quinta-feira, 29 de julho de 2021

Usar cordas de aço ou de nylon no violão?

 

 Se você ainda está iniciando, recomenda-se o uso de um violão que utilize cordas de nylon. Isso porque é um material, um pouco mais “suave” que o aço, o que reflete também em seus timbres, deixando o instrumento mais aveludado. O nylon estimula o desenvolvimento das técnicas de dedilhar, pois “cansa“ menos a mão, e costuma ser utilizado por músicos que tocam choro, MPB, erudito ou qualquer estilo que peça uma sonoridade menos estridente.

 Já as cordas de aço são recomendadas para aqueles que querem tocar estilos mais intensos, como rock, sertanejo e funk. Por serem mais grossas, normalmente são tocadas com palhetas, o que não impede que um violonista dedilhe, basta estar mais calejado. A manutenção dessas cordas costuma ser mais constante que as de nylon, também, por isso, dependendo do uso, elas devem ser trocadas mensalmente.

  Uma regra é fundamental para todos os tipos de violão: se você comprou um instrumento que use cordas de nylon, APENAS utilize esse tipo de corda. Cordas de aço estragariam facilmente o violão, por criarem uma tensão maior, empenando o braço do  violão.


Dicas para o estudo do violão

 

  Procure sempre um lugar calmo e quieto para estudar, e não use nenhum tipo de efeito em seu violão, durante seus aprendizados iniciais, pois, os efeitos podem mascarar seus erros.

  Execute tudo bem devagar até que você decore as digitações, depois, vá aumentando a velocidade gradativamente até o seu limite. Se possível, utilize um metrônomo durante o estudo. Quando você errar, não continue do ponto onde parou, recomece o exercício desde o inicio sempre, isto garante que você supere o erro e fixe melhor todo o movimento. Nunca desanime, lembre-se, ninguém nasceu sabendo. 

Como colocar cordas de nylon no violão

 

  Fabricantes de violões e guitarras, muitas vezes aconselham que cordas novas sejam colocadas uma por vez no instrumento. A ideia é que retirar todas as cordas velhas de uma só vez reduz a tensão no braço do instrumento, podendo distorcê-lo.  Na realidade, isso é pouco provável. Talvez o mais importante seja soltar as cordas por igual, de forma que a tensão seja reduzida equilibradamente.
   Ás vezes, as cordas arrebentam ao serem instaladas, e o chicotear das pontas soltas pode ser perigoso. Por isso, deve-se manter o rosto afastado das cordas ao afiná-las, principalmente com cordas de aço.
   As cordas jamais devem ser afinadas mais de um tom acima do diapasão. Isso não apenas aumentaria a probabilidade de quebras, como também provocaria uma grande tensão no braço, que poderia se distorcer. Ao colocar as cordas no violão e na guitarra, é comum que ao se afinar a última, a primeira já tenha descido de tom. Cordas novas sempre levam alguns dias para se estabilizar, então permanecem aproximadamente afinadas.


COMO TROCAR AS CORDAS

Na tarraxa

 O método mais seguro para prender a corda no pino é deixar a sobra da corda ficar embaixo da parte que está sendo enrolada no pino. Isso é mais crítico nas cordas lisas.



 Instalação das cordas de nylon

  Cordas de nylon não têm bolinhas em suas extremidades. Assim são fixadas ao cavalete simplesmente com uma laçada. Os bordões, revestidos, geralmente apresentam uma parte aberta numa das extremidades. Essa extremidade é a que deve ser fixada ao cavalete. Existem vários métodos de fazer a laçada, mas em qualquer caso deve sobrar apenas uma ponta muito pequena da corda, no cavalete. Se a ponta for muito longa, poderá vibrar com o tampo.  Observe na figura abaixo, a maneira correta de prender as cordas de nylon no cavalete.




Detalhes da construção do violão

 


   Os violões são a ferramenta perfeita para performances de composições e improvisos e os melhores exemplos têm uma ressonância e uma complexidade sonora que podem ser alcançadas por poucos instrumentos. Enquanto a maioria dos violões é feita em fábricas, há luthiers (fabricante de violões) em quase todos os países. Se você tiver a chance de experimentar um violão feito à mão, perceberá que ele tem uma riqueza extra de timbre do som que você não encontrará em muitos violões produzidos em fábrica. A atenção dada aos detalhes destes instrumentos tem um preço, mas, se você decidir investir em um, ele irá lhe servir satisfatoriamente para a vida toda. 


