o domínio dos bends básicos para utilizarmos o pré-bend, porque você antes de tocar já tem que saber o quanto vai levantar.

Bend em Uníssono - Esse é um tipo de bend muito usado. Consiste em dar o bend junto com outra nota em uma corda diferente e afinar o bend de acordo com a nota mais aguda, até chegar na igualdade dos sons, uníssonos.
 
Bend Duplo - O bend duplo dá uma temperada em qualquer solo, fazendo com que o mesmo fique com uma pegada "animal". Consiste em esticar duas cordas ao mesmo tempo.
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Técnicas - O vibrato

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O que é?

  O vibrato é uma das técnicas básicas da guitarra, ele serve para dar mais intensidade a qualquer nota tocada na guitarra, principalmente em solos. Ele é utilizado em todos os estilos de música, desde o jazz até o metal.

Como se faz?

  O vibrato é composto por sucessivos mini bends realizados em torno de uma determinada nota. Ele pode ser executado de duas formas. Na primeira você faz movimentos curtos com o dedo que está segurando a nota, para cima e para baixo. Na segunda, você mantém esse dedo fixo e gira o pulso, dessa forma o dedo vibra sem você precisar movimentá-lo. Para conseguir um vibrato suave, pratique devagar no início. Experimente o vibrato em seus solos tocando com e sem distorção. O vibrato também é uma ótima técnica para controlar o feedback da guitarra, quando ela está com muita distorção e sobrando microfonia. Dá um ótimo efeito!

Quem Faz?

  Todo mundo usa o vibrato, mas para entender bem como ele pode mudar uma música, ouça Summer Song, de Joe Satriani, que é um mestre do vibrato. Outro guitarrista conhecido por seu vibrato e um incrível feeling ao solar é David Gilmour, do Pink Floyd.


sábado, 31 de julho de 2021

Estudando técnicas

 

O Slide é o resultado de se fazer deslizar os dedos ao longo das cordas. Esta técnica é várias vezes utilizada como forma de adicionar emoção e sensibilidade a uma música. (Exemplo: Coloque o indicador na casa 2 da segunda corda, faça soar a nota e sem retirar o indicador do braço, e enquanto a nota soa, faça-o deslizar até a casa 9 da mesma corda).
 

Por vezes é também utilizado um acessório, denominado mesmo por Slide ou Bottleneck (gargalo de garrafa), num dos dedos da mão esquerda que produz efeitos originais quando deslizado pelas cordas.

O Vibrato é o efeito que se consegue fazendo oscilar rapidamente e de um lado para o outro a ponta do dedo que prende a corda, provocando uma variação na frequência muito usada como forma de expressão. (Exemplo: Toque uma nota qualquer à sua escolha, e sem retirar o dedo dessa casa, mova a ponta do dedo rapidamente para um lado e para outro). 


As alavancas de tremolo foram originalmente concebidas para produzir o efeito de Vibrato. Os guitarristas cedo se aperceberam da sua potencialidade para executarem também Bending (Bend) até então impossíveis com os métodos convencionais.

A alavanca de tremolo é uma peça mecânica que faz oscilar a ponte da guitarra, alterando a tensão e a altura do som nas cordas. As unidades de tremolo formam colocadas nas guitarras a partir de 1950, quando o seu efeito Twang se tornou uma imagem de marca de guitarristas como Duane Eddy, Hank Marvin e Dick Dale. Alguns guitarristas usavam-no para fazerem enormes alterações do som, o que frequentemente levava a que a guitarra ficasse desafinada quando a alavanca de tremolo regressava a sua posição normal. A solução para isso foi o sistema de encaixe para tremolo, desenvolvido pelo guitarrista Floyd Rose. O seu sistema mostrou-se tão eficaz, que as unidades de tremolo alternativas deixaram praticamente de ser usadas.