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sexta-feira, 13 de maio de 2022

Tríades e Tétrades - Como montar os acordes

 

As Tríades -  Chamamos de Tríade as notas 1, 3 e 5 de uma escala. Estas notas quando tocadas em conjunto formam os acordes básicos (Acordes formados com tríades). Chamamos de acorde quando tocamos 2,3 ou mais notas simultaneamente (ao mesmo tempo). Sendo assim , se ilustrarmos esta ideia com a escala de dó maior teríamos:

C D E F G A B 

Notas da escala: 1 2 3 4 5 6 7

Tríade: C E G

 Que tocadas ao mesmo tempo: C E G (formam o Acorde C de Dó Maior). Se fossemos expressar com as "cifras" vistas anteriormente , usaríamos a letra "C" que conforme já vimos significa "Dó" ( Neste caso Dó Maior). Todos os acorde de três vozes (é assim que são chamados os acordes baseados em tríades) são formados desta mesma maneira.

 Acordes de 4 vozes (Tétrades) Já os acordes de 4 vozes, são formados pela tríade + uma nota (ou seja as três notas da tríade + uma nota). Acordes de 4 vozes (com a sétima) Como exemplo vejamos o acorde de "dó Maior c/ sétima maior" que expresso em cifras é representado assim: "C7M". Ele é construído com as notas na tríade + a sétima nota da escala. 

Veja exemplo: 

Escala de dó maior:

Do Re Mi Fá Sol La Si 

Em cifras: 

C D E F G A B 

Notas da Tríade: 

1 3 5

Notas da tríade + 7.a nota da escala: 

1 3 5 7

Notas que estão no acorde de Dó Maior com sétima Maior: 

C7M = Do Mi Sol Si

 Podemos tocar estas notas como acorde ou como arpejo. E qual a diferença entre acorde e arpejo? Chamamos de acorde quando tocamos as notas "ao mesmo tempo" e chamamos de arpejo quando as tocamos uma por uma.

 Quando é acorde e quando é arpejo? A diferença entre acorde e arpejo não está portanto nas notas, mas na maneira como as tocamos em nosso instrumento.

 

quinta-feira, 3 de março de 2022

Harmonização, tonalidades e acordes

 

  Como já vimos em lições anteriores, uma melodia costuma se desenvolver utilizando as notas de uma escala . Os acordes que acompanham esta melodia são formados das mesmas notas da escala (este conceito tradicional de harmonia é pouco utilizado hoje em dia, onde a harmonização das músicas é mais livre, sem prender-se em regras específicas, porém isto depende muito do estilo musical) e cada acorde tem função específica na música. A esse conjunto de funções dos graus da escala e dos acordes sobre eles formados, dá-se o nome de tonalidade. O tom da música recebe o nome da escala que é construída a melodia. Por exemplo: Se a melodia de um trecho musical foi construída sobre a escala de Bb, dizemos que a tonalidade deste trecho é de Bb, ou que este trecho "está" em Bb. Cada nota da escala maior também gera uma nova escala, criando desta maneira 7 modos (7 maneiras diferentes de você tocar a mesma escala maior), que se chamam modos gregorianos. Cada modo possui um nome, e gera um tipo de acorde. Os acordes gerados pelos modos formam o Campo Harmônico Maior.

Um breve resumo das funções do campo Harmônico:

  Independente da escala em questão, um Campo Harmônico Maior gera sempre os mesmos tipos de acordes para cada grau:

Imaj7 IIm7 IIIm7 IVmaj7 V7 VIm7 VIIm7/5-

  As funções principais estão nos graus I, IV e V (acordes maiores) que são:

Grau I  - TÔNICA  - Função de repouso, resolução (geralmente é o primeiro e o último acorde da música)

Grau IV - SUBDOMINANTE - É um acorde de meia tensão, geralmente ponte entre os graus I e V

Grau V  - DOMINANTE  - Função de tensão, é o acorde que pede resolução.

