sábado, 31 de julho de 2021

Aprenda a tocar violão e guitarra do absoluto ZERO!

 Se você é iniciante e quer aprender a tocar violão e guitarra de modo rápido, prático e sem complicações, começando a partir do ZERO, sem teorias cansativas, utilizando o instrumento a partir das primeiras aulas e conseguindo resultados imediatos, você precisa conhecer o nosso método revolucionário de ensino musical através do Curso de Violão e Guitarra - Nível Zero Para Leigos, que é um guia digital completo, com 500 páginas de profundo ensino musical acompanhado de 63 aulas gravadas,, com explicações e exercícios passo a passo. Esse curso contém tudo que você precisa para tocar violão e guitarra no dia a dia, sendo indicado para iniciantes e para aqueles que sabem pouco e querem aprimorar os seus conhecimentos musicais. As aulas são explicadas minuciosamente pelo professor, onde são utilizados exemplos, músicas, ritmos e muito mais. Com o nosso método, você terá em mãos, um material de estudos objetivo, gradual e de fácil entendimento, preparado para quem deseja aprender definitivamente violão e guitarra partindo do absoluto zero. 


O curso conta com o seguinte material de estudos:

Guia digital completo com 500 páginas de profundo ensino musical.
63 aulas gravadas passo a passo
Caderno digital de exercícios.
Caderno digital de gabaritos
Caderno digital de anotações para acordes, tablaturas e partituras.
Harmonização - Caderno digital de Estudos Teóricos e Práticos
Escalas e Modos Gregos - Caderno digital de Explicações e Exemplos
Curso Básico de Teoria Musical Para Iniciantes
Cifras com ritmos explicados para violão e guitarra
Dicionário de acordes
Certificado de Conclusão


A afinação da guitarra

 

  Para afinar a guitarra, podemos usar um outro instrumento que esteja afinado e comparar as cordas soltas, podemos nos beneficiar do uso de um afinador eletrônico, afinar pelos harmônicos, por acorde, de vários jeitos. Mas, a forma de afinar mais usada pelos guitarristas de todo o mundo, é através da comparação da 5ª casa com a corda solta abaixo.
Reparem que a 5ª casa na 6ª corda, representa a nota A e que a 5ª corda solta, também é denominada A. Portanto, com esse raciocínio, ao equiparar o som destas cordas você já estará afinando a sua guitarra. O mesmo ocorre para a 5ª, 4ª, e 2ª corda.

  Olhe a figura abaixo e repare que a 4ª casa da 3ª corda representa a nota B, o que equivale a 2ª corda solta.

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Exercícios para palhetadas e digitações

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  Veremos agora alguns exercícios para melhorar a palhetada e a digitação da mão esquerda, são aqueles bons, básicos e velhos exercícios psico-motores, mas que dão um resultado bem legal, se você estudá-los.

  Os primeiros quatro exercícios são apenas palhetadas em corda solta subindo e descendo, primeiro com 4 notas por corda, depois 3, 2 e finalmente 1. Como são exercícios de técnica e que se repetem continuamente, preferi não deixar específico nenhuma fórmula de compasso. O 5º exercício é um padrão de cordas soltas bem legal para treinarmos palhetada.
  
 Os próximos três exercícios têm como objetivo conseguir uma melhor digitação com a mão esquerda. O primeiro é o conhecidíssimo 1,2,3,4, depois temos uma variação desse tocando um na corda cima e um na corda de baixo e o terceiro é tocado na diagonal. São todos exercícios muito bons se tratando de palhetada e digitação, você pode se quiser, montar padrões diferentes para seus estudos.
 

Ex. 01
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Ex. 02
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Ex. 03
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Ex. 04
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Ex. 05
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Ex. 06
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Ex. 07
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Ex. 08
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Estudando técnicas

 

O Slide é o resultado de se fazer deslizar os dedos ao longo das cordas. Esta técnica é várias vezes utilizada como forma de adicionar emoção e sensibilidade a uma música. (Exemplo: Coloque o indicador na casa 2 da segunda corda, faça soar a nota e sem retirar o indicador do braço, e enquanto a nota soa, faça-o deslizar até a casa 9 da mesma corda).
 

Por vezes é também utilizado um acessório, denominado mesmo por Slide ou Bottleneck (gargalo de garrafa), num dos dedos da mão esquerda que produz efeitos originais quando deslizado pelas cordas.