    Quando um violão é dedilhado, a vibração das cordas é transmitida da ponte (cavalete) ao tampo. A superfície ampla e flexível do tampo vibra junto com as cordas e faz o ar ao redor do violão movimentar-se, gerando o som. As outras partes do violão com caixa de ressonância também ajudam a projetar o som. Por este motivo, um violão tem mais volume do que uma guitarra desconectada (que tem corpo sólido e requer amplificação).


Construção

    O corpo do violão é essencialmente uma caixa oca. A parte de cima, ou o tampo, é feita de madeira forte e leve, normalmente é usada a Sitka Spruce para os violões de cordas de aço. Sua função é ressoar livremente e gerar som.

  A parte de trás do violão e suas laterais curvas têm uma função diferente: em vez de serem leves e flexíveis, elas precisam proporcionar estrutura firme e projetar o som para o ouvinte. Por estes motivos, elas normalmente são feitas de madeira forte e densa, como jacarandá ou mogno. O braço do violão geralmente é preso ao corpo com um encaixe colado, apesar de alguns fabricantes preferirem um design aparafusado. Os braços de quase todos os violões modernos contêm uma haste fina, ajustável, de metal, conhecida como tirante. É usado para produzir uma forma ligeiramente curvada no braço que facilita o tocar.

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Como tocar com palheta

 

Mão Direita

  O jeito de tocar é muito particular, poderíamos citar vários guitarristas espetaculares que utilizam formas diferentes e desenvolveram técnicas diferentes para suas mãos direitas. Comece utilizando o jeito que lhe parece melhor e depois descubra enfim o seu estilo. Para começarmos, vamos utilizar a palheta. Segure a palheta entre a polpa do polegar e o lado da junta da primeira falange do dedo indicador. A ponta da palheta deve ficar a um ângulo de mais ou menos 90º em relação às cordas.  Os dedos devem "agarrar" a palheta de modo firme, mas relaxado. Se os dedos ficarem muito rígidos será difícil movê-los rapidamente, mas, se não agarrá-la com suficiente firmeza, você poderá deixar cair à palheta ou fazer com que ela se mexa enquanto toca.



Exercícios para Mão Direita

  Tente fazer os seguintes exercícios:

• Palhete de cima a baixo todas as cordas, tocando com a palheta só pra baixo.
• Palhete de cima a baixo todas as cordas, tocando com a palheta só para cima.
• Palhete de cima a baixo todas as cordas, tocando com a palheta uma vez para baixo uma vez para cima, se preferir você pode tocar duas vezes por corda.

Exercícios para ganhar habilidade e velocidade

 

  Uma coisa que separa os bons guitarristas dos péssimos e ter boa habilidade nos dedos e sons limpos.É importante para o guitarrista iniciante ou intermediário praticar técnicas que irão aumentar a habilidade dos dedos.Abaixo estão algumas técnicas que irão fazer melhorar a habilidade e velocidade dos dedos.
  Abaixo está um exercício básico para treino. Ele pode ser um pouquinho entediante.Mas, assegure-se de tocar as notas limpas e no tempo.Comece estudando vagarosamente. O objetivo é dar força na digitação,e você tem que começar devagar para conseguir isto. Aumente a velocidade aos poucos até você conseguir tocar em uma velocidade razoável. Toque descendo e subindo no braço da guitarra. 

||---------------------------------------------------------------1-2-3-4-|
||-----------------------------------------------------1-2-3-4-----------|
||------------------------------------------1-2-3-4----------------------|
||----------------------------1-2-3-4------------------------------------|
||--------------1-2-3-4--------------------------------------------------|
||-1-2-3-4---------------------------------------------------------------|

  O próximo exercício é similar, somente tem um desenho diferente.  Assegure-se de usar os 4 dedos e que os sons extraídos sejam limpos.

||-1-4-2-3----------------------------------------------------------------|
||------------1-4-2-3-----------------------------------------------------|
||-------------------------1-4-2-3----------------------------------------|
||-------------------------------------1-4-2-3----------------------------|
||---------------------------------------------------1-4-2-3--------------|
||----------------------------------------------------------------1-4-2-3-|

 Abaixo está um riff simples para praticar sempre, subindo e descendo na escala da guitarra. 

