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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Escalas Musicais - Dicas importantes

  


 Cada casa no violão representa meio tom, ou um semitom. A escala diatônica maior possui, em todos os tons, invariavelmente, os mesmos intervalos:

C (+2) D (+2) E (+1) F (+2) G (+2) A (+2) B (+1) C

  No esquema acima, "+1" significa "sobe 1 semitom" (1 casa no violão). Essa escala é a de dó maior. Pra montar a escala de ré maior, por exemplo, siga o mesmo esquema, mas usando o ré como a primeira nota. Você vai se deparar com alguns sustenidos no meio do caminho.

 Já a escala menor, usa os seguintes intervalos:

C (+2) D (+1) Eb (+2) F (+2) G (+1) Ab (+2) Bb (+2) C

 Agora tente montar as outras escalas...

 Uma maneira muito prática de construir escalas maiores sem ter de usar a fórmula T, T, St, T, T, T, St, é usando o círculo das quintas

.                                     

 Vamos ver na pratica como funciona, pegando como referência a escala de Dó maior:

C - D - E - F - G - A - B - C

Tomaremos para a construção de uma outra escala maior, o Vº grau (5ª nota) da escala de Dó maior:

C - D - E - F - G - A - B - C

G - A - B - C

Agora vamos completar as notas que faltam e sustenizar o sétimo grau (7ª nota)

G - A - B - C - D - E - F# - G

Temos então a escala de Sol maior: G - A - B - C - D - E - F# - G

Repetimos o processo com a escala de Sol maior:

G - A - B - C - D - E - F# - G

D - E - F# - G - A - B - C# - D

Temos aí a escala de Ré maior: D - E - F# - G - A - B - C# - D

 Repita usando o mesmo processo. Observe que começa sem nenhum sustenido e depois vai aumentando a quantidade de 1 em 1, até chegar a uma escala com 7 sustenidos.

Pratique isso no papel. Uma vez que se pegou a ideia, não se esquece mais.

Desta forma, vamos ter as respectivas escalas:

C - D - E - F - G - A - B - C (nenhum #)

G - A - B - C - D - E - F# - G (1 #)

D - E - F# - G - A - B - C# - D (2 #)

A - B - C# - D - E - F# - G# - A (3 #)

E - F# - G# - A - B - C# - D# - E (4#)

B - C# - D# - E - F# - G# - A# - B (5 #)

F# - G# - A# - B - C# - D# - E# - F# (6 #)

C# - D# - E# - F# - G# - A# - B# - C# (7#)

Com o círculos das quartas a coisa é um pouco diferente. Neste caso o que vamos utilizar são os bemóis. Tomaremos como a escala inicial também a escala de Dó maior:

C - D - E - F - G - A - B - C

Pegaremos agora o trecho da escala a partir do 4º grau (4ª nota):

C - D - E - F - G - A - B - C

F - G - A - B - C

 Depois vamos "bemolizar a quarta nota desta escala, no caso a nota B se tornará Bb

F - G - A - Bb - C

e completaremos o resto da escala naturalmente:

F - G - A - Bb - C - D - E - F

Neste processo conseguimos a escala de Fá maior, que tem apenas um acidente (Bb).

Vamos repetir o processo partindo agora desta escala:

F - G - A - Bb - C - D - E - F

Bb - C - D - E - F

bemolizamos a 4ª nota:

Bb - C - D - Eb - F

e completamos a escala:

Bb - C - D - Eb - F - G - A - Bb

Temos então a escala de Bb, com 2 acidentes (o Bb e o Eb)

Pratique no papel também.