  Os demais acordes (menores) são relativos dos três principais, ou seja, podem substituir os acordes maiores, obedecendo as mesmas funções tonais:

Grau IIm    - relativo do IV
Grau IIIm   - relativo do V
Grau VIm    - relativo do I
Grau VIIm5- - relativo secundário do V

  Chamamos de relativos os acordes que possuem notas em comum. Por exemplo: O acorde de C possui as notas C, E e G, e seu relativo menor (Am) possui as notas A, C e E e se acrescentarmos a sétima ele passa a ter a nota G também. Todo acorde maior tem seu relativo menor e vice-versa. Os relativos menores são sempre o sexto grau da escala do acorde maior (como no exemplo acima C e Am) e o relativo maior dos acordes menores é o inverso, ou seja, o terceiro grau menor da escala do acorde menor (modo eólio). Por exemplo: o relativo maior de C#m é E (Terça menor do acorde de C#m). Portanto, na prática, as músicas tonais são sempre formadas pelas 3 funções - Tônica, Subdominante e Dominante - mas os 3 principais acordes são constantemente substituídos por seus relativos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Como entender os intervalos e os acordes - Regras básicas

 


  Como já mencionado em lições anteriores, intervalo é a distância que separa duas notas musicais. Os intervalos recebem denominações diversas, como abaixo especificado na seguinte ordem:

Nome do intervalo
Distâncias
Exemplo

Segunda menor
1/2 tom (1 traste)
C para Db

Segunda maior
1 tom (2 trastes)
C para D

Terça menor
1 1/2 tons (3 trastes)
C para Eb

Terça maior
2 tons (4 trastes)
C para E

Quarta perfeita (ou justa)
2 1/2 tons (5 trastes)
C para F

Quarta aumentada ou Quinta diminuta
3 tons (6 trastes)
C para F#

Quinta perfeita (ou justa)
3 1/2 tons (7 trastes)
C para G

Quinta aumentada ou Sexta menor
4 tons (8 trastes)
C para G#

Sexta maior ou Sétima diminuta
4 1/2 tons (9 trastes)
C para A

Sétima menor
5 tons (10 trastes)
C para Bb

Sétima maior
5 1/2 tons (11 trastes)
C para B

Oitava
6 tons (12 trastes)
C para C


Usamos também as seguintes abreviaturas:

M = maior
m = menor
J = justa (perfeita)
+ ou Aum = aumentada
o = diminuta


  Agora é mais fácil entender. Com 5 regrinhas básicas é possível formar os principais acordes, ou seja, aqueles com os quais você deve ser capaz de harmonizar a grande maioria das melodias. Os acordes principais são formados por tríades, ou seja, três notas encontradas na escala a que o mesmo pertence e, a posição relativa destas notas é sempre a mesma, qualquer que seja a escala em questão. Vamos as regras explicadas na seguinte ordem:

Acorde
Notas que Compõem
Exemplo
Acorde

Maior
I + IIIM + VJ
C + E + G
C

Menor
I + IIIm + VJ
C + Eb + G
Cm

Aumentado
I + IIIM + VAum
C + E + G#
CAum (C5+)

Diminuto
I + IIIm + VO
C + Eb + Gb
CO

Sétimo
I + IIIM + VJ + VIIm
C + E + G + Bb
C7


  Agora basta aplicar esta seqüência de regras à qualquer uma das escalas e montar os acordes correspondentes.

domingo, 1 de agosto de 2021

Os acordes fundamentais

 

  A música na guitarra e no violão é amplamente baseada em acordes e progressões de acordes. Enquanto existem muitos acordes diferentes, alguns com nomes extremamente exóticos, a definição exata de acorde é simples: são três ou mais notas diferentes tocadas juntas. Mas, você ás vezes, irá encontrar “acordes” reduzidos em que uma das três notas é omitida, essas combinações de duas notas podem manter a maior parte das características do acorde. Os acordes são derivados das escalas utilizando o principio de “amontoar as terças”, isso significa que o acorde é feito escolhendo a escala maior e selecionando quaisquer três notas alternadas daquela escala. Os acordes derivados de qualquer escala são chamados de campo harmônico; os acordes resultantes, que podem ser maiores (felizes) ou menores (melancólicos), irão parecer “certos” quando tocados juntos em progressão.