O Vibrato é o efeito que se consegue fazendo oscilar rapidamente e de um lado para o outro a ponta do dedo que prende a corda, provocando uma variação na frequência muito usada como forma de expressão. (Exemplo: Toque uma nota qualquer à sua escolha, e sem retirar o dedo dessa casa, mova a ponta do dedo rapidamente para um lado e para outro). 


As alavancas de tremolo foram originalmente concebidas para produzir o efeito de Vibrato. Os guitarristas cedo se aperceberam da sua potencialidade para executarem também Bending (Bend) até então impossíveis com os métodos convencionais.

A alavanca de tremolo é uma peça mecânica que faz oscilar a ponte da guitarra, alterando a tensão e a altura do som nas cordas. As unidades de tremolo formam colocadas nas guitarras a partir de 1950, quando o seu efeito Twang se tornou uma imagem de marca de guitarristas como Duane Eddy, Hank Marvin e Dick Dale. Alguns guitarristas usavam-no para fazerem enormes alterações do som, o que frequentemente levava a que a guitarra ficasse desafinada quando a alavanca de tremolo regressava a sua posição normal. A solução para isso foi o sistema de encaixe para tremolo, desenvolvido pelo guitarrista Floyd Rose. O seu sistema mostrou-se tão eficaz, que as unidades de tremolo alternativas deixaram praticamente de ser usadas.

Mantendo o ritmo certo

   

   Para tocar uma nota ou um acorde no momento adequado, a mão direita deve se antecipar ao instante preciso em que a palheta ou seus dedos irão tocar as cordas. Para alguns o ritmo é instintivo. Mas para muitos principiantes esta pode ser uma das habilidades mais difíceis a dominar. Com o tempo e a prática, e isso é importante lembrar, ela se torna automática. Por isso não desanime logo no início. O principal é sempre procurar tocar no tempo certo.

Cordas que não afinam

 

  Problemas com cordas que não afinam ou que perdem a afinação rapidamente, geralmente são causados por cordas de má qualidade. Se for este o caso, troque de marca. Outro problema muito comum mesmo entre músicos com alguma experiência é a falta de cuidado quanto à colocação da corda na tarraxa.
    Uma má colocação (geralmente poucas voltas sobre a tarraxa) pode gerar falta de contato entre corda e tarraxa permitindo que a corda se afrouxe. A sua maneira de tocar pode influenciar definitivamente na perda da afinação principalmente se em conjunto com os problemas acima. Consta entre alguns guitarristas e violonistas a informação de que umidade excessiva pode prejudicar a afinação. É natural que ao afinar uma corda com o aumento de tensão todas as outras cordas se afrouxem um pouco (devido ao corpo e braço do instrumento naturalmente cederem um pouco à nova tensão se encurvando). Isso é fácil de perceber quando se têm todas as cordas desafinadas e se afina uma por uma. Após afinar a última corda é necessário afinar novamente todas as outras já afinadas.
    De forma geral, porém, isso só precisa ser repetido uma ou duas vezes no máximo.

A escala maior

  A Escala Maior é também chamada Escala Diatônica e está presente na maioria das músicas ocidentais. Tomaremos como base a escala de C maior por se tratar de uma escala que não contém acidentes (sustenido / bemol). 


  Na escala acima podemos ver um padrão de distância entre as notas: tom, tom, ½ tom, tom, tom, tom, ½ tom. Portanto para se montar uma escala maior, deve se manter a estrutura intervalar da escala maior de Dó nas outras escalas.

Exemplos:

Escala de G maior



Escala de E maior

Escala de F maior


 Escala de Bb maior


  Veja agora alguns desenhos da escala maior, de uma oitava em C, nas cordas E, A, D, G.



sexta-feira, 30 de julho de 2021

Estudando escalas

 

Escalas:

 - Pentatônica
 - Maior
 - Menor
 - Harmônica
 - Melódica

  Escala é uma sucessão de sons que se distribuem em tons e semitons. É muito importante o estudo das escalas, pois ele contribui para o desenvolvimento auditivo, o desenvolvimento mecânico das mãos e a compreensão das posições das notas em todo o braço. Devemos ter em mente que toda melodia está baseada sempre em algum tipo de escala.
 
Introdução à Pentatônica

O que é Pentatônica?

  Pentatônica é o nome de uma escala formada por cinco notas, original do blues que, por ser formada de cinco notas leva esse nome.

Para que é usada? Por que estuda-la?