As escalas que são do círculo das quartas (formada por bemóis) são estas:

C - D - E - F - G - A - B - C (nenhum b)

F - G - A - Bb - C - D - E - F (1 b)

Bb - C - D - Eb - F - G - A - Bb (2 b)

Eb - F - G - Ab - Bb - C - D - Eb (3 b)

Ab - Bb - C - Db - Eb - F - G - Ab (4 b)


Bons estudos!


quinta-feira, 21 de outubro de 2021

O violão clássico

 

  A guitarra convencional de seis cordas teve origem na Itália, por volta de 1780. Em meados do século XIX, o fabricante de guitarras espanhol Antonio de Torres produziu um instrumento maior, cujas dimensões e estrutura são ainda usados hoje. No final do século XIX, Francisco Tárrega definiu grande parte do que se considera hoje como as técnicas clássicas padrão de execução. Contudo coube talvez ao virtuose Andrés Segovia, mais do que qualquer outro, a responsabilidade pela aceitação da guitarra ou violão como instrumento clássico.

terça-feira, 17 de agosto de 2021

Dica musical

 

   O que muitos músicos não sabem é que os melhores guitarristas do mundo praticam seus exercícios de velocidade em um violão comum, acústicosem amplificadores. Isso porque o peso das cordas é perfeito para um rápido desenvolvimento muscular dos dedos. Em uma guitarra elétrica, por causa das cordas macias e da amplificação, leva-se mais tempo até se atingir o mesmo progresso. Porque os músculos não são forçados, não se exercitam e não se desenvolvem tão bem.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Dicas importantes para violão e guitarra

 

  Ao comprar um instrumento nunca compre apenas pela cor, ou pelo visual, verifique o acabamento, a sonoridade e a qualidade do material usado em sua construção. No caso de instrumentos de cordas verifique a distância que existe entre as cordas e o braço do instrumento. Pois instrumentos com cordas altas dificultam a execução, principalmente no caso de quem ainda está aprendendo. Se você não tem nenhum conhecimento é sempre bom pedir a ajuda de um músico qualificado na hora de comprar seu instrumento.

  No caso do violão, se você ainda é iniciante e tem pouca prática, não use cordas de aço, elas são mais duras que as de nylon e cansam bem mais os dedos; uma vez que, não se deve mudar de cordas do violão de nylon para aço e vice-versa, pois cada instrumento é fabricado para cada tipo de cordas e geralmente nunca fica bom mudar a especificação de cada um.

  Ao trocar as cordas de seu instrumento, nunca troque pela metade, ou seja, umas e outras não. Se você trocar apenas algumas cordas, seu instrumento continuará com a mesma sonoridade ruim como se não tivesse trocado. Por outro lado, cordas devem ser trocadas a cada 4 ou 6 meses, conforme o uso. 


quinta-feira, 22 de julho de 2021

Como estudar violão

 


 Lembre-se sempre de que todo e qualquer contato que possa ter com o instrumento será válido, a intimidade que se ganha a cada dia é fundamental para um bom desenvolvimento.  Escolha um dia para dar uma geral em grande parte do que aprendeu e estudou. Como numa sequência, revise escalas, arpejos, acordes, padrões, etc...

 Estude sempre com o metrônomo, para ter a segurança do tempo de forma linear, trabalhando intensidade, duração, dinâmica, etc...

  Dessa forma, será mais fácil avaliar a evolução no instrumento e, com isso, reconhecer os pontos que precisam ser fortalecidos.

Duração

 Quando houver um novo assunto, deve ser dada uma maior atenção para ele. Meia hora por dia com concentração será mais rico e proveitoso do que duas ou três horas dispersas. Como e quanto será absorvido do assunto vai sempre variar de pessoa para pessoa, mas a questão é a forma como é feito o estudo.

  Outro ponto importante a citar é a história de que "fulano estuda oito horas por dia!" Esse tipo de estudo, de longa duração, deve ser muito bem organizado. O cuidado com o corpo humano, a nossa máquina, é de suma importância. A atividade repetitiva pode gerar lesões graves, como a tão famosa inflamação nos tendões (tendinite).

Portanto:

1) Alongamentos nos braços e nos dedos antes, durante e depois dos estudos, são essenciais para o condicionamento e, assim, para um melhor aproveitamento do tempo. Caso contrário, você terá de interromper o aprendizado por causa do cansaço. Lembre-se: você é um atleta dos braços e dos dedos.

2) Planejar é importante. Alterne seus objetivos: rapidez, agilidade, tudo o que se refere a solos (escalas, arpejos, técnicas em geral), parte harmônica (acordes), ritmo e teoria.
3) Ouça de tudo. Escute tudo aquilo que possa contribuir para a sua formação como músico. É uma das melhores coisas a se fazer!