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||----------6-7-9-7-6-----------6-7-9-7-6----------------|
||---7-9------------------9-7-9--------------------------|
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  A partir do momento que você ganhar habilidade nos dedos, você estará preparado para começar a estudar Escalas e Modos. Abaixo um modo simples.

||--------------------------------------------------12-13-15---|
||-------------------------------------12-13-15----------------|
||----------------------------12-13----------------------------|
||--------------12-14-15---------------------------------------|
||-12-14-15----------------------------------------------------|
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  Agora vamos brincar um pouco. Perceba o desenho usado. Você pode usá-lo em todas as escalas e modos. Isto funciona para ganhar velocidade e habilidade nos dedos.

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||-------------12----------12-14-----12-14-15--12-14-15--------|
||-12-14-15----14-15---------15--------------------------------|
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||------------------------------------------------------------------|
||------------------------------------12----------12-13-------------|
||--12---------12-14-----12-14----12-14----------14-----------------|
||-------14-15-------15---------------------------------------------|
||------------------------------------------------------------------|
||------------------------------------------------------------------|

||------------------------------12----------12-13-----12-13-15--|
||-12-13-15--12-13-15------13-15----------15--------------------|
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||--------------------------------------------------------------|
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  Você também pode tocar de trás para frente.É bom tocar essa sequência como aquecimento dos dedos. Assegure-se de fazer um aquecimento antes de tocar uma longa "jam session". Faça o aquecimento com os exercícios acima, ou praticando escalas.

  Estes exercícios podem trazer grandes benefícios se os mesmos forem praticados corretamente.

Como são feitos os acordes simples

 

   Acorde é o conjunto de 3 notas, tocadas ao mesmo tempo ou dedilhadas. Os acordes simples de três notas são chamados tríades. Cada acorde fornece duas informações musicais importantes. A primeira informação é o tom, dado pela nota principal do acorde, identificado no dedilhado pelo “polegar no baixo”. É com base nela que o acorde é constituído. Em um acorde, essa nota é chamada tônica ou nota fundamental. A segunda informação é a harmonia, ou seja, o efeito produzido pela relação das outras notas do acorde com a tônica. É o próprio som do acorde, determinado pelos intervalos entre a tônica e as demais notas. Os acordes de 3 notas são classificados em:

- Perfeito Maior  = I, IIIM, VJ ( 1º grau, 3º grau maior, 5º justa 

Perfeito Menor = I, IIIm, VJ( 1º grau, 3º grau menor, 5º justa


Como ler tablaturas

 

  A tablatura é uma forma alternativa de ler e escrever música muito usada em instrumentos de traste, como por exemplo, guitarra, violão, contra-baixo, etc. Ela é representa por linhas onde cada linha representa uma corda do instrumento. No caso de uma guitarra com seis cordas, teremos seis linhas cada um representando uma corda, sendo que a linha superior é a 1ª corda “Mizinha” e a linha inferior a 6ª corda “Mizão”.

  Ao contrário da partitura, que nos dá toda as informações necessárias para tocarmos uma música, a tablatura só nos mostra a casa onde a nota deve ser tocada. Para trabalharmos com esse tipo de notação, devemos conhecer a música para saber a estrutura rítmica e duração de cada nota.


  Para resolver essas limitações, é comum encontrarmos tablaturas que nos dão vários elementos da notação musical padrão. Como ritmo, Formula de Compasso, etc. Um bom exemplo que utiliza essa linguagem de tablatura alternativa está na imagem abaixo retirada do programa Guitar Pro.

   
  O ideal é unir a facilidade de leitura da tablatura com todo o resto que é utilizado na notação padrão. 

Smoke on the Water - Deep Purple

              

  Nessa escrita temos na parte superior: a partitura, nos dando ritmo, formula de compasso, altura da nota, tonalidade da peça, etc e na parte inferior: a tablatura nos informando exatamente a casa onde devemos tocar a nota dada na partitura.

Acordes com pestana

 

   Acordes com pestana são formas móveis, não contém cordas soltas, e podem ser tocados em qualquer lugar no braço do instrumento. Eles também são mais difíceis de tocar, pois o dedo indicador aplica uma pressão constante sobre cinco ou seis cordas. No entanto, uma vez que você domine essas posições, vai se sentir um guitarrista ou violonista profissional, e acordes como Bb e F# não vão mais derrotar você.
 Acordes com pestana são geralmente mais fáceis de executar mais acima no braço; pratique-os onde seus dedos se sentirem mais confortáveis no início (a quinta casa é um bom ponto para começar). Por fim, não desanime se esses acordes não funcionarem imediatamente. Todo mundo acha essas posições complicadas, mas vai ser difícil conseguir que todas as cordas soem limpas e corretas antes que você adquira força nos dedos de sua mão esquerda.


DICA

 Praticar com freqüência em períodos curtos é a melhor maneira de construir a sua técnica. Então, enquanto você estiver assistindo TV, você pode praticar alguns acordes com pestana durante os intervalos comerciais, por exemplo.

A formação dos acordes

 

  A música tocada no violão e na guitarra é amplamente baseada em acordes e progressões de acordes. Enquanto existem muitos acordes diferentes, alguns com nomes extremamente exóticos, a definição exata de acorde é simples: são três ou mais notas diferentes tocadas juntas. Mas, você às vezes irá encontrar “acordes” reduzidos, em que uma das três notas é omitida, essas combinações de duas notas podem manter a maior parte das características do acorde.
  Os acordes são derivados das escalas utilizando o princípio de “amontoar as terças”. Isso significa que o acorde é feito escolhendo a escala maior e selecionando quaisquer três notas alternadas daquela escala. Os acordes derivados de qualquer escala são chamados de campo harmônico: os acordes resultantes, que podem ser maiores (felizes) ou menores (melancólicos), irão parecer “certos” quando tocados juntos em progressão. 

Tipos de cordas

 

   Os músicos profissionais colocam um novo jogo de cordas antes de cada apresentação ou gravação para garantir que o som fique o mais elaborado claro e também para reduzir o risco de quebras durante a música. Enquanto músicos amadores não precisam trocar as cordas com tanta freqüência, colocar um jogo novo de vez quem quando vai manter o som do seu violão ou sua guitarra no seu melhor.


Tipos de cordas

   Diferentes tipos de violões e guitarras exigem diferentes tipos de cordas. Os violões clássicos e de flamenco têm cordas de nylon e delas vêm parte do seu som suave e percussivo. As cordas agudas são feitas de nylon puro, enquanto as cordas graves são cobertas com uma camada de prata em volta de um núcleo de nylon.
   Outros violões precisam de cordas de aço, que oferecem um som mais radiante e mais sustentado que as cordas de nylon. Essas guitarras acústicas usam uma mistura de cordas de aço inoxidável (para os agudos) e cordas de aço com bronze (para graves).
   As guitarras elétricas devem ser equipadas com cordas de aço para que seus captadores magnéticos funcionem.  As cordas para as guitarras elétricas costumam ser de calibre mais leve que aquelas para violões e podem ser feitas de aço puro ou aço coberto com uma camada de níquel: o revestimento aumenta a durabilidade ás custas de algum som agudo.      Você também pode encontrar cordas mais com rolamento suave, elas produzem menos ruídos, ás custas de uma resposta um pouco abafada nos agudos. Por isso, elas são apropriadas  principalmente para trabalho em estúdio e estilos de jazz. Todas as cordas de violão e guitarra, exceto aquelas para violão clássico e para guitarras de ponte flutuante, apresentam uma ponta redonda que permite fixar com segurança a extremidade de cada corda ao instrumento. 

terça-feira, 27 de julho de 2021

Escalas e modos gregos

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Introdução

  Para completo entendimento desse assunto é necessário que os desenhos dos Modos Gregos e Pentatônicas, estejam bem decorados, por isso, treine bastante as escalas até que estejam perfeitamente memorizadas. Nessa seção iremos abordar sobre vários assuntos relacionados às escalas, tentarei descomplicar o estudo, você aprenderá a entender as escalas e aplica-las baseando-se no campo harmônico. Darei varias dicas importantes, assim como explicações esclarecedoras, mas vale salientar que é muito importante a completa memorização dos desenhos, pois agora estamos entrando em um estudo mais avançado.