Acordes básicos em tons maiores 


Acordes básicos em tons menores


 

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Como são feitos os acordes simples

 

   Acorde é o conjunto de 3 notas, tocadas ao mesmo tempo ou dedilhadas. Os acordes simples de três notas são chamados tríades. Cada acorde fornece duas informações musicais importantes. A primeira informação é o tom, dado pela nota principal do acorde, identificado no dedilhado pelo “polegar no baixo”. É com base nela que o acorde é constituído. Em um acorde, essa nota é chamada tônica ou nota fundamental. A segunda informação é a harmonia, ou seja, o efeito produzido pela relação das outras notas do acorde com a tônica. É o próprio som do acorde, determinado pelos intervalos entre a tônica e as demais notas. Os acordes de 3 notas são classificados em:

- Perfeito Maior  = I, IIIM, VJ ( 1º grau, 3º grau maior, 5º justa 

Perfeito Menor = I, IIIm, VJ( 1º grau, 3º grau menor, 5º justa


A formação dos acordes

 

  A música tocada no violão e na guitarra é amplamente baseada em acordes e progressões de acordes. Enquanto existem muitos acordes diferentes, alguns com nomes extremamente exóticos, a definição exata de acorde é simples: são três ou mais notas diferentes tocadas juntas. Mas, você às vezes irá encontrar “acordes” reduzidos, em que uma das três notas é omitida, essas combinações de duas notas podem manter a maior parte das características do acorde.
  Os acordes são derivados das escalas utilizando o princípio de “amontoar as terças”. Isso significa que o acorde é feito escolhendo a escala maior e selecionando quaisquer três notas alternadas daquela escala. Os acordes derivados de qualquer escala são chamados de campo harmônico: os acordes resultantes, que podem ser maiores (felizes) ou menores (melancólicos), irão parecer “certos” quando tocados juntos em progressão. 

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Tétrades - Acordes de 4 sons

 


 Definição de tétrades: são acordes de 4 sons ou uma extensão das tríades adicionadas de uma 7, podem ser tanto maiores como menores.

Assim temos: 

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Alguns desenhos de acordes tétrades

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   Acordes consonantes são acordes de fácil compreensão, que transmitem uma sensação de repouso e perfeita harmonia. Os acordes formados por tríades e tétrades são de posições bem fáceis de aprender no violão e na guitarra, portanto é muito importante praticar e memorizar esses acordes no instrumento.


Os acordes básicos

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  Muitas vezes, o que nos faz querer tocar guitarra é aquele solo ou riff do guitarrista da nossa banda favorita, mas devemos saber que tudo isso está totalmente ligado ao conhecimento dos acordes.

  É muito importante para o futuro guitarrista, conhecer os acordes básicos. Para isso, é necessário habituar a mão esquerda à “lembrar” as diferentes posições. Quanto mais você emprega um acorde mais fácil será encontrá-lo e mais limpo será o som que você conseguirá, mas isso leva tempo.

  Para iniciarmos nosso estudo sobre acordes, devemos saber o que são e como são formados.

  Um acorde é a combinação de três ou mais notas. Os acordes simples de três notas são chamados tríades. Quando temos apenas duas notas, elas formam um intervalo. Podemos ter no nosso instrumento acordes de até 6 notas, sendo uma nota para cada corda, mas os que veremos a seguir, compõem-se de apenas três ou quatro notas, algumas das quais são repetidas ou dobradas.

  Um acorde isoladamente fornece duas informações importantes. A primeira é o tom, dado pela nota principal do acorde, chamada tônica ou fundamental, com base nela é que construiremos o acorde. A segunda informação importante é a harmonia, que é o efeito produzido entre a tônica e as outras notas do acorde.      É o som do próprio acorde determinado pelos intervalos entre a tônica e as demais notas.

  Apresentaremos agora os 15 acordes básicos no vocabulário do estudante de guitarra. Com ele você poderá tocar várias músicas.

  Cuidado na formação desses acordes procure sempre a clareza do som, para isso toque individualmente cada corda. Se o som de alguma corda estiver “estranho”, provavelmente a pressão que você está exercendo sobre a corda não é suficiente, seu dedo está apenas mal colocado ou o dedo que prende a corda de cima está abafando a debaixo.

  Veja os acordes que tem a nota fundamental em comum, por exemplo, E, E7 e Em e perceba as diferenças nas “cores” dos acordes. O E soa mais estável e alegre, já o Em nos dá uma impressão de tristeza e melancolia. Isso acontece pela diferença de uma nota, a nota G# no maior e que no menor é trocada pela nota G.
  Este intervalo que é diferente entre os dois acordes é a terça, é o que determina se um acorde é maior ou menor.

Vejamos então os acordes

O X indica cordas que não devem ser tocadas.

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Localizando as notas no braço do instrumento

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  A agilidade em achar as notas no braço do violão e da guitarra é muito importante para montarmos escalas e acordes. Para isso, é extremamente necessário conhecer onde estão as notas no seu instrumento. De nada adiantaria saber a teoria, se na prática você não for capaz de localizá-las. O primeiro passo, para isso é conhecer o nome das cordas soltas.
 As cordas soltas na guitarra são contadas de baixo para cima, sendo assim a primeira a mais aguda e a 6ª a mais grave. 

1ª corda solta – Mi ( E )
2ª corda solta – Si ( B )
3ª corda solta – Sol ( G )
4ª corda solta – Ré ( D )
5ª corda solta – Lá ( A )
6ª corda solta – Mi ( E )

  A partir das cordas soltas, cada vez que pressionamos uma nova casa, subimos 1 semitom, ou seja, ½ tom. Vejamos o que acontece no braço da guitarra até a quinta casa.

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  Para acharmos as notas da sexta casa em diante, continuaremos a seguir meio a meio, até a nota desejada.


sexta-feira, 23 de julho de 2021

Acordes Relativos

 

 Popularmente diremos que são acordes que possuem o som parecido com o de outro acorde. Existem alguns acordes que são bem difíceis de serem feitos, alguns usam pestana outros exigem uma abertura de dedo muito grande, ou seja, tudo que os iniciantes fogem! Este acordes podem ser substituídos pelos seus relativos.
  Como os acordes maiores são formados pela PRIMEIRA, TERÇA e a QUINTA (notas da escala maior), os que possuam a terça e a quinta iguais sãs chamados de relativos. Note que a primeira nota nunca será igual, pois seria o mesmo acorde.
Abaixo temos os acordes maiores e seus acordes relativos menores:

A  F#m
B  G#m
C  Am
D  Bm
E  C#m
F  Dm
G  Em

 Em termos práticos podemos variar uma progressão de acordes, trocando alguns dos acordes maiores por seus relativos menores.
Não só os acordes, as escalas maiores também tem suas relativas menores, como exemplo: A escala de Lá Menor é relativa da escala de Dó Maior.

O Capotraste - Alterando os tons

  

 O Capotraste é um dispositivo para mudar a tonalidade que você prende no braço de sua guitarra ou seu violão, próximo ao traste, da mesma forma com que você pressiona uma nota. Isso tem o efeito de deslocar a pestana (ou "traste zero") mais para cima no braço da guitarra ou violão. Alguns guitarristas pensam que usar um capotraste é roubar no jogo, mas não se pode ignorar que músicas muito boas foram gravadas com essa "pequena grande" ferramenta. Capotrastes são utilizados com mais frequência por guitarristas solistas para mudar sequências de acordes abertos para um tom mais alto, tanto para o benefício de um vocalista, como para simplesmente fazer a guitarra ou violão soar com mais clareza e com menos peso quando se toca alternando acompanhamentos de base. 