  Com esses cuidados, você irá planejar seu tempo e criar um ritmo próprio de estudo.

Amadurecimento

  Acredito que no equilíbrio entre os objetivos por você desejado e o tempo dedicado para a conquista deles está a maturidade. Cada nota dada deve refletir a mais pura expressão da nossa vida, não apenas o resultado final de uma escala, mas sim ela toda em construção, da primeira à última nota. Por isso, o convívio diário com a música é fundamental
.
  "Você nunca recebe um desejo sem também receber a capacidade de torná-lo realidade". 
    R. Bach

  O estudo com o metrônomo, de modo gradativo, é a essência para uma segurança rítmica. Aos poucos, força e limpeza estarão juntas para fazer com que as famosas palavras pegada e clareza façam parte de seu currículo!

Sinta Equilíbrio

  Procure sempre estabelecer relações na música, atrás de um grande solo (melodia) existem grandes acordes (harmonia).

 Estes dois itens têm de caminhar lado a lado, pois um age diretamente no desenvolvimento do outro. Quero chamar a atenção diretamente para a harmonia. Estudá-la e conhecê-la é fundamental. Não deixe escapar nada neste assunto.


Manual dos Acordes - Guia Completo de Estudos

 

  Este manual é um guia completo de estudos com mais de 1000 acordes essenciais para quem toca rock, folk, pop, blues, country, bossa nova, jazz e clássico. Os mais importantes e mais utilizados acordes para violão e guitarra, estão reunidos neste manual e explicados em diagramas, fotos e dicas complementares para facilitar o estudo. Ideal para iniciantes e também para alunos e instrumentistas mais experientes, conta também com seções adicionais para que você possa entender com facilidade como são montados e representados graficamente os acordes nos diagramas. Todas as explicações teóricas e práticas são objetivas, para que o aprendizado seja rápido e sem complicações.
     Se você está começando a estudar agora ou simplesmente precisa relembrar ou aumentar o seu vocabulário de acordes essenciais, com certeza este manual é um excelente recurso.
     


Saiba como dedilhar com palheta

 


    Vamos dar algumas dicas para você que deseja dedilhar com palhetas.

    Vamos para o princípio básico que é segurar a palheta corretamente! Com a palma da mão virada para o seu corpo, dobre todos os dedos, na direção do centro da palma. Coloque a palheta entre o polegar e o indicador, com a ponta dela diretamente para o seu peito. Agarre-a de maneira firme, deixando apenas alguns centímetros de espaço livre. Muitos problemas com as palhetas acontecem pelo fato do músico segurar perto demais da base, deixando-a frouxa. Então fique atento.
   É fundamental entender que o segredo de um bom dedilhado está no pulso. Para dar firmeza, mantenha o seu cotovelo junto ao instrumento, usando somente a mão para dedilhar. O braço tem que ficar parado.
   Um ponto importante no dedilhado é a percepção nos vários tipos de sonoridade. Dedilhar as cordas em vários pontos diferentes do violão irá garantir um som mais bonito e com a “intenção musical” correta. Próximo a boca  da caixa de ressonância, você irá perceber como o som soa mais grave. Já perto do cavalete, a sonoridade é mais aguda e metalizada.
   O padrão rítmico mais básico no dedilhado é alternar o movimento da palheta fazendo de baixo pra cima em cada corda (BCBCBCBC) Baixo, Cima, Baixo, Cima, Baixo ,Cima, Baixo, Cima.
   Faça esse exercício de maneira devagar, trocando os acordes com a mão esquerda, e dedilhando com a mão direita, todas as cordas que fazem parte do acorde. Utilize um metrônomo! Ele irá ajudá-lo a manter o ritmo! Com o tempo aumente a velocidade e verá que com o tempo terá melhor controle dos dedilhados.