Explicação

  É muito importante antes de nos aprofundarmos no assunto, esclarecermos certos pontos relacionados às escalas. Os Modos Gregos são compostos de 5 desenhos, mas na verdade são 7 escalas, pois Lócrio /Jônio e Frígio /Lídio na verdade são 2 escalas "embutidas" em 1 desenho.

  As escalas estão escritas no que eu chamo de posição natural, onde você estará tocando somente notas naturais, ou seja, sem “Sustenidos’ e “Bemóis”, essa vai ser nossa área de estudo”. Cada escala corresponde a uma nota tônica, vamos a elas:

MIXOLÍDIO: G
EÓLIA: A
LÓCRIO: B
JÔNIO: C
DÓRICO: D
FRÍGIO: E
LÍDIO: F

  Veja porquê Lócrio / Jônio e Frígio/Lídio são formados por um desenho mas na verdade são, na teoria, escalas diferentes, Lócrio /Jônio são correspondentes as escalas de B / C, notas que você anda ½ tom, assim como o Frígio / Lídio correspondem a E / F notas que também andam ½ tom. Agora vamos descomplicar o pensamento em relação as escalas! Todos os modos são formados pelas mesmas notas, sendo, por exemplo, a escala Mixolídio formada pelas notas:

G/A/B/C/D/E/F/G/

  E a Eólia formada pelas notas:

A/B/C/D/E/F/G/A

  E assim por diante, as únicas coisas que mudam de uma escala para outra são: o desenho, e a nota de saída da escala, sendo o desenvolvimento dela igual em todas as outras escalas. Se todas as escalas têm as mesmas notas, elas seriam iguais então? Na teoria não, mas na pratica sim! Todas elas têm a mesma importância, em um solo todas elas podem ser encaixadas perfeitamente, porque como vimos, em matéria de notas, não há diferença entre elas.

 É muito importante deixar isso bem claro, porque muitos alunos tinham uma visão burocrática da escala, por exemplo, sobre escala maior e escala menor. Na verdade, na pratica não existe escala maior ou menor, ora todas as escalas são iguais, porque haveria de existir escala maior ou menor, o quê na verdade seria correto dizer é que existe escala com desenho maior e desenho menor.
Note que todas os desenhos se encaixam entre si, a ideia seria; onde termina uma escala já é o começo da outra, então elas têm uma sequencia lógica, o que é claro, facilita o estudo de visualização. No assunto campo harmônico foi dito que escalas e acordes estão juntos, embutidos em uma coisa só, por exemplo, a escala Eólia começa em A; que acorde, maior ou menor casaria com a escala?

  A ou Am? Visualizando, você verá que é o Am porque não há "sustenidos" nesse acorde, portanto a Eólia têm um desenho menor, mas isso não quer dizer que é uma escala menor porque na Jônio por exemplo, se encaixa um acorde de C, então ela seria uma escala com desenho maior, mas na Eólia, assim como na Jônio, nós temos as mesmas notas, então não há diferença em nenhuma das duas, você poderá usar qualquer escala, em qualquer base, é claro com certos critérios que serão citados aqui. No campo harmônico os graus são relacionados às escalas sendo:

Primeiro grau: Jônio
Segundo grau: Dórico
Terceiro grau: Frígio
Quarto grau: Lídio
Quinto grau: Mixolidio
Sexto grau: Eólia
Sétimo grau: Lôcrio

  Para que você possa entender melhor o assunto explicado procure estudar mais sobre Campo Harmônico. Agora você tem que sempre pensar nas escalas como uma unidade, temos os desenhos, mas todo o bloco é importante. O que vai acontecer muito com escalas é a mudança de região, mas tudo é feito matematicamente. Temos o campo harmônico original, onde seria a área de estudo e onde você não encontrará sustenidos, mas veja por exemplo, o campo harmônico de G.

  G é claro está no primeiro grau que é da escala Jônio, então faça a escala Jônio sair da nota G na 6ª corda, e pronto você fez a transposição correta! E as outras escalas vão andar proporcionalmente. No campo já estarão escritas as posições, mas você pode fazer isso usando a lógica, onde termina uma, começa a outra e assim por diante! As escalas não mudam de ordem, elas mudam de região, tudo matematicamente. Sempre depois da Jônio virá a Dórico e depois da Dórico, Frígio e assim por diante! Por isso é muito importante decorar as escalas muito bem, para ter opções de vários desenhos. As trilhas, por exemplo, são nada mais nada menos que formas prontas de duas ou mais escalas juntas e são importantes para conhecer novas formas.

  As Pentatônicas são um resumo dos Modos Gregos, "Penta" significa 5, elas são as 5 tônicas dos Modos Gregos, e cada Modo Grego têm a sua Pentatônica correspondente, e só dar uma olhada nos desenhos, e para usá-las é a mesma coisa, elas acompanham os Modos. Existe um truque para solar em "Blues", que seria o seguinte: o "Blues" tem uma sonoridade muito característica, para seguir adiante temos que entender a sonoridade, o quê torna o "Blues" tão peculiar.

  O "Blues" basicamente é construído por acordes maiores, mais especificamente é só pegar os acordes do Primeiro/Quarto/Quinto graus, esses graus são todos maiores, e em qualquer campo harmônico tocando essa sequencia você terá uma "cadência Blues"!

  A particularidade do "Blues" vem de um efeito harmônico muito interessante, o "Blues" então é criado basicamente por acordes maiores, o quê caracteriza se um acorde é maior ou menor (consulte formação de acordes) seria o intervalo de terça, e temos a terça maior para acordes maiores e a terça menor para acordes menores, para ter um efeito "Blues", é tocado junto com o acorde maior a terça menor desse acorde, por exemplo, vamos pegar a tônica de um "Blues" em um campo harmônico natural, o de estudo, a tônica do "Blues" estaria no primeiro grau, C, o acorde de C (Dó maior) é formado pela terça maior que é a nota E, toque junto a nota Eb, que é a terça menor, pronto esse é o efeito "Blues"( Blue Note). Note que na Penta Blues, a nota a mais que ela tem é exatamente o Eb!!

  Mas ainda não é só isso, o que os guitarristas de "Blues" fazem é mais radical; por exemplo: um "Blues" no campo harmônico natural seria basicamente C/F/G, você de cara pode solar em, Modos gregos, Pentatônicas e Penta blues na posição original sem problemas, vai ficar bem legal.

  Mas para ter o efeito "Blues" realmente, pegue somente a Pentâtonica e a Penta blues e faça andarem 1 tom e ½ à frente da posição original! Agora sim você estará solando com a sonoridade "Blues"! Mas o quê foi feito na verdade?

  A ideia "Blues" é você tocar em cima de acordes maiores a terça menor da tônica do "Blues" certo? Agora vejamos, o tom do "Blues" natural é C, que escala faz parte desse tom? A escala Jônio, que é claro uma escala com desenho maior, andando todos os desenhos 1 tom e ½ a frente, que escala está agora em C? Seria a Eólia que é uma escala com desenho menor.Ou seja a ideia básica, que era tocar em cima de um acorde maior a terça menor, se estendeu para onde havia uma escala com desenho maior para agora uma com desenho menor,  não é demais?

  O quê é muito importante dizer é que quando você desloca as escalas 1 tom e ½ à frente, só use Pentas e Penta blues e esse efeito é só para "Blues", ou para músicas que usem o primeiro, quarto e quinto graus do campo harmônico. Então veja que linha de raciocínio simples que você pode seguir agora! Imagine um "Blues" em E. A tônica de um "Blues" é sempre um acorde do primeiro grau. ENTÃO ESTE SERIA O CAMPO HARMÔNICO DE E. Um Blues nessa tonalidade seria formado basicamente por, E/A/B, (primeiro grau/quarto e quinto) a tônica do "Blues" é sempre o acorde do primeiro grau.

  Você poderia usar a Jônio saindo de E, Modos gregos, Pentatônicas, e poderia também usar a Penta da Eólia em E, o que daria o efeito "Blues"! É o mesmo raciocínio para todos os campos. LEMBRANDO QUE, QUANDO VOCÊ PEGA A PENTA DA EÓLIA E ANDA 1 TOM E ½  A FRENTE, TODOS OS OUTROS DESENHOS ANDARAM PROPORCIONALMENTE. 

Conclusão

  Todos os desenhos de escalas são importantes. As escalas são formadas pelas mesmas notas, sendo a Jônio, Lídio e Mixolídio, desenhos "maiores" e, a Eólia, Dórico, Frígio, desenhos "menores". Lócrio desenho meio diminuto ou 5+. Efeito "Blues" é conseguido pelo deslocamento das Pentatônicas, Penta blues 1 tom e ½ a frente. Faça um estudo para decorar sequencias de acordes de diversos campos harmônicos, assim você poderá identificar mais rapidamente que campo está sendo usado por determinada musica.

O instrumento certo para o seu estilo musical

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  Compre o instrumento certo para o estilo de música que pretende tocar. Os tipos de guitarras e violões usados com mais frequência em cada gênero musical são:

Rock, pop, metal: guitarra elétrica.
Rock acústico: violão de cordas de aço.
Blues: guitarras semi-acústica e elétrica.
Country: guitarra, violão de cordas de aço.
Folk: violão com cordas de nylon ou aço.
Jazz: violão de cordas de aço e guitarra semi-acústica.
MPB e Bossa Nova: violão com cordas de nylon.

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Dicas para cuidar do seu instrumento musical

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  Nunca guarde seu instrumento com o braço encostado na parede você poderá empená-lo. Pode ocorrer com guitarras, violões e principalmente em baixos onde a tensão nas cordas é muito maior. O ideal e guardar dentro de suas respectivas caixas ou deitados.

  O tom de discar do seu telefone produz uma vibração de 440 MHz, que corresponde à nota . Portanto, na falta de um diapasão para afinar seu instrumento, utilize-se do telefone.

  Sempre que usar seu instrumento faça uma limpeza usando uma flanela bem lisa, retire a gordura do corpo e das cordas e recomendado usar produtos de limpeza e conservação que são próprios para as cordas principalmente as de aço. 

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Limpeza do instrumento

Existem à venda produtos específicos para limpeza de instrumentos, corpo, escalas, cordas, etc. Prefira usar o material recomendado pelo fabricante (que pode variar conforme o tipo de acabamento e material do instrumento). A maioria dos fabricantes recomenda cera de carnaúba e a mesma pode ser encontrada em boas lojas de música. Jamais use produtos abrasivos (como cera de carro) ou solventes. Na falta de material adequado use um pano seco ou levemente umedecido.

Importante

Nunca deixe cordas enferrujadas em sua guitarra a ferrugem pode atingir outras partes metálicas do instrumento como os captadores. 

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Manutenção do encordoamento
           
   Com o passar do tempo, as cordas do violão perdem um pouco da qualidade do som. É necessário trocá-las de acordo com um princípio simples: uma (corda velhapor uma (corda nova). Nunca retire todo o encordoamento do instrumento, isso fará a caixa acústica do violão sofrer com a falta de pressão antes exercida pelas cordas. Este fato é observado, quando são colocadas novas cordas. A afinação ira demorar mais do que o normal para se manter inalterada. O tempo útil de cada encordoamento vária de acordo com a qualidade da corda, uso, limpeza, clima favorável, alem de outros fatores. 

Tétrades - Acordes de 4 sons

 


 Definição de tétrades: são acordes de 4 sons ou uma extensão das tríades adicionadas de uma 7, podem ser tanto maiores como menores.

Assim temos: 

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Alguns desenhos de acordes tétrades

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   Acordes consonantes são acordes de fácil compreensão, que transmitem uma sensação de repouso e perfeita harmonia. Os acordes formados por tríades e tétrades são de posições bem fáceis de aprender no violão e na guitarra, portanto é muito importante praticar e memorizar esses acordes no instrumento.