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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Segredos dos grandes guitarristas!

 

 Os guitarristas são conhecidos por seu talento musical e habilidade técnica, mas há muito mais do que isso por trás de suas performances incríveis. Aqui estão 10 segredos que muitos guitarristas compartilham:

1 - Dedicação e prática: Os guitarristas mais bem-sucedidos dedicam muito tempo e esforço para aprimorar suas habilidades. A prática constante é fundamental para o desenvolvimento da técnica e da musicalidade.

 2 -Ouvir música constantemente: Os guitarristas estão sempre em busca de novas inspirações e referências musicais. Ouvir música constantemente ajuda a expandir seu vocabulário musical e aprimorar seu senso de melodia, harmonia e ritmo.

3 - Escolher a guitarra certa: Cada guitarrista tem um estilo e preferência diferente em relação ao tipo de guitarra e ao som que ela produz. É importante escolher uma guitarra que se adapte ao seu estilo musical e que permita expressar sua musicalidade da melhor forma possível.

4 - Ajustar o timbre: O timbre é o som que a guitarra produz, e pode ser ajustado de várias maneiras, seja pela escolha dos captadores, do amplificador ou dos pedais de efeito. Dominar essas configurações ajuda a criar um som único e diferenciado.

5 -Ter uma boa postura: Uma boa postura é importante para evitar lesões e para tocar com mais facilidade. Os guitarristas devem se certificar de que a guitarra está posicionada corretamente e que a postura é adequada para o estilo que estão tocando.

6 -Ter técnica: A técnica é importante para tocar com precisão e facilidade. Os guitarristas devem praticar escalas, arpejos e exercícios de digitação para melhorar sua técnica e fluidez.

7 - Conhecer os efeitos: Os efeitos são uma parte importante do som da guitarra, e podem ser usados para criar texturas e ambientes sonoros diferentes. Os guitarristas devem conhecer os diferentes tipos de pedais de efeito e como usá-los de forma criativa.

8 - Ser criativo: A criatividade é fundamental para se destacar como guitarrista. Os melhores guitarristas são aqueles que conseguem criar solos e melodias que são únicas e inovadoras.

9 - Aprender com outros músicos: Aprender com outros músicos é uma das melhores maneiras de aprimorar sua técnica e expandir sua musicalidade. Os guitarristas devem estar abertos a colaborar com outros músicos e a aprender com suas experiências.

10 - Ter paixão pela música: Finalmente, os guitarristas mais bem-sucedidos são aqueles que têm paixão pela música. A música é uma arte que exige dedicação, mas também é uma fonte de grande prazer e realização.


Guitarristas que você precisa conhecer!

 

 Independente do seu estilo, certos guitarristas fizeram sua marca no mundo da guitarra! Veja no vídeo e se inscreva em nosso canal de aulas, cursos, dicas, curiosidades e muito mais no youtube!


quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Guitarra - Dicas para comprar

 

  Se você pretende comprar uma guitarra,  aqui estão algumas dicas que podem ajudá-lo a escolher:

01 - Considere o seu nível de habilidade: Se você é um iniciante, pode ser melhor escolher uma guitarra mais simples, que seja fácil de tocar e manter. Se você já tem mais experiência, pode procurar por uma guitarra com recursos mais avançados.

02 - Se possível, experimente a guitarra antes de comprá-la. Verifique se é confortável e fácil de tocar.

03 -  Cada guitarra tem um som único, por isso é importante considerar o estilo de música que você deseja tocar. Por exemplo, se você gosta de rock pesado, uma guitarra com captadores de alta saída pode ser a melhor escolha.

04 -  A guitarra é uma extensão da personalidade do guitarrista, portanto, escolha um modelo que reflita seu estilo e personalidade. Há uma grande variedade de modelos e cores disponíveis, então escolha aquele que mais lhe agrada.

05 - Alguns acessórios podem ser úteis para guitarristas, como um amplificador, cabos e pedais de efeito. Verifique se esses itens estão incluídos na compra ou se precisam ser comprados separadamente.

06 - Compre sua guitarra de uma loja confiável, que tenha uma boa reputação e ofereça uma garantia adequada. Isso garantirá que você esteja comprando um Instrumento de qualidade que durará por muitos anos.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Escalas Musicais - Dicas importantes

  


 Cada casa no violão representa meio tom, ou um semitom. A escala diatônica maior possui, em todos os tons, invariavelmente, os mesmos intervalos:

C (+2) D (+2) E (+1) F (+2) G (+2) A (+2) B (+1) C

  No esquema acima, "+1" significa "sobe 1 semitom" (1 casa no violão). Essa escala é a de dó maior. Pra montar a escala de ré maior, por exemplo, siga o mesmo esquema, mas usando o ré como a primeira nota. Você vai se deparar com alguns sustenidos no meio do caminho.

 Já a escala menor, usa os seguintes intervalos:

C (+2) D (+1) Eb (+2) F (+2) G (+1) Ab (+2) Bb (+2) C

 Agora tente montar as outras escalas...

 Uma maneira muito prática de construir escalas maiores sem ter de usar a fórmula T, T, St, T, T, T, St, é usando o círculo das quintas

.                                     

 Vamos ver na pratica como funciona, pegando como referência a escala de Dó maior:

C - D - E - F - G - A - B - C

Tomaremos para a construção de uma outra escala maior, o Vº grau (5ª nota) da escala de Dó maior:

C - D - E - F - G - A - B - C

G - A - B - C

Agora vamos completar as notas que faltam e sustenizar o sétimo grau (7ª nota)

G - A - B - C - D - E - F# - G

Temos então a escala de Sol maior: G - A - B - C - D - E - F# - G

Repetimos o processo com a escala de Sol maior:

G - A - B - C - D - E - F# - G

D - E - F# - G - A - B - C# - D

Temos aí a escala de Ré maior: D - E - F# - G - A - B - C# - D

 Repita usando o mesmo processo. Observe que começa sem nenhum sustenido e depois vai aumentando a quantidade de 1 em 1, até chegar a uma escala com 7 sustenidos.

Pratique isso no papel. Uma vez que se pegou a ideia, não se esquece mais.

Desta forma, vamos ter as respectivas escalas:

C - D - E - F - G - A - B - C (nenhum #)

G - A - B - C - D - E - F# - G (1 #)

D - E - F# - G - A - B - C# - D (2 #)

A - B - C# - D - E - F# - G# - A (3 #)

E - F# - G# - A - B - C# - D# - E (4#)

B - C# - D# - E - F# - G# - A# - B (5 #)

F# - G# - A# - B - C# - D# - E# - F# (6 #)

C# - D# - E# - F# - G# - A# - B# - C# (7#)

Com o círculos das quartas a coisa é um pouco diferente. Neste caso o que vamos utilizar são os bemóis. Tomaremos como a escala inicial também a escala de Dó maior:

C - D - E - F - G - A - B - C

Pegaremos agora o trecho da escala a partir do 4º grau (4ª nota):

C - D - E - F - G - A - B - C

F - G - A - B - C

 Depois vamos "bemolizar a quarta nota desta escala, no caso a nota B se tornará Bb

F - G - A - Bb - C

e completaremos o resto da escala naturalmente:

F - G - A - Bb - C - D - E - F

Neste processo conseguimos a escala de Fá maior, que tem apenas um acidente (Bb).

Vamos repetir o processo partindo agora desta escala:

F - G - A - Bb - C - D - E - F

Bb - C - D - E - F

bemolizamos a 4ª nota:

Bb - C - D - Eb - F

e completamos a escala:

Bb - C - D - Eb - F - G - A - Bb

Temos então a escala de Bb, com 2 acidentes (o Bb e o Eb)

Pratique no papel também.

As escalas que são do círculo das quartas (formada por bemóis) são estas:

C - D - E - F - G - A - B - C (nenhum b)

F - G - A - Bb - C - D - E - F (1 b)

Bb - C - D - Eb - F - G - A - Bb (2 b)

Eb - F - G - Ab - Bb - C - D - Eb (3 b)

Ab - Bb - C - Db - Eb - F - G - Ab (4 b)


Bons estudos!


terça-feira, 17 de agosto de 2021

Dica musical

 

   O que muitos músicos não sabem é que os melhores guitarristas do mundo praticam seus exercícios de velocidade em um violão comum, acústicosem amplificadores. Isso porque o peso das cordas é perfeito para um rápido desenvolvimento muscular dos dedos. Em uma guitarra elétrica, por causa das cordas macias e da amplificação, leva-se mais tempo até se atingir o mesmo progresso. Porque os músculos não são forçados, não se exercitam e não se desenvolvem tão bem.

sábado, 14 de agosto de 2021

A manutenção da guitarra


  Instrumentos empoeirados com cordas desgastadas são indiferentes e não trazem inspiração, tanto para tocar quanto para ouvir. Passar pano regularmente, e uma limpeza e um polimento ocasional mais intenso vão garantir que seu instrumento tenha o melhor som toda vez que for tocado. Guardar sua guitarra da forma correta vai minimizar o esforço necessário á manutenção regular e também proteger seu instrumento de danos acidentais.

Limpeza da Guitarra

  A maioria das guitarras tem revestimento de poliuretano de alto brilho, apesar de muitos modelos clássicos e algumas guitarras modernas feitas sob encomendas serem revestidas com laca de nitrocelulose. A escala pode ter o mesmo revestimento, ou pode ser de madeira envernizada. O melhor sistema de limpeza diária é passar pano de tecido suave, seco na guitarra depois de tocar, para retirar a gordura e a umidade antes que elas manchem ou corroam os componentes. As cordas podem ser desengorduradas e protegidas da corrosão prematura com aplicações leves de produtos especializados sem óleo.

sábado, 7 de agosto de 2021

Um pouco da história da guitarra

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  A guitarra estabeleceu-se durante o século 20 como o mais popular instrumento do mundo. Por ser adaptável, portátil, atrativa e versátil, tem sido usada em um ilimitado número de estilos. É um dos mais práticos instrumentos de cordas, para se tocar tanto solos quanto ritmo. O som da guitarra pode ser ouvido em todos os países de todos os continentes, com uma inigualável diversidade.

  Depois de mais de 150 anos, ela mudou radicalmente. De um pequeno instrumento com um som delicado, baixo volume, é agora rica em timbres e dinâmica. Alguns desenhos de guitarra têm se tornado verdadeiros ícones, e ela tornou-se hoje um elemento essencial para a música. Originada na família dos instrumentos de cordas antigos, as primeiras guitarras, apareceram na Itália e na Espanha durante a Renascença, e daí espalhou-se gradativamente pela Europa. A Espanha é o berço da guitarra clássica moderna, que emergiu durante o século 19. Neste período ocorreu também o desenvolvimento das cordas de aço, e o aparecimento de guitarras flat-top e das archtop na América do Norte. Os modelos elétricos foram lançados em 1930 como resultado de experimentos com a amplificação de instrumentos. Durante o século 20 ocorre à popularização da guitarra em todo o mundo, e que coincide com o desenvolvimento das técnicas de gravação.

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  Hoje a guitarra é usada em uma grande variedade de formas e estilos de composição, aparecendo desde a música Barroca, passando pelo Jazz, Blues e até o Rock'n Roll. Certos gêneros musicais tem uma associação imediata com a guitarra, em particular o flamenco, o country, o blues, o pop e o rock. Nos últimos 70 anos, a guitarra tornou-se o mais popular instrumento para solos e acompanhamentos, tanto para artistas solos, ou para banda.

  No início do século 16, apareceu em um livro uma descrição, que seria para um instrumento chamado vihuela. Os compositores escreviam peças para serem executadas diante da Corte Real e dos membros da Aristocracia. Neste tempo, em muitos países da Europa, a guitarra era usada por músicos profissionais. Era também tocada como fundo para as apresentações teatrais.

  Durante o século 18, o uso freqüente do piano e de outros instrumentos de teclas afetaram a popularidade da guitarra. Entretanto, com o desenvolvimento de técnicas, e o surgimento de uma nova geração de virtuosos, levaram ao ressurgimento da guitarra (fim do século 18 e início do 19). O uso de cordas únicas, ao invés de pares de cordas, facilitou a execução, e artistas como Dionísio Aguado, Mauro Giuliani e Fernando Sor, produziram músicas repletas de virtuosismo.

  Durante o século 19, a guitarra tornou-se mais popular, com vários métodos de execução, e com um grande repertório. Francisco Tarrega foi uma figura chave tanto como executor como professor. Neste tempo, novos instrumentos foram desenvolvidos por Antonio de Torres, que levaram a guitarra a um novo nível. Tarrega influenciou uma escola de artistas que fundaram a música clássica como conhecemos hoje. A música Flamenca da Espanha, ganhou destaque durante este século. Na América a guitarra tinha um importante lugar tanto na tradição clássica quanto no folk. E na América do Norte, o blues, começou a desenvolver-se nos estados sulinos.

  No século 20, Andrés Segóvia, Ramón Montoya e Robert Johnson foram quem ajudou a estabelecer a força do instrumento nos mais diversos estilos musicais. A guitarra também faz parte da música country, popular nos anos 30. Também começou a substituir o banjo no Jazz.

  A guitarra foi um dos primeiros instrumentos a se adaptar com sucesso a amplificação. A guitarra elétrica foi pioneira no jazz, pelas mãos de Charlie Christian nos anos 30. Depois da 2.ª guerra mundial, o interesse pela guitarra aumentou, e uma nova geração de virtuosos apareceu. Nos anos 50 e 60, a guitarra começou a tornar-se moda em todo o mundo, em vários campos da música.

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  A diversidade de estilos requer uma grande diversidade de técnicas de execução para a guitarra. As guitarras para música clássica e flamenco, usam cordas de nylon e são tocadas com os dedos, enquanto que as guitarras que usam cordas de aço, são normalmente tocadas com palhetas. Guitarras elétricas têm uma técnica muito extensa de mão direita e mão esquerda. Hoje se estima que exista mais de 50 milhões de guitarristas no mundo. Devido a grande número de possibilidades, e ao grande número de guitarristas, as técnicas de guitarra são muito pessoais, e são diversos os artistas que lançam seus métodos.

  Vale lembrar que a história da guitarra se confunde com a própria história do Rock N' Roll, porque no mesmo tempo em que inventaram a distorção (efeito de pedal composto por um gerador que transforma o sinal emitido pelo instrumento, saturando-o antes que seja amplificado) o rock foi criado e a guitarra se tornou popular porque foi o instrumento que melhor se encaixava nas amplificações.

  Quem nunca dedilhou uma guitarra imaginária? Foi este fascínio que gerou tantos admiradores e estrelas da guitarra como Jimi Hendrix o maior de todos.
A guitarra é relativamente o instrumento mais recente que existe no Planeta Terra e sua história ainda está sendo construída.

  Charlie Christian jamais teria acreditado se alguém lhe falasse em 1939 que meio século depois já teríamos á disposição guitarras sintetizadas a sistemas MIDI, que transmitem o sinal do instrumento através de um raio de luz infravermelha ou até que haveria vários efeitos para a guitarra, feitos apenas por um pedal que possui centenas desses efeitos.

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  Ao longo de sua evolução, durante mais de meio século de existência, a guitarra elétrica assumiu significados tão diversos quanto ás possibilidades musicais abertas por esse único instrumento que pode valer por vários outros.
A guitarra no começo foi apenas um instrumento acompanhante como qualquer outro, mas já no começo se tornou o instrumento principal no Jazz e no Blues e além disso se tornou o estandarte maior do Rock N' Roll.

  A origem da guitarra vem de por volta de 1920, o violão já era extremamente popular nos Estados Unidos, principalmente em músicos negros e bandas de Jazz, onde apresentava apenas o ritmo das músicas que nem dava muita diferença na música pois a amplificação da época era tão ruim que ficava atrás das barulhentas turbas. Foi assim que surgiram novas idéias para a amplificação de guitarras. Assim surgiu a descoberta do captador magnético feito por Beauchamp que foi um sucesso, pois ele foi o primeiro a pensar em amplificar a partir da freqüência das vibrações das cordas. Essa invenção foi um sucesso e mostrando o poder de amplificação que se podia ter da guitarra.

  Logo após que a a Spanish foi lançada no mercado uma outra empresa - a Rowe-De Armond Company - começou a produção de guitarras com captadores em escala industrial. Essa guitarra foi a Gibson ES-150 que foi a primeira guitarra colocada a disposição de qualquer pessoa. Ela tinha um formato muito inovador para época e ainda possuía um potente captador acoplado ao tampo por intermédio de parafusos e molas, que permitia regular a sua distância em relação ás cordas.

  A guitarra teve algumas outras evoluções depois com a invenção da Gibson Les Paul que é a melhor guitarra que existe até hoje, a alavanca que faz conseguir vários outros sons da guitarra e a Fender Stratocaster feita por Léo Fender que a guitarra preferida por vários guitarristas, pois ela é o modelo mais leve e simples que existe até hoje.


sexta-feira, 23 de julho de 2021

Os segredos do bom guitarrista

 

   É claro que algumas pessoas têm mais facilidade em aprender um instrumento do que outras, mas uma coisa que todo bom músico tem em comum são muitas horas de estudo. Não existe formula mágica, procure um bom professor e acima de tudo estude, estude, estude! Outra coisa importante é saber que sempre há muito o que aprender com os outros. Humildade é essencial para se desenvolver como músico. A seguir, algumas dicas práticas para chegar lá:

1) Ouça muita música – Compre um bom fone de ouvido, vá para o seu quarto, apague a luz e ouça com atenção.
2) Ouça de tudo – Não tenha preconceito com algum estilo musical, amplie seus horizontes. Existe música boa e música ruim em qualquer estilo.
3) Invista no seu equipamento – É melhor você ter apenas uma boa guitarra, um bom amplificador e um bom pedal delay do que ter um monte de equipamento ruim que só vai te dar dor de cabeça.
4) Estude, estude, estude – Procure um bom professor, bons métodos, freqüente cursos e workshops etc.
5) Divirta-se – Nada disso faz sentido se tocar guitarra não for algo prazeroso!


Dicas importantes para violão e guitarra

 

  Ao comprar um instrumento nunca compre apenas pela cor, ou pelo visual, verifique o acabamento, a sonoridade e a qualidade do material usado em sua construção. No caso de instrumentos de cordas verifique a distância que existe entre as cordas e o braço do instrumento. Pois instrumentos com cordas altas dificultam a execução, principalmente no caso de quem ainda está aprendendo. Se você não tem nenhum conhecimento é sempre bom pedir a ajuda de um músico qualificado na hora de comprar seu instrumento.

  No caso do violão, se você ainda é iniciante e tem pouca prática, não use cordas de aço, elas são mais duras que as de nylon e cansam bem mais os dedos; uma vez que, não se deve mudar de cordas do violão de nylon para aço e vice-versa, pois cada instrumento é fabricado para cada tipo de cordas e geralmente nunca fica bom mudar a especificação de cada um.

  Ao trocar as cordas de seu instrumento, nunca troque pela metade, ou seja, umas e outras não. Se você trocar apenas algumas cordas, seu instrumento continuará com a mesma sonoridade ruim como se não tivesse trocado. Por outro lado, cordas devem ser trocadas a cada 4 ou 6 meses, conforme o uso. 


quinta-feira, 22 de julho de 2021

Manual dos Acordes - Guia Completo de Estudos

 

  Este manual é um guia completo de estudos com mais de 1000 acordes essenciais para quem toca rock, folk, pop, blues, country, bossa nova, jazz e clássico. Os mais importantes e mais utilizados acordes para violão e guitarra, estão reunidos neste manual e explicados em diagramas, fotos e dicas complementares para facilitar o estudo. Ideal para iniciantes e também para alunos e instrumentistas mais experientes, conta também com seções adicionais para que você possa entender com facilidade como são montados e representados graficamente os acordes nos diagramas. Todas as explicações teóricas e práticas são objetivas, para que o aprendizado seja rápido e sem complicações.
     Se você está começando a estudar agora ou simplesmente precisa relembrar ou aumentar o seu vocabulário de acordes essenciais, com certeza este manual é um excelente recurso.
     


Saiba como dedilhar com palheta

 


    Vamos dar algumas dicas para você que deseja dedilhar com palhetas.

    Vamos para o princípio básico que é segurar a palheta corretamente! Com a palma da mão virada para o seu corpo, dobre todos os dedos, na direção do centro da palma. Coloque a palheta entre o polegar e o indicador, com a ponta dela diretamente para o seu peito. Agarre-a de maneira firme, deixando apenas alguns centímetros de espaço livre. Muitos problemas com as palhetas acontecem pelo fato do músico segurar perto demais da base, deixando-a frouxa. Então fique atento.
   É fundamental entender que o segredo de um bom dedilhado está no pulso. Para dar firmeza, mantenha o seu cotovelo junto ao instrumento, usando somente a mão para dedilhar. O braço tem que ficar parado.
   Um ponto importante no dedilhado é a percepção nos vários tipos de sonoridade. Dedilhar as cordas em vários pontos diferentes do violão irá garantir um som mais bonito e com a “intenção musical” correta. Próximo a boca  da caixa de ressonância, você irá perceber como o som soa mais grave. Já perto do cavalete, a sonoridade é mais aguda e metalizada.
   O padrão rítmico mais básico no dedilhado é alternar o movimento da palheta fazendo de baixo pra cima em cada corda (BCBCBCBC) Baixo, Cima, Baixo, Cima, Baixo ,Cima, Baixo, Cima.
   Faça esse exercício de maneira devagar, trocando os acordes com a mão esquerda, e dedilhando com a mão direita, todas as cordas que fazem parte do acorde. Utilize um metrônomo! Ele irá ajudá-lo a manter o ritmo! Com o tempo aumente a velocidade e verá que com o tempo terá melhor controle dos dedilhados.

Cordas de nylon ou aço? Saiba como escolher

 


  Os violões são os instrumentos musicais mais populares do Brasil, fáceis de se tocar, aprender e também apresentam preços, cores e formatos muito variados. Adquirir um violão adequado é o primeiro passo para quem está iniciando, não errar na escolha facilita o aprendizado e evita que o instrumento fique de lado após alguns dias de treino.

   Existem duas opções, o violão com cordas de aço e o violão com cordas de nylon. O ideal é que a escolha pelo tipo de encordoamento coincida com as intenções do músico, pois não adianta pagar mais por um violão elétrico-acústico com encordoamento de aço quando a intenção do músico é apenas aprender para tocar com alguns amigos em casa.

Cordas de Nylon

  Os violões com encordoamento de nylon são bem mais macios e apresentam volume mais moderado e timbre mais aveludado do que os violões com encordoamento de aço. Nylon é a escolha mais indicada para quem está iniciando o aprendizado Encordoamento de aço é mais duro o que faz com que o músico se canse mais rápido e resulta em dedos doloridos com maior facilidade

Cordas de Aço ou Nylon?

  A primeira coisa que se deve ter em mente é que apesar de ambos serem violões, o fato de terem tipos de cordas diferentes fazem com que sejam dois instrumentos diferentes. Os violões com cordas de aço são produzidos de forma diferente dos violões de cordas de nylon. Possuem diferenças nas suas estruturas e na forma como são fabricados, portanto não são o mesmo instrumento.

  Um violão com cordas de aço, ou violão de aço como é chamado, possui um tensor em seu braço para sustentar o peso das cordas de aço. É possível ver o tensor através da boca do violão, uma espécie de parafuso. Ele pode ser ajustado de acordo com o tipo da corda, mas a recomendação é não mexer nesse tensor se você não for um luthier.

Vantagens de um violão com cordas de aço:

Possuem um volume mais alto: As cordas de aço possuem um brilho a mais no som, emitem um som mais metálico e mais alto se comparado a um violão que não é de aço.
Afinadas por mais tempo: As cordas tendem a desafinar de acordo com a mudança de temperatura, umidade ou tempo. As cordas de aço são mais resistentes à essas mudanças e garante uma afinação por mais tempo.

Próprias para os hits do momento: São as mais apropriadas para tocar os hits do momento, nos ritmos pop, rock, reggae, sertanejo, sertanejo universitário e moda de viola.

Flexibilidade para tocar: Cordas de aço podem ser tocadas tanto com as mãos quanto com a palheta, ela sustenta a palhetada.

Desvantagens de um violão com cordas de aço:

Cansam mais os dedos no início: Para um iniciante a corda de aço é menos confortável, e vai doer mais os dedos até que eles calejem. Entretanto é curto o tempo de adaptação. Em duas semanas a dor passa, dependendo da sua dedicação.

Manutenção: As cordas de aço precisam ser trocadas com mais frequência, pois com a umidade natural do tempo, suor e acidez da mão podem enferrujar e prejudicar a sonoridade emitida. O ideal é trocá-las a cada 3 meses no máximo, mas isso varia de acordo com a frequência de uso
.
São maiores: Os violões de aço tendem a ser maiores, portanto se a sua estrutura física é pequena, isso pode ser uma desvantagem.

Cordas novas desafinam: As cordas novas desafinam com muita frequência. Ao trocar de cordas é importante afiná-las, tocar alguns minutos e afiná-las novamente. Repetir essa ação por um tempo até que sustentem a afinação
.
  Violões de cordas de nylon, ou violões de nylon como são chamados, não possuem tensor ou cutway. São menores e portanto mais leves.

Vantagens de um violão com cordas de nylon:

Violão mais leve: Como mencionado ele é mais leve e tende a ser menor, portanto se você tiver uma estatura física pequena, essa é uma vantagem
.
Cansa menos os dedos no início: Para um iniciante este tipo de corda dói menos os dedos, pois são mais macias. Portanto no início será mais fácil tocar com este tipo de corda.

Apropriados para músicas mais clássicas: Cordas de nylon possuem um som mais suave, portanto são as mais indicadas para as músicas clássicas, samba, MPB e dedilhados. Tocar esses ritmos com esse tipo de corda faz com que o som fique mais agradável.

Desvantagens de um violão com cordas de nylon:

Desafinam com frequência: Todo o tipo de corda tende a desafinar de acordo com as mudanças climáticas e com o tempo. Este tipo de corda é mais sensível às mudanças climáticas, portanto desafinam com mais frequência.

Não suportam a palheta: Este tipo de corda é mais suave e portanto é ideal tocá-las com as mãos. Portanto se você preferir utilizar a palheta, essa é uma desvantagem.

  Cordas de nylon e aço tem suas vantagens e desvantagens. Listamos algumas acima, mas afinal qual é a melhor?
   Na verdade não há melhor ou pior. Os dois tipos de violão tem vantagens e desvantagens e não há um melhor que o outro, há o ideal para cada ritmo apenas.

   Se você tem o desejo de tocar os hits do momento, pop rock ou sertanejo que não saem das paradas de sucesso, sugiro que opte pelo violão de aço, mesmo que sinta mais dificuldades no início, não desista, logo os dedos calejam e tudo fica mais fácil e prático.

  Se você prefere tocar as músicas MPB, samba, dedilhados, opte pelo violão de nylon. Mas, saiba que o som é mais baixo, mono, e não se decepcione com isso. Lembre-se que é uma característica deste tipo de corda e não um defeito.



Saiba como afinar o violão

 


Como você já deve saber, o violão possui 6 cordas e elas são contadas de baixo para cima, sendo:

1ª corda – MI

2ª corda – Si

3ª corda – Sol

4ª corda –

5ª corda –

6ª corda – Mi

  Existem duas formas práticas de afinar o violão, utilizando um afinador ou afinar de ouvido. Para iniciantes, o mais indicado é utilizar um afinador, porém, é interessante que você saiba como afinar o violão sem um afinador de violão.

   Para afinar utilizando um afinador de violão é bem mais simples, basta tocar a corda que o afinador irá mostrar se você deve apertar ou folgar, até a luz do meio do afinador ficar verde.

   As cordas são materiais elásticos que mudam de comprimento com o calor, frio e também pelo uso. Por isso, é importante sempre afinar antes de tocar e depois de algum tempo de uso, para não acostumarmos o ouvido de forma errada e não danificarmos o violão



AFINAÇÃO PADRÃO

  Essa forma de afinar violão já começa a desenvolver mais o seu ouvido e é muito importante que se aprenda.

O que você vai precisar fazer é afinar a 5ª corda do violão (lá) usando um diapasão (instrumento que gera uma ou mais notas e que era e é usado para afinação de instrumentos), assim que essa corda estiver devidamente afinada, então você vai afinar a corda seguinte por ela, funciona assim: 

– A 5º corda foi afinada usando um diapasão, então agora você deve pressionar essa corda na 5 casa e será gerada a nota Ré, que é a nota da próxima corda, então compare tocando essa nota e depois a corda Ré solta para ver se está afinada;

– Agora é a vez da próxima corda (sempre contando de cima para baixo), pressione a corda Ré na 5ª casa e será gerada a nota Sol, que é a nota da corda seguinte, agora compare tocando a corda Ré e depois a corda seguinte para ver se está afinada;

– Dessa vez vamos fazer uma mudança, em vez de continuar pressionando a corda na 5ª casa, agora você terá que pressionar na 4ª corda para gerar a nota Si que é a nota da próxima corda, compare e veja se os sons estão iguais;

– Agora é a vez da segunda corda, que segue o mesmo padrão de afinação explicado para as cordas 5, 4, pressionando na 5ª casa e comparando com a corda solta de baixo que é a nota Mi.

– Por últimos vamos afinar a 6ª corda, basta pressioná-la na 5ª casa, ela deve gerar o som de Lá da 5ª corda solta que foi afinada com o diapasão, que é a corda seguinte.





AFINAÇÃO COM AFINADOR DIGITAL

  Nesse método de afinação, você pode tanto usar o afinador que já vem no seu violão ou, caso ele não possua, você pode usar um afinador digital a parte.

  Você toca a corda solta e o afinador para violão mostra se ele está afinada ou perto disso, então, a depender de como está, você vai apertando ou folgando a corda até que ela fique afinada, fazendo o mesmo para todas as demais cordas.

  Um afinador digital não costuma ser caro e ele é imprescindível para quem vai fazer uma apresentação ou gravação e necessita de precisão no som do instrumento.

  Um dos pontos negativos de se usar um afinador digital externo (aquele que não está embutido no violão) é que você vai precisar de um local silencioso ou então de um microfone que você possa inserir dentro do violão, por exemplo, fora que a bateria dele pode acabar. E um ponto negativo do afinador de violão digital embutido é que quando a bateria acaba você fica impossibilitado de tocar violão plugado. Por isso, é bom fazer uso desse método, mas também é essencial contar com alternativas, como por exemplo o diapasão de sopro.

Afinador eletrônico

  Existem 2 tipos, o digital e o analógico. O digital que consiste em ter um visor LCD, e o analógico medido por um ponteiro. Ambos já são embutidos um captador de áudio, assim é preciso apenas colocar o violão perto, e tocar corda por corda, ele indicará o quanto precisa apertar ou folgar a corda.

Afinador de violão online

  O afinador online, ele é um software que imita os afinadores eletrônicos, e você pode baixar em seu computador no site Baixaki, o que será preciso é apenas uma entrada de áudio em seu computador (microfone), ou um adaptador de cabo P10. Funciona basicamente como no afinador eletrônico, basta apenas você tocar a corda e ele indicará o quanto você precisa para esticar ou folgar,, e quando  a luz do afinador ficar no verde é porque sua corda está corretamente afinada.

Tipos de afinadores

  Existem vários tipos de afinadores no mercado, e aqui vamos falar sobre os principais e entender a diferença entre eles.

Afinador Diatônico:

  Neste afinador, quando tocamos uma corda, o sistema automaticamente identifica qual corda e qual instrumento está sendo tocado e mostra se você deve apertar ou folgar a corda. Porém, se o seu violão estiver muito desafinado ou você esteja buscando uma afinação fora do padrão, este sistema pode não ser o ideal, pois você pode acabar apertando demais uma corda a ponto de quebrá-la. Em alguns modelos deste afinador você terá de selecionar qual instrumento você estará afinando, por exemplo, violão, baixo, ukulele, entre outros.

Afinador Cromático:

  Diferente do afinador diatônico, o cromático identificará a nota independente do instrumento que você estiver tocando. Este afinador é o mais completo, pois ele identifica todas as notas de nosso sistema musical, porém, para utilizá-lo corretamente você terá de saber qual nota você deseja para cada corda.

Como tocar com palheta

 


Qual palheta devo comprar?

  Existem vários tipos de palhetas, que variam de tamanho e espessura. Geralmente, os iniciantes acham mais fácil usar palhetas com pouca espessura para fazer ritmos e palhetas com espessura média para solos.  Isso não é uma regra, quando você estiver se sentindo um pouco mais confortável no violão seus dedos vão te dizer qual é o melhor tipo de palheta para você.

Usar ou não a palheta

   Observando vários casos ao longo dos anos, vários músicos e como tocam, vejo que não há uma regra obrigatória de usar ou não a palheta. Mas, podemos partir de um princípio comum. Geralmente, é isso que vemos: a palheta é utilizada em gêneros de música popular e a mão pura (sem palheta) no violão erudito. Apesar de que, alguns gêneros populares também usam a mão sem palheta, como por exemplo a MPB, a Bossa Nova, etc. A diferença é o esmero técnico. Os gêneros populares são mais livres. O posicionamento da mão que dedilha nesses casos é mais a gosto do executante. O que não ocorre no violão erudito, pois a mão que dedilha é posicionada seguindo-se uma escola acadêmica tradicional. O aluno que for estudar violão erudito provavelmente terá sua mão reposicionada pelo professor de acordo com os padrões acadêmicos que ele segue.

Os tipos de palhetas

   Um pequeno equipamento, mas de grande relevância. As palhetas têm formatos dos mais variados, materiais que vão desde celulóide a casco de tartaruga e ainda diferentes espessuras. Essas são as três principais características na hora de escolher a palheta correta para o que você toca. Esse último elemento – a espessura – é o mais importante de todos.

Espessuras das Palhetas

   A espessura da palheta influencia muito na “pegada” do músico. As palhetas proporcionam um maior contraste sonoro de acordo com os diferentes locais de onde se dá a palhetada. Existem 5 tipos. Lembrando que a espessura varia um pouco entre diferentes marcas, mas em geral são assim: XL – Extrafina (Extra Thin ou Extra Light) T – Fina (Thin) M – Média (Medium) H – Pesada (Heavy) XH – Extrapesada (Extra Heavy).



UM POUCO SOBRE A APLICAÇÃO DE CADA ESPESSURA DE PALHETA

Extrafina (abaixo de 0,40 mm) – A menos popular de todas. São usadas para casos bem específicos. Ex: acordes mais suaves. A palheta extrafina produz um som de click, já que são mais moles. Tem muito guitarrista que não curte esse “barulhinho”.
Leve (0,40 mm – 0,63 mm) – As palhetas leves (ou finas) são bastantes flexíveis e muito confortáveis e, por isso, também são boas para fazer acompanhamentos. Produzem um efeito percussivo interessante e um som mais turvo. Por ter uma maior elasticidade e conforto são usadas para fazer base.
   As leves também produzem o ruído de palheta, o tal click que falamos no tópico acima, mas menos perceptível. Um problema das palhetas mais finas é que elas tendem a quebrar ou rachar com mais facilidade.
Médias (0.63 mm – 0.85 mm) – Um excelente meio termo. As médias surgem por uma boa pedida para quem quer fazer licks e bends. Essas palhetas são as mais usadas entre as leves, médias e pesadas. O motivo é que o guitarrista tem uma adaptação mais fácil, já que elas têm uma flexibilidade menor que as leves, mas conseguem imprimir mais força nas cordas.
   Quem ainda não tem as manhas de tocar com palhetas mais espessas, as médias são bastante usadas como treino de transição.
   Pesada (0.85 mm – 1.22 mm) – Em inglês: heavy! Essas palhetas são ideais para solos.  São mais rígidas e produzem um som mais nítido, claro e limpo. Sem falar que o som fica mais definido e fácil de controlar.
   A ideia aqui é tirar um som mais agressivo nas notas. As palhetas mais espessas tendem a se desgastar menos e duram mais.
Extrapesadas (1.2 mm para mais) – Essa é a praia dos baixistas. Palhetas tornam o som mais forte e ajudam na sincronia com o batera! Os jazzistas também curtem tocar com esse tipo de palheta.
   Mas vale deixar um esclarecimento aqui. Experimentar é o melhor caminho. Só assim você vai escolher sua preferida.



MATERIAL DAS PALHETAS

   Haja variedade! As palhetas mais comuns são feitas de PLÁSTICO e é possível encontrar de vários tipos. Mas mesmo falando de plástico, existem muitas variações!

Veja as principais:

Celuloide: A grande maioria das palhetas é deste material. Foi o primeiro plástico usado para produzir palhetas. Gera uma alta qualidade de som. São bem populares, porém não são tão resistentes.
Nylon: Por ser um material bastante flexível podem ser feitas palhetas bem finas. Um problema é que o nylon perde a flexibilidade depois de 1 ou 2 meses de uso intenso. Assim, a possibilidade de quebrar é mais alta.
Acrílico: Material de grande resistência ao impacto. O acrílico é rígido e leve. Não é quebradiço, é um polímero sem ranhuras e normalmente não trinca. Outra vantagem é que pode ser cortada em quase várias formas, tamanhos e espessuras.
Metal: Palhetas feitas de aço geram um som muito mais limpo que palhetas de plástico. Entretanto gastam as cordas mais rapidamente e desafinam mais facilmente o instrumento, principalmente os acústicos.
Madeira: As palhetas de madeira produzem um som mais abafado se comparadas com as palhetas de plástico. O motivo desse som único são as diferenças de densidade, estrutura das células e ainda a dureza de cada madeira. Somente madeira mais dura é usada na fabricação de palhetas, do contrário, elas não suportariam a “força do rock”.
Casco de Tartaruga: Crime ambiental? Tortura animal? Os questionamentos são muitos e as opiniões polêmicas a respeito de usar casco de tartaruga. Na verdade, esse tipo de material praticamente não é mais usado para fabricar palhetas – já que a prática foi PROIBIDA.
Vidro: Não sei se vocês já tocaram com palhetas de vidro, mas elas existem. É um material relativamente mais duro e pesado se comparado com metal ou plástico.

FORMATOS

   As clássicas palhetas triangulares (Padrão ou Standard): as mais usadas e as melhores para palhetadas. Outro formato bastante comum são as que têm forma de gota – boas para mandar um som mais suave. Tem ainda as elípticas que são geralmente usadas por baixistas, já que são maiores e fortes. As palhetas chamadas de barbatana de tubarão têm um formato que lembram, de fato, barbatanas. São, geralmente, do tamanho das palhetas padrão.
   Os formatos são infinitos. Aqui reina a criatividade e o gosto depende de cada um.
A palheta para violão e guitarra também é conhecida como plectro. O certo é segurá-la entre seu polegar e seu indicador firme o suficiente só para fazê-la raspar nas cordas. Não segure a palheta com muita força, como se você quisesse arrancar as cordas com ela. Deixe-a raspar suavemente. Tal é válido tanto para violão quanto para guitarra. Pratique o jeito certo de palhetar até conseguir tirar um som limpo e claro. Escolha um tamanho de palheta bom para você e mãos à obra!

   Segure a palheta entre o polegar e o indicador. Quase metade da palheta ficará encoberta pelos seus dedos – algumas palhetas possuem um sulco no corpo, que indica a posição de segurá-la. A pegada deve ser firme, mas não tanto que a ponta não consiga se mexer. Não a deixe muito frouxa também, pois ela pode escapar da sua mão.
   Decida o seu som. A maioria das marcas pode ser comprada por espessura. Elas vêm rotuladas como "thin" (fina), "medium" (média), ou "thick" (grossa), acompanhadas pela espessura em milímetros. A maioria das palhetas varia de espessura entre 0.4 mm e 3 mm. Comece experimentando uma média, entre 0.60 e 0.80 mm.[4]
   As palhetas finas variam de 0.40 a 0.60 mm. Quando você toca violão ou quer um som de guitarra carregado no agudo, essas palhetas são as melhores. Elas são usadas normalmente para preencher a base e fazer um meio termo em músicas de rock, pop e country. Mas elas não têm peso suficiente para fazer base e solo sozinhas no rock.
   As palhetas médias vão de 0.60 a 0.80 mm. Em questão de espessura, essas são as mais populares. Elas são uma boa combinação de rigidez e flexibilidade que funciona bem para base de violão e para solos de guitarra. Elas não são ideais para solos mais poderosos e nem para batidas mais agitadas, mas não deixam de ser versáteis.
   Acima de 0.80 mm, a palheta pode ser considerada grossa. Com as menores espessuras dessa categoria você ainda vai ter um pouco de flexibilidade para fazer alguma batida, mas também vai ter firmeza suficiente para fazer arpejos e solos. Acima de 1.5 mm, você começa a ter tons cada vez mais limpos, macios e quentes. Seu som vai começar a ficar mais profundo com as palhetas mais grossas: de 1,5 a 3 mm. Essas são usadas por músicos de jazz e metal.
   Os materiais da palheta. As mais baratas são feitas de plástico e são suficientemente boas para principiantes. E não tem problema se ela desgastar rapidamente, basta adquirir outra.[5]
   Também existem palhetas feitas de borracha pesada ou metal. Elas são desenvolvidas para a prática de alguns estilos específicos. As de metal dão um som bem agudo enquanto que as de borracha, produzem um som grave e profundo.
Teste alguns tipos de palheta antes de se decidir por um. Você vai achar palhetas em lojas de música, algumas lojas de rock e, certamente, online. Teste as palhetas dos seus amigos e preste atenção na grossura, marca e material. Encontre o seu gosto pessoal.



DICAS

   Não deixe o dedo médio esticado, ele vai prejudicar a clareza de sua palhetada. Nem tente segurar a palheta com três dedos, use apenas o polegar e o indicador. Ela foi desenhada para funcionar com esses dois dedos.
   Não esconda muito a palheta dentro dos dedos, porque eles vão entrar na frente e atrapalhar. E deixe espaço suficiente para fazer o pluck sem que ela escape.