  É usada na criação de solos e riffs nos mais diversos campos do rock, desde o blues até o metal. É interessante você estudar a escala pentatônica pois ela é muito usado hoje em dia, compreendendo essa escala você saberá de onde famosos guitarristas criam os solos e poderá criar seus próprios solos e licks.

Iniciação

    Vamos começar a chamar as escalas pentatônicas de "pentas", pois é um termo abreviado e bastante usado, bem para começarmos é necessário saber que existem penta menor e penta maior, porém a mais conhecida e praticada é a menor. Isso já é o necessário para que você comece a estudar a escala pentatônica, é importante salientar que para que esse estudo comece o ideal é o praticante já ter alguma iniciação no instrumento.

Pentatônica Menor


 Escalas Pentatônicas Menores

  Formação das Pentatônicas Menores:

Tonica, 3ªm, 4ªjusta, 5ª e 7ªm.

  Vejamos o exemplo da Penta Menor de A(lá):

Tonica: A (lá)
3ªm: C (dó)
4ªjusta: D (ré)
5ª: E (mí)
7ªm: G (sol)

  Ficando no braço do instrumento da seguinte forma:

e--------------------------5-8-
B---------------------5-8------
G----------------5-7-----------
D-----------5-7----------------
A------5-7---------------------
E-5-8--------------------------

  A C D E  G A C D  E G A C

   Repare que as notas se repetem até acabar as cordas.

  Para achar a penta de outra nota basta repetir o processo.

Vejamos o exemplo da pentatônica de E {mí):

Tonica: E (mí)
3ªm: G (sol)
4ªjusta: A (lá)
5ª: B (sí)
7ªm: D (ré)

Ficando no braço do instrumento da seguinte forma:

e--------------------------0-3-
B---------------------0-2------
G----------------0-2-----------
D-----------0-2----------------
A------0-2---------------------
E-0-3--------------------------

  E G  A B D E G A B D  E G

  Repare que, novamente, as notas se repetem até acabar as cordas.


Pentatônica Maior

  As pentatônicas maiores nada mais são do que as pentas menores um tom e meio mais graves, vejamos o exemplo da penta maior de A (lá):

e--------------------------2-5-
B---------------------2-5------
G----------------2-4-----------
D-----------2-4----------------
A------2-4---------------------
E-2-5--------------------------

 F# A B C# E F# A B C# E F# A

Neste caso muda a formação:

Tonica: A (lá)
6ªM: F# (fá sustenido)
2ªM: B (sí)
3ªM: C#  (dó sustenido)
5ª: E (mí)


Desenhos da Pentatônica

  Mas a pentatônica não retém-se apenas a 1 desenho no braço do instrumento, você pode obter ainda mais quatro formações da mesma penta, basta alterar a sequência das notas de sua formação, vamos tomar por exemplo novamente a pentatônica de Am(lá), cuja a formação é A (lá), C (dó), D (ré), E (mí), G (sol). Para obter o segundo desenho basta alterar a sequência das notas, dessa maneira: C (dó), D (ré), E (mí), G (sol), A (lá), fazendo isso você alterá a posição da escala, porém, continuará exercendo a escala de  Lá ,só que em outro desenho, vejamos no braço do instrumento:

  Para tirar outros desenhos da Penta Maior faça da mesma forma.

Segundo desenho Penta Menor de A (lá)

e------------------------------8-10-
B------------------------8-10-------
G-------------------7-9-------------
D-------------7-10------------------
A-------7-10------------------------
E-8-10------------------------------

  C D   E G   A C   D E G A   C D

 Repare que onde começa o segundo desenho é exatamente onde acaba o primeiro.

Para obter o 3º, 4º e 5º desenhos basta continuar alterando a formação das notas, vejamos:

 Repare que em todos eles onde acaba um começa o outro.

Terceiro desenho Penta Menor de A 
(lá) D (ré), E (mí), G (sol), A (lá) e C (dó)

e-----------------------------------10-12-
B----------------------------10-13--------
G----------------------9-12---------------
D---------------10-12---------------------
A--------10-12----------------------------
E-10-12-----------------------------------


 Quarto desenho Penta Menor de A (lá), E (mí), G (sol), A (lá) e C (dó) e D (ré)

e------------------------------------12-15-
B-----------------------------13-15--------
G----------------------12-14---------------
D---------------12-14----------------------
A--------12-15-----------------------------
E-12-15------------------------------------


 Quinto desenho Penta Menor de A (lá),G (sol), A (lál), C (dó), D (ré) e E (mí)

e------------------------------------15-17-
B-----------------------------15-17--------
G----------------------14-17---------------
D---------------14-17----------------------
A--------15-17-----------------------------
E-15-17------------------------------------


Escala Maior

Maior natural de A:

E-----------------------------------4-5-7--
B------------------------------5-7---------
G-----------------------4-6-7--------------
D----------------4-6-7---------------------
A---------4-5-7----------------------------
E--4-5-7-----------------------------------


Fórmula da escala: Tônica, 2ªM, 3ªM, 4ªJ, 5ªJ, 6ªM e 7ªM

Escala Menor

Menor Natural de A(lá):

E------------------------------------------5-7-8--
B----------------------------------5-6-8----------
G--------------------------5-7-9------------------
D------------------5-7-9--------------------------
A----------5-7-8----------------------------------
E--5-7-8------------------------------------------


Fórmula da Escala: Tônica, 2ªM, 3ªm, 4ªJ, 5ªJ, 6ªm e 7ªm

Escala Menor harmônica

Menor Harmônica de A(lá):

E------------------------------------------5-7-8--
B----------------------------------5-6-9----------
G--------------------------5-7-9------------------
D------------------6-7-9--------------------------
A----------5-7-8----------------------------------
E--5-7-8------------------------------------------


Fórmula da Escala: Tônica, 2ª, 3ªm, 4ªJ, 5ªJ, 6ªm e 7ªM

Escala Menor Melódica

Menor Melódica de A(lá):

E------------------------------------------5-7-8--
B----------------------------------5-7-9----------
G--------------------------5-7-9------------------
D------------------6-7-9--------------------------
A----------5-7-9----------------------------------
E--5-7-8------------------------------------------

Fórmula da Escala: Tônica, 2ªM, 3ªm, 4ªJ, 5ªJ, 6ªM e 7ªM
 

Exercícios para as mãos do instrumentista

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 Amplificadores queimados e guitarras com braços danificados são (apesar de causarem pesadelos na maioria dos mortais) situações que podem ser facilmente remediadas. Ao passo que o veículo máximo de sua expressão (suas mãos) pode sofrer danos causados por exageros e mau uso, o que lhe trará "pesadelos" ainda maiores.

 Os tendões e ligamentos das mãos que são submetidos a movimentos regulares e contínuos podem sofrer problemas denominados como Síndromes de Movimentos Repetitivos. Na realidade, tais problemas são causados por uma somatória de fatores: esforço contínuo, num mesmo movimento, má postura, tensão nervosa, entre outros.

 O ato de estudar diariamente seu instrumento exige também uma postura e preparação corretas, tanto no intuito de obter melhor desempenho como também pensando em prevenir os problemas acima citados. Para tal, leve em conta a regulagem de sua guitarra no que diz respeito à ação (altura) das cordas, pois estas, estando mais próximas da escala, demandam menos pressão dos dedos (embora percam bastante a sustentação do som). Além disso, pense em pequenos exercícios que irão ativar sua circulação sangüínea e “pré aquecer” seus músculos e tendões:

  Estenda seu braço direito como se os seus dedos estivessem sendo empurrados contra uma parede. Então, puxe os dedos com sua mão esquerda gentilmente para trás. Pare ao sentir seus tendões forçados. Depois repita o processo com sua mão e braço virados ao contrário. Você deve fazer isso por no mínimo de 20 a 30 segundos, 3 vezes em cada forma.

 Exercícios extensores de pulso - estenda seus braços de uma forma reta na sua frente com os cotovelos firmemente presos. Aponte seus dedos para baixo e puxe-os em sua direção. Faça o movimento contrário (para cima). Não use a sua outra mão como auxílio.

 Temos também um exercício específico para os dedos que é realizado da seguinte maneira: Mantenha seus dedos esticados de modo que eles apontem para cima. Puxe-os para baixo contra a palma de sua mão e enrole-os fechando o pulso. Então, desenrole os dedos até que eles apontem para cima, voltando à posição inicial. Repita o processo várias vezes.

 Faça movimentos de abrir e fechar suas mãos repetidas vezes para ativar a circulação.
 Movimentos rotatórios com os punhos fechados também são ótimos como aquecimento.
Além desses pequenos cuidados, não se esqueça das outras partes do seu corpo envolvidas no processo de tocar, como sua própria coluna. Conscientize-se, tenha cuidado e bons estudos!

As escalas essenciais

 

A Escala Maior

  A Escala Maior é a mais importante de todas, pois a partir dela, obtemos todas as outras escalas. A fórmula para obtermos essa escala é:

Tônica - 2ª - 3ª - 4ª - 5ª - 6ª - 7ª - Oitava

Os intervalos são:

Tônica --1 tom--> 2ª --1 tom--> 3ª --1/2 tom--> 4ª --1 tom--> 5ª --1 tom--> 6ª --1 tom--> 7ª --1/2 tom--> 8ª

Exemplos:

1 - se a tônica for C (Dó), temos: C D E F G A B C (Escala Maior de Dó).

2 - se a tônica for A (Lá), temos: A B C# D E F# G# A (Escala Maior de Lá).

Aplicando na guitarra:

1- Escala Maior de Dó:

e-----------------------------------------
B-----------------------------------------
G-----------2-4-5-------------------------
D-----2-3-5-------------------------------
A-3-5-------------------------------------
E------------------8-10-12-13-15-17-19-20-
1 3 1 2 4 1 2 4 1 2 4 1 2 4 1 2

ou

2- Escala Maior de Lá:

e-----------------
B-----------------
G-----------------
D-------------6-7-
A-------5-7-9-----
E-5-7-9-----------
1 2 4 1 2 4 1 2


  Estes são apenas alguns exemplos de possibilidade de patterns (seqüências prontas) para a Escala Maior. Note que você pode aplicá-la em qualquer lugar do braço, colocando a tônica em posições diferentes (ex: C no 8º traste da E grave ou 1º traste da B).

  É importante não ficar viciado em padrões "sobe-e-desce" da escala, pois isso limita sua criatividade na hora de escrever os licks. Tente improvisar sobre a escala de diferentes formas. Esta escala soa bem sobre os acordes maiores e tem uma sonoridade "alegre". É muito utilizada em rock, country, jazz e fusion.

A Escala Menor

  A Escala Menor é a Escala Maior com bemóis na 3ª, 6ª e 7ª. Logo, a sua fórmula é:

Tônica - 2ª - 3ª b - 4ª - 5ª - 6ª b - 7ª b - Oitava
Os intervalos são:

Tônica --1 tom--> 2ª --1/2 tom--> 3ª b --1 tom--> 4ª --1 tom--> 5ª --1/2 tom--> 6ª b --1 tom--> 7ª b --1 tom--> Oitava

Exemplo:

Escala Menor de Fá: F G Ab Bb C Db Eb F

Aplicando na Guitarra: Fá Menor 

e--------------------
B--------------------
G-------------6-8-10-
D------6-8-10--------
A-8-10---------------
E--------------------
1 3 1 2 4 1 2 4

  Novamente (aliás, sempre), você pode criar quantos patterns quiser sobre a escala: basta tocar em lugares diferentes do braço. Quanto a sonoridade, essa escala soa mais melancólica, é muito utilizada nos mais diferentes estilos (pop, blues, rock, fusion, country e heavy metal) e é tocada sobre acordes menores.

  Uma nota importante a se fazer é o fato de toda Escala Maior ter uma relativa Menor e vice-versa. Para descobrir qual é a relativa Menor, observe a 6ª nota da Escala Maior (ex: relativa menor de C é A); para a relativa Maior, veja a 3ª da Escala Menor (ex: relativa maior de D é F).

Escala Pentatônica Menor

 Junto com a Pentatônica Maior, é a escala mais simples que você pode aprender. São apenas cinco notas . mas que soam muito bem e, pelo que me consta, é a escala mais utilizada em toda a história da guitarra elétrica. Alguns mestres nessa escala: Stevie Ray Vaughan, Eric Clapton, Jimmy Page e, claro, B.B. King e Jimi Hendrix.

 É uma escala fácil de se tocar porque, como o número de notas é menor, a margem de erro no improviso também é menor. A fórmula é:


Tônica - 3ª b - 4ª - 5ª - 7ª b – Oitava

Exemplo: Penta Menor de E 

e------------------------------------
B----------12-15b17--b17r15-12-------
G----12-14---------------------14----
D-14------------------------------14-
A------------------------------------
E------------------------------------
3 1 3 1 2 2 1 2 2


  A escala é aplicável em quase todos os estilos musicais e soa bem sobre acordes Menores, Menores com 7ª ou com 7ª Dominante


Escala De Blues

  Como o próprio nome já diz, é muito usada em blues. Trata-se de uma Pentatônica Menor com uma 5ª Menor incluída. Logo:

Tônica - 3ª b - 4ª - 5ª b - 5ª - 7ª b – Oitava

Exemplo -- Blues em E: E G A Bb B -D E

Na guitarra, temos, em E:

e-17-15----------------------------------
B-------17-15----------------------------
G-------------16-15-14-12-14b16-14-12----
D-------------------------------------14-
A----------------------------------------
E----------------------------------------

  Tocamos essa escala sobre acordes Menores, Menores com 7ª, Menores com 9ª, 7ª Dominante e 9ª Dominante.

Escala Pentatônica Maior

  Essa escala é muito usada em country devido a sua sonoridade característica. Para obtê-la, utilizamos a mesma fórmula de construção do acorde Maj6/9:

Tônica - 3ª - 5ª - 6ª - 9ª - Oitava ou, se você preferir (é a mesma coisa): Tônica - 2ª - 3ª - 5ª - 6ª - Oitava

  Exemplo -- Penta Maior de F: F G A C D F

Aplicando na guitarra, em F:

e----------------------------
B----------------------------
G----------------------------
D---------8-10b12-12---------
A-8-10-12------------12-10-8-
E----------------------------
1 2 4 1 2 4 4 2 1

  É tocada sobre os acordes Maiores, Maiores com 7ª e com 7ª Dominante

Escala Menor Harmônica

  É uma escala derivada da Escala Menor Natural. Apenas adicione um sustenido na 7ª:

Tônica - 2ª - 3ª b - 4ª - 5ª - 6ª b - 7ª - Oitava

Exemplo -- Menor Harmônica em A: A B C D E F G# A

Aplicando no braço:

e---------------------
B---------------------
G---------------------
D-----------------6-7-
A-------5-7-8-7-8-----
E-5-7-8---------------
1 2 4 1 2 4 2 4 1 2

  Sua sonoridade é bem próxima a da Escala Menor Natural. Cai muito bem em solos rápidos estilo Yngwie Malmsteen (ouça esse cara tocar se você não o conhece ainda!).


Escala Melódica Menor

  Esta escala é muito diferente das outras até agora. Ela se caracteriza por ter duas configurações diferentes, uma quando ascendendo e outra quando descendendo. Quando ascendendo, temos uma Escala Menor Natural com suas 6ª e 7ª sustenidas (assim, apenas a 3ª bemol a diferencia da Escala Maior).

  Já descendendo, tocamos a Escala Menor Natural, sem nenhuma alteração:

Ascendendo: Tônica - 2ª - 3ª b - 4ª - 5ª - 6ª - 7ª - Oitava

Descendendo: Tônica - 2ª - 3ª b - 4ª - 5ª - 6ª b - 7ª b – Oitava

Exemplos:

Ascendendo em Melódica Menor de A: A B C D E F# G# A

Descendendo em Melódica Menor de A: A B C D E F G A

Na guitarra, em A:

e---------------------------
B---------------------------
G---------------------------
D-------------6-------------
A-------5-7-9---8-7-5-------
E-5-7-8---------------8-7-5-
1 2 4 1 2 4 1 4 2 1 4 2 1

   Treine bem essa escala, pois é um pouco complicada de pegar o jeito no começo. Depois, quando tiver prática, ela é muito legal para solos rápidos, tipo Speed Metal.


Os ritmos dedilhados básicos

 

  Com certeza, você já viu, ou até mesmo já tocou com palheta em um violão, ou o contrário dedilhou em uma guitarra. Pela semelhança de afinação, acordes, técnicas, etc, entre esses dois instrumentos, é muito comum à troca de idéias desse dois universos. Talvez um pouco disso venha da lenda de que para aprender guitarra primeiro você tem que aprender violão, assim, muitos guitarristas acabam transpondo certos conceitos utilizados no violão para a guitarra.
 Mesmo que você não tenha sido iludido pela tal lenda, é essencial que você como guitarrista, saiba dedilhar. Muitas músicas clássicas foram concebidas através de um dedilhado, como, por exemplo, Stairway to Heaven, do Led Zeppelin e Nothing Else Matters, do Metallica (top dos dedilhados), assim como outras que usam os dedos não para dedilhar, mas sim para criar uma levada diferente, para isso podemos citar More Than Words do Extreme ou então qualquer tema de Bossa Nova, MPB, etc.
  A base de todo dedilhado é o desenvolvimento de independência de movimentos entre o polegar e os demais dedos da mão direita. Existem vários tipos avançados de dedilhados, mas aqui irei explicar apenas um dos mais simples e mais usados, que consiste em tocar os bordões, as cordas E, A e D com o polegar, e cada um dos dedos restantes, (com exceção do dedo mínimo, que é raramente usado) tocar uma corda, o indicador toca a 3ª corda (G), o médio a 2ª corda (B) e o anular a 1ª corda (E).
 Dependendo da situação, se houver necessidade o indicador pode a tocar a 4ª corda (D), o médio a 3ª corda (G), o anular a 2ª corda (B).
A posição da mão deve ser sempre confortável, sendo uma das mais indicadas à mão em posição de concha, deixando os dedos apoiados sobres às cordas de maneira que os dedos não entrem muito entre elas.
  Assim como a mão esquerda, os dedos da mão direita também recebem siglas:

Polegar = P
Indicador = I
Médio = M
Anular = A


  Essa nomenclatura nos ajuda a escrever um dedilhado, por exemplo:

P
I
M
A
M
I

  Ele indica que devemos tocar o polegar, depois o indicador, o médio, o anular, o médio e o indicador. E como se fosse uma batida, fecha-se um ciclo, mudando para outro acorde ou repetindo o anterior. 

 Quando por exemplo, vermos duas ou mais letras juntas, devemos tocar as cordas respectivamente de cada dedo simultaneamente. 

P
I - M - A
P
I
M - A
I


  Abaixo nós teremos alguns exercícios utilizando alguns dedilhados bem básicos.  Simbolizei a nota que o polegar deve tocar com um circulo negro e as 3 cordas para os dedos restantes com um semicírculo.


Exemplo 01


 Exemplo 02


Exemplo 03 



Dicas sobre improvisação

 

  Vamos tratar de um assunto muito legal para qualquer músico ou aspirante: a improvisação.

  O estilo mais aberto à improvisadores é sem dúvida o Jazz, pois além de dar espaço, a cada música a sua construção toda engloba muitos acordes e escalas diferentes.

  Já o Rock limita o uso dos mesmos. Há composições onde só uma escala (pentatônica) está em uso. Apesar de que  na maioria das vezes a guitarra é usada para músicas deste gênero. Músicos eruditos geralmente reclamam de não saberem improvisar. Isso é porque a partitura lhes gerou dependência e só tocam o que leem na frente. Pensando nisso, elaboramos algumas dicas importantes para fazer uma improvisação.

Aqui vão algumas dicas essenciais para você chegar lá:

·        Em seu instrumento não se limite a tocar sua frase musical sempre começando do grave para o agudo, use linhas melódicas que combinem movimento descendente e ascendente.

·        Não se restrinja ao registro médio ou à região mais confortável de seu instrumento, explore-o totalmente.

·        Não fique caçando notas. Memorize a escala a ser usada por toda a extensão do seu instrumento até tocá-la com naturalidade deixando sua mente livre para o desenvolvimento melódico.

·        Varie a dinâmica. Tem momentos para tocar mais fraco, mais forte, mais suave ou agressivo. Não toque sempre do mesmo jeito.

·        Use uma variedade de articulações (ligaduras, bends, etc). Não toque sempre "stacatto".

·        Concentre-se em ouvir mentalmente a nota antes de tocá-la. Isso requer antecipação e controle constante. Esta é a parte mais difícil, requer muito estudo, paciência e total controle do instrumento para que aquilo que você cantou na mente flua pela suas mãos.

·        Procure controlar tensão e resolução. Seu solo deve ser como uma história com começo e fim, deve ter um senso de direção.



Mantendo o violão em condições perfeitas

 