Saiba como afinar o violão

 


Como você já deve saber, o violão possui 6 cordas e elas são contadas de baixo para cima, sendo:

1ª corda – MI

2ª corda – Si

3ª corda – Sol

4ª corda –

5ª corda –

6ª corda – Mi

  Existem duas formas práticas de afinar o violão, utilizando um afinador ou afinar de ouvido. Para iniciantes, o mais indicado é utilizar um afinador, porém, é interessante que você saiba como afinar o violão sem um afinador de violão.

   Para afinar utilizando um afinador de violão é bem mais simples, basta tocar a corda que o afinador irá mostrar se você deve apertar ou folgar, até a luz do meio do afinador ficar verde.

   As cordas são materiais elásticos que mudam de comprimento com o calor, frio e também pelo uso. Por isso, é importante sempre afinar antes de tocar e depois de algum tempo de uso, para não acostumarmos o ouvido de forma errada e não danificarmos o violão



AFINAÇÃO PADRÃO

  Essa forma de afinar violão já começa a desenvolver mais o seu ouvido e é muito importante que se aprenda.

O que você vai precisar fazer é afinar a 5ª corda do violão (lá) usando um diapasão (instrumento que gera uma ou mais notas e que era e é usado para afinação de instrumentos), assim que essa corda estiver devidamente afinada, então você vai afinar a corda seguinte por ela, funciona assim: 

– A 5º corda foi afinada usando um diapasão, então agora você deve pressionar essa corda na 5 casa e será gerada a nota Ré, que é a nota da próxima corda, então compare tocando essa nota e depois a corda Ré solta para ver se está afinada;

– Agora é a vez da próxima corda (sempre contando de cima para baixo), pressione a corda Ré na 5ª casa e será gerada a nota Sol, que é a nota da corda seguinte, agora compare tocando a corda Ré e depois a corda seguinte para ver se está afinada;

– Dessa vez vamos fazer uma mudança, em vez de continuar pressionando a corda na 5ª casa, agora você terá que pressionar na 4ª corda para gerar a nota Si que é a nota da próxima corda, compare e veja se os sons estão iguais;

– Agora é a vez da segunda corda, que segue o mesmo padrão de afinação explicado para as cordas 5, 4, pressionando na 5ª casa e comparando com a corda solta de baixo que é a nota Mi.

– Por últimos vamos afinar a 6ª corda, basta pressioná-la na 5ª casa, ela deve gerar o som de Lá da 5ª corda solta que foi afinada com o diapasão, que é a corda seguinte.





AFINAÇÃO COM AFINADOR DIGITAL

  Nesse método de afinação, você pode tanto usar o afinador que já vem no seu violão ou, caso ele não possua, você pode usar um afinador digital a parte.

  Você toca a corda solta e o afinador para violão mostra se ele está afinada ou perto disso, então, a depender de como está, você vai apertando ou folgando a corda até que ela fique afinada, fazendo o mesmo para todas as demais cordas.

  Um afinador digital não costuma ser caro e ele é imprescindível para quem vai fazer uma apresentação ou gravação e necessita de precisão no som do instrumento.

  Um dos pontos negativos de se usar um afinador digital externo (aquele que não está embutido no violão) é que você vai precisar de um local silencioso ou então de um microfone que você possa inserir dentro do violão, por exemplo, fora que a bateria dele pode acabar. E um ponto negativo do afinador de violão digital embutido é que quando a bateria acaba você fica impossibilitado de tocar violão plugado. Por isso, é bom fazer uso desse método, mas também é essencial contar com alternativas, como por exemplo o diapasão de sopro.

Afinador eletrônico

  Existem 2 tipos, o digital e o analógico. O digital que consiste em ter um visor LCD, e o analógico medido por um ponteiro. Ambos já são embutidos um captador de áudio, assim é preciso apenas colocar o violão perto, e tocar corda por corda, ele indicará o quanto precisa apertar ou folgar a corda.

Afinador de violão online

  O afinador online, ele é um software que imita os afinadores eletrônicos, e você pode baixar em seu computador no site Baixaki, o que será preciso é apenas uma entrada de áudio em seu computador (microfone), ou um adaptador de cabo P10. Funciona basicamente como no afinador eletrônico, basta apenas você tocar a corda e ele indicará o quanto você precisa para esticar ou folgar,, e quando  a luz do afinador ficar no verde é porque sua corda está corretamente afinada.