  Muitos músicos de bluegrass, country e música popular tocam sempre com um capotraste, cantores e compositores como Bob Dylan e James Taylor também o usaram em muitas músicas famosas. Capotrastes estão disponíveis para violões e guitarras acústicas e elétricas, por isso vale a pena pedir um conselho na sua loja de instrumentos local, para ter certeza de qual é o tipo certo para o seu instrumento antes de comprá-lo.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Manual dos Acordes - Guia Completo de Estudos

 

  Este manual é um guia completo de estudos com mais de 1000 acordes essenciais para quem toca rock, folk, pop, blues, country, bossa nova, jazz e clássico. Os mais importantes e mais utilizados acordes para violão e guitarra, estão reunidos neste manual e explicados em diagramas, fotos e dicas complementares para facilitar o estudo. Ideal para iniciantes e também para alunos e instrumentistas mais experientes, conta também com seções adicionais para que você possa entender com facilidade como são montados e representados graficamente os acordes nos diagramas. Todas as explicações teóricas e práticas são objetivas, para que o aprendizado seja rápido e sem complicações.
     Se você está começando a estudar agora ou simplesmente precisa relembrar ou aumentar o seu vocabulário de acordes essenciais, com certeza este manual é um excelente recurso.
     


Como tocar com palheta

 


Qual palheta devo comprar?

  Existem vários tipos de palhetas, que variam de tamanho e espessura. Geralmente, os iniciantes acham mais fácil usar palhetas com pouca espessura para fazer ritmos e palhetas com espessura média para solos.  Isso não é uma regra, quando você estiver se sentindo um pouco mais confortável no violão seus dedos vão te dizer qual é o melhor tipo de palheta para você.

Usar ou não a palheta

   Observando vários casos ao longo dos anos, vários músicos e como tocam, vejo que não há uma regra obrigatória de usar ou não a palheta. Mas, podemos partir de um princípio comum. Geralmente, é isso que vemos: a palheta é utilizada em gêneros de música popular e a mão pura (sem palheta) no violão erudito. Apesar de que, alguns gêneros populares também usam a mão sem palheta, como por exemplo a MPB, a Bossa Nova, etc. A diferença é o esmero técnico. Os gêneros populares são mais livres. O posicionamento da mão que dedilha nesses casos é mais a gosto do executante. O que não ocorre no violão erudito, pois a mão que dedilha é posicionada seguindo-se uma escola acadêmica tradicional. O aluno que for estudar violão erudito provavelmente terá sua mão reposicionada pelo professor de acordo com os padrões acadêmicos que ele segue.

Os tipos de palhetas

   Um pequeno equipamento, mas de grande relevância. As palhetas têm formatos dos mais variados, materiais que vão desde celulóide a casco de tartaruga e ainda diferentes espessuras. Essas são as três principais características na hora de escolher a palheta correta para o que você toca. Esse último elemento – a espessura – é o mais importante de todos.

Espessuras das Palhetas

   A espessura da palheta influencia muito na “pegada” do músico. As palhetas proporcionam um maior contraste sonoro de acordo com os diferentes locais de onde se dá a palhetada. Existem 5 tipos. Lembrando que a espessura varia um pouco entre diferentes marcas, mas em geral são assim: XL – Extrafina (Extra Thin ou Extra Light) T – Fina (Thin) M – Média (Medium) H – Pesada (Heavy) XH – Extrapesada (Extra Heavy).



UM POUCO SOBRE A APLICAÇÃO DE CADA ESPESSURA DE PALHETA

Extrafina (abaixo de 0,40 mm) – A menos popular de todas. São usadas para casos bem específicos. Ex: acordes mais suaves. A palheta extrafina produz um som de click, já que são mais moles. Tem muito guitarrista que não curte esse “barulhinho”.
Leve (0,40 mm – 0,63 mm) – As palhetas leves (ou finas) são bastantes flexíveis e muito confortáveis e, por isso, também são boas para fazer acompanhamentos. Produzem um efeito percussivo interessante e um som mais turvo. Por ter uma maior elasticidade e conforto são usadas para fazer base.
   As leves também produzem o ruído de palheta, o tal click que falamos no tópico acima, mas menos perceptível. Um problema das palhetas mais finas é que elas tendem a quebrar ou rachar com mais facilidade.
Médias (0.63 mm – 0.85 mm) – Um excelente meio termo. As médias surgem por uma boa pedida para quem quer fazer licks e bends. Essas palhetas são as mais usadas entre as leves, médias e pesadas. O motivo é que o guitarrista tem uma adaptação mais fácil, já que elas têm uma flexibilidade menor que as leves, mas conseguem imprimir mais força nas cordas.
   Quem ainda não tem as manhas de tocar com palhetas mais espessas, as médias são bastante usadas como treino de transição.
   Pesada (0.85 mm – 1.22 mm) – Em inglês: heavy! Essas palhetas são ideais para solos.  São mais rígidas e produzem um som mais nítido, claro e limpo. Sem falar que o som fica mais definido e fácil de controlar.
   A ideia aqui é tirar um som mais agressivo nas notas. As palhetas mais espessas tendem a se desgastar menos e duram mais.
Extrapesadas (1.2 mm para mais) – Essa é a praia dos baixistas. Palhetas tornam o som mais forte e ajudam na sincronia com o batera! Os jazzistas também curtem tocar com esse tipo de palheta.
   Mas vale deixar um esclarecimento aqui. Experimentar é o melhor caminho. Só assim você vai escolher sua preferida.



MATERIAL DAS PALHETAS

   Haja variedade! As palhetas mais comuns são feitas de PLÁSTICO e é possível encontrar de vários tipos. Mas mesmo falando de plástico, existem muitas variações!

Veja as principais:

Celuloide: A grande maioria das palhetas é deste material. Foi o primeiro plástico usado para produzir palhetas. Gera uma alta qualidade de som. São bem populares, porém não são tão resistentes.
Nylon: Por ser um material bastante flexível podem ser feitas palhetas bem finas. Um problema é que o nylon perde a flexibilidade depois de 1 ou 2 meses de uso intenso. Assim, a possibilidade de quebrar é mais alta.
Acrílico: Material de grande resistência ao impacto. O acrílico é rígido e leve. Não é quebradiço, é um polímero sem ranhuras e normalmente não trinca. Outra vantagem é que pode ser cortada em quase várias formas, tamanhos e espessuras.
Metal: Palhetas feitas de aço geram um som muito mais limpo que palhetas de plástico. Entretanto gastam as cordas mais rapidamente e desafinam mais facilmente o instrumento, principalmente os acústicos.
Madeira: As palhetas de madeira produzem um som mais abafado se comparadas com as palhetas de plástico. O motivo desse som único são as diferenças de densidade, estrutura das células e ainda a dureza de cada madeira. Somente madeira mais dura é usada na fabricação de palhetas, do contrário, elas não suportariam a “força do rock”.
Casco de Tartaruga: Crime ambiental? Tortura animal? Os questionamentos são muitos e as opiniões polêmicas a respeito de usar casco de tartaruga. Na verdade, esse tipo de material praticamente não é mais usado para fabricar palhetas – já que a prática foi PROIBIDA.
Vidro: Não sei se vocês já tocaram com palhetas de vidro, mas elas existem. É um material relativamente mais duro e pesado se comparado com metal ou plástico.

FORMATOS

   As clássicas palhetas triangulares (Padrão ou Standard): as mais usadas e as melhores para palhetadas. Outro formato bastante comum são as que têm forma de gota – boas para mandar um som mais suave. Tem ainda as elípticas que são geralmente usadas por baixistas, já que são maiores e fortes. As palhetas chamadas de barbatana de tubarão têm um formato que lembram, de fato, barbatanas. São, geralmente, do tamanho das palhetas padrão.
   Os formatos são infinitos. Aqui reina a criatividade e o gosto depende de cada um.
A palheta para violão e guitarra também é conhecida como plectro. O certo é segurá-la entre seu polegar e seu indicador firme o suficiente só para fazê-la raspar nas cordas. Não segure a palheta com muita força, como se você quisesse arrancar as cordas com ela. Deixe-a raspar suavemente. Tal é válido tanto para violão quanto para guitarra. Pratique o jeito certo de palhetar até conseguir tirar um som limpo e claro. Escolha um tamanho de palheta bom para você e mãos à obra!

   Segure a palheta entre o polegar e o indicador. Quase metade da palheta ficará encoberta pelos seus dedos – algumas palhetas possuem um sulco no corpo, que indica a posição de segurá-la. A pegada deve ser firme, mas não tanto que a ponta não consiga se mexer. Não a deixe muito frouxa também, pois ela pode escapar da sua mão.
   Decida o seu som. A maioria das marcas pode ser comprada por espessura. Elas vêm rotuladas como "thin" (fina), "medium" (média), ou "thick" (grossa), acompanhadas pela espessura em milímetros. A maioria das palhetas varia de espessura entre 0.4 mm e 3 mm. Comece experimentando uma média, entre 0.60 e 0.80 mm.[4]
   As palhetas finas variam de 0.40 a 0.60 mm. Quando você toca violão ou quer um som de guitarra carregado no agudo, essas palhetas são as melhores. Elas são usadas normalmente para preencher a base e fazer um meio termo em músicas de rock, pop e country. Mas elas não têm peso suficiente para fazer base e solo sozinhas no rock.
   As palhetas médias vão de 0.60 a 0.80 mm. Em questão de espessura, essas são as mais populares. Elas são uma boa combinação de rigidez e flexibilidade que funciona bem para base de violão e para solos de guitarra. Elas não são ideais para solos mais poderosos e nem para batidas mais agitadas, mas não deixam de ser versáteis.
   Acima de 0.80 mm, a palheta pode ser considerada grossa. Com as menores espessuras dessa categoria você ainda vai ter um pouco de flexibilidade para fazer alguma batida, mas também vai ter firmeza suficiente para fazer arpejos e solos. Acima de 1.5 mm, você começa a ter tons cada vez mais limpos, macios e quentes. Seu som vai começar a ficar mais profundo com as palhetas mais grossas: de 1,5 a 3 mm. Essas são usadas por músicos de jazz e metal.
   Os materiais da palheta. As mais baratas são feitas de plástico e são suficientemente boas para principiantes. E não tem problema se ela desgastar rapidamente, basta adquirir outra.[5]
   Também existem palhetas feitas de borracha pesada ou metal. Elas são desenvolvidas para a prática de alguns estilos específicos. As de metal dão um som bem agudo enquanto que as de borracha, produzem um som grave e profundo.
Teste alguns tipos de palheta antes de se decidir por um. Você vai achar palhetas em lojas de música, algumas lojas de rock e, certamente, online. Teste as palhetas dos seus amigos e preste atenção na grossura, marca e material. Encontre o seu gosto pessoal.



DICAS

   Não deixe o dedo médio esticado, ele vai prejudicar a clareza de sua palhetada. Nem tente segurar a palheta com três dedos, use apenas o polegar e o indicador. Ela foi desenhada para funcionar com esses dois dedos.
   Não esconda muito a palheta dentro dos dedos, porque eles vão entrar na frente e atrapalhar. E deixe espaço suficiente para fazer o pluck sem que ela escape.




Praticando acordes com pestana

 


   Os acordes com pestana têm esse nome devido à função do dedo indicador, que atua como uma barra sobre as seis cordas, fazendo o papel da pestana do braço do violão (o material branco logo no início do braço do violão).  Dessa maneira, qualquer acorde que utilize cordas soltas pode ser tocado nas demais casas. A principal vantagem dos acordes com pestana é que eles são móveis. A  mesma posição pode ser tocada em diferentes casas ao longo do braço, sem  alterar a posição relativa dos dedos, formando doze acordes diferentes nas doze primeiras casas. A nota da casa em que a posição é montada determina  o acorde.
   Existem quatro posições básicas com pestana. Cada uma delas deriva de um acorde sem pestana. A "posição de E" é baseada num acorde de E maior sem pestana, assim como a "posição de A" deriva do A maior, a "posição de C" de C maior e a "posição de G" de G maior. As "posições de E e de A" podem ser facilmente "adaptadas" para acordes menores, com sétima, com sétima maior ou menor.

ACORDES DERIVADOS DA POSIÇÃO E



ACORDES DERIVADOS DA POSIÇÃO A