  hoje iremos ver algumas dicas e técnicas para manter o violão sempre em perfeitas condições. Você sabia, que certos costumes ajudam a preservar o seu violão e deixá-lo sempre em bom estado para uso? Você sabia também, que manter o violão afinado, além de ser obrigatório para o estudo (e bom para os ouvidos), mantém a estabilidade do mesmo? Seu violão pode durar anos e mais anos com muita qualidade só por causa disso!
   Por acaso você está se perguntando, o que a ver a afinação do meu violão, com o estado de conservação dele? E eu respondo: Tem tudo a ver, pois as cordas, quando fazem muita pressão sobre o braço do violão, aos poucos vão tirando-o de sua posição original, ou seja, a tensão das cordas pode literalmente entortar o braço de seu violão. Esse fenômeno é conhecido como “empenar”.
  Fora essa dica, é fundamental você deixar sempre um pedaço de pano (serve uma camiseta velha de algodão) ao lado do seu instrumento, pois é sempre bom limpar as cordas durante um treino e outro. (todos os dias depois que você utilizar o seu violão, procure passar um pano nas cordas).
  Mesmo que você não perceba a marca de suor nas cordas, passar um paninho nelas garante uma durabilidade muito maior, pois existem outros fatores que desgastam as cordas do seu violão, um deles pode ser a umidade.
  Caso você tenha problemas de transpiração excessiva, esse processo deve ser feito várias vezes durante o estudo, alguns minutos de suor excessivo sobre o seu violão, podem causar danos no verniz e nas cordas, oxidação prematura.
  Procure também sempre limpar bem as mãos antes de tocar, gordura, oleosidade e até mesmo pedacinhos de chocolate, consumido durante o almoço, podem se transformar em uma grande sujeira e, desta forma, alterar o som e a higiene do violão. Agora que você já tem uma noção melhor de como cuidar bem do seu violão, deixe-me falar sobre outros fatores que prejudicam e muito a vida útil do seu companheiro!

Temperatura e umidade

  A madeira, por ser um material orgânico, tende a trabalhar de acordo com as variações de temperatura e umidade. Já que este último entrave não pode ser controlado, é preciso ficar atento a possíveis rachaduras que podem surgir por causa dessas mudanças. Isso é comum em violões construídos com jacarandá da Bahia, pois é um material com estabilidade relativa, apesar de possuir excelente sonoridade.
  Além disso, é necessário redobrar a atenção com as altas temperaturas. Elas podem trincar tampos e rachar laterais e fundos, além de empenar o braço do violão.

Transporte

  Esta tarefa parece muito simples. Mas, se não for feita de maneira adequada, pode acarretar muitos problemas. O transporte mal executado, com batidas e chacoalhadas, danifica o instrumento. Por isso, se o proprietário não possuir nenhum bag (capa) ou case, a melhor maneira de carregá-lo é junto ao corpo. Assim, o violão fica em uma posição mais segura.

  Concluindo

  Memorizar todas as dicas desta aula não é uma tarefa difícil, sendo assim, você sempre deve ter consciência e responsabilidade que o investimento feito ao comprar o violão, não deve ser perdido com o passar do tempo.
  O cuidado com o próprio instrumento, além de garantir que ele esteja sempre em boas condições de uso, mantendo a integridade física, a performance e afinação, garantirá maior durabilidade. Há diversos músicos que mantêm, em ótimo estado, instrumentos da década de 70, 60 e até mesmo 50.

Fonte: Guitar Classroom 


quinta-feira, 29 de julho de 2021

Como montar acordes com pestana


 É denominada pestana o artifício de prender duas ou mais notas com o mesmo dedo. Sua vantagem é que os acordes passam a ser móveis, a mesma posição pode ser tocada em diferentes casas pelo braço do instrumento, fornecendo-lhe 12 acordes diferentes nas 12 primeiras casas. Existem quatro posições básicas de pestana, derivadas dos acordes de E, A, C e G, sendo que as de E e A , são as mais fáceis de adaptar para acordes menores, e com sétima.

Exemplo – Posição de E

 O primeiro passo para tocarmos um acorde com pestana é trocar a posição dos dedos, rearranjado-os de acordo com a figura 1. Montando essa mesma posição uma casa acima e prendendo as cordas soltas com a pestana feita pelo dedo indicador temos o acorde de F. figura 2


  Sempre toque corda por corda para ouvir a sonoridade extraída. Se alguma corda estiver “abafada” tente apertar um pouco mais, ou posicionar melhor o dedo polegar atrás do braço. O processo para obter acordes com pestana derivados de outras posições é o mesmo, valendo também para os menores e com sétima. Abaixo vocês poderão conferir alguns padrões de acordes usados nos 4 formatos. Maiores, menores e maiores com sétima nos formatos de E e A.E maiores e maiores com sétima em C e G, devido a digitação do acorde menor ser mais “encrenca” nesses formatos. Reparem que o acorde de Db7 no formato de C, não faz uso de pestana, porém é um acorde móvel se abafarmos a primeira corda (E) da guitarra. Enquanto não temos um conhecimento intervalar, os acordes receberão o nome sempre através da nota mais grave.


Formato E

Formato A

Formato C e G