Tipos de afinadores

  Existem vários tipos de afinadores no mercado, e aqui vamos falar sobre os principais e entender a diferença entre eles.

Afinador Diatônico:

  Neste afinador, quando tocamos uma corda, o sistema automaticamente identifica qual corda e qual instrumento está sendo tocado e mostra se você deve apertar ou folgar a corda. Porém, se o seu violão estiver muito desafinado ou você esteja buscando uma afinação fora do padrão, este sistema pode não ser o ideal, pois você pode acabar apertando demais uma corda a ponto de quebrá-la. Em alguns modelos deste afinador você terá de selecionar qual instrumento você estará afinando, por exemplo, violão, baixo, ukulele, entre outros.

Afinador Cromático:

  Diferente do afinador diatônico, o cromático identificará a nota independente do instrumento que você estiver tocando. Este afinador é o mais completo, pois ele identifica todas as notas de nosso sistema musical, porém, para utilizá-lo corretamente você terá de saber qual nota você deseja para cada corda.

Como tocar com palheta

 


Qual palheta devo comprar?

  Existem vários tipos de palhetas, que variam de tamanho e espessura. Geralmente, os iniciantes acham mais fácil usar palhetas com pouca espessura para fazer ritmos e palhetas com espessura média para solos.  Isso não é uma regra, quando você estiver se sentindo um pouco mais confortável no violão seus dedos vão te dizer qual é o melhor tipo de palheta para você.

Usar ou não a palheta

   Observando vários casos ao longo dos anos, vários músicos e como tocam, vejo que não há uma regra obrigatória de usar ou não a palheta. Mas, podemos partir de um princípio comum. Geralmente, é isso que vemos: a palheta é utilizada em gêneros de música popular e a mão pura (sem palheta) no violão erudito. Apesar de que, alguns gêneros populares também usam a mão sem palheta, como por exemplo a MPB, a Bossa Nova, etc. A diferença é o esmero técnico. Os gêneros populares são mais livres. O posicionamento da mão que dedilha nesses casos é mais a gosto do executante. O que não ocorre no violão erudito, pois a mão que dedilha é posicionada seguindo-se uma escola acadêmica tradicional. O aluno que for estudar violão erudito provavelmente terá sua mão reposicionada pelo professor de acordo com os padrões acadêmicos que ele segue.

Os tipos de palhetas

   Um pequeno equipamento, mas de grande relevância. As palhetas têm formatos dos mais variados, materiais que vão desde celulóide a casco de tartaruga e ainda diferentes espessuras. Essas são as três principais características na hora de escolher a palheta correta para o que você toca. Esse último elemento – a espessura – é o mais importante de todos.

Espessuras das Palhetas

   A espessura da palheta influencia muito na “pegada” do músico. As palhetas proporcionam um maior contraste sonoro de acordo com os diferentes locais de onde se dá a palhetada. Existem 5 tipos. Lembrando que a espessura varia um pouco entre diferentes marcas, mas em geral são assim: XL – Extrafina (Extra Thin ou Extra Light) T – Fina (Thin) M – Média (Medium) H – Pesada (Heavy) XH – Extrapesada (Extra Heavy).



UM POUCO SOBRE A APLICAÇÃO DE CADA ESPESSURA DE PALHETA

Extrafina (abaixo de 0,40 mm) – A menos popular de todas. São usadas para casos bem específicos. Ex: acordes mais suaves. A palheta extrafina produz um som de click, já que são mais moles. Tem muito guitarrista que não curte esse “barulhinho”.
Leve (0,40 mm – 0,63 mm) – As palhetas leves (ou finas) são bastantes flexíveis e muito confortáveis e, por isso, também são boas para fazer acompanhamentos. Produzem um efeito percussivo interessante e um som mais turvo. Por ter uma maior elasticidade e conforto são usadas para fazer base.
   As leves também produzem o ruído de palheta, o tal click que falamos no tópico acima, mas menos perceptível. Um problema das palhetas mais finas é que elas tendem a quebrar ou rachar com mais facilidade.
Médias (0.63 mm – 0.85 mm) – Um excelente meio termo. As médias surgem por uma boa pedida para quem quer fazer licks e bends. Essas palhetas são as mais usadas entre as leves, médias e pesadas. O motivo é que o guitarrista tem uma adaptação mais fácil, já que elas têm uma flexibilidade menor que as leves, mas conseguem imprimir mais força nas cordas.
   Quem ainda não tem as manhas de tocar com palhetas mais espessas, as médias são bastante usadas como treino de transição.
   Pesada (0.85 mm – 1.22 mm) – Em inglês: heavy! Essas palhetas são ideais para solos.  São mais rígidas e produzem um som mais nítido, claro e limpo. Sem falar que o som fica mais definido e fácil de controlar.
   A ideia aqui é tirar um som mais agressivo nas notas. As palhetas mais espessas tendem a se desgastar menos e duram mais.
Extrapesadas (1.2 mm para mais) – Essa é a praia dos baixistas. Palhetas tornam o som mais forte e ajudam na sincronia com o batera! Os jazzistas também curtem tocar com esse tipo de palheta.
   Mas vale deixar um esclarecimento aqui. Experimentar é o melhor caminho. Só assim você vai escolher sua preferida.



MATERIAL DAS PALHETAS

   Haja variedade! As palhetas mais comuns são feitas de PLÁSTICO e é possível encontrar de vários tipos. Mas mesmo falando de plástico, existem muitas variações!

Veja as principais:

Celuloide: A grande maioria das palhetas é deste material. Foi o primeiro plástico usado para produzir palhetas. Gera uma alta qualidade de som. São bem populares, porém não são tão resistentes.
Nylon: Por ser um material bastante flexível podem ser feitas palhetas bem finas. Um problema é que o nylon perde a flexibilidade depois de 1 ou 2 meses de uso intenso. Assim, a possibilidade de quebrar é mais alta.
Acrílico: Material de grande resistência ao impacto. O acrílico é rígido e leve. Não é quebradiço, é um polímero sem ranhuras e normalmente não trinca. Outra vantagem é que pode ser cortada em quase várias formas, tamanhos e espessuras.
Metal: Palhetas feitas de aço geram um som muito mais limpo que palhetas de plástico. Entretanto gastam as cordas mais rapidamente e desafinam mais facilmente o instrumento, principalmente os acústicos.
Madeira: As palhetas de madeira produzem um som mais abafado se comparadas com as palhetas de plástico. O motivo desse som único são as diferenças de densidade, estrutura das células e ainda a dureza de cada madeira. Somente madeira mais dura é usada na fabricação de palhetas, do contrário, elas não suportariam a “força do rock”.
Casco de Tartaruga: Crime ambiental? Tortura animal? Os questionamentos são muitos e as opiniões polêmicas a respeito de usar casco de tartaruga. Na verdade, esse tipo de material praticamente não é mais usado para fabricar palhetas – já que a prática foi PROIBIDA.
Vidro: Não sei se vocês já tocaram com palhetas de vidro, mas elas existem. É um material relativamente mais duro e pesado se comparado com metal ou plástico.

FORMATOS

   As clássicas palhetas triangulares (Padrão ou Standard): as mais usadas e as melhores para palhetadas. Outro formato bastante comum são as que têm forma de gota – boas para mandar um som mais suave. Tem ainda as elípticas que são geralmente usadas por baixistas, já que são maiores e fortes. As palhetas chamadas de barbatana de tubarão têm um formato que lembram, de fato, barbatanas. São, geralmente, do tamanho das palhetas padrão.
   Os formatos são infinitos. Aqui reina a criatividade e o gosto depende de cada um.
A palheta para violão e guitarra também é conhecida como plectro. O certo é segurá-la entre seu polegar e seu indicador firme o suficiente só para fazê-la raspar nas cordas. Não segure a palheta com muita força, como se você quisesse arrancar as cordas com ela. Deixe-a raspar suavemente. Tal é válido tanto para violão quanto para guitarra. Pratique o jeito certo de palhetar até conseguir tirar um som limpo e claro. Escolha um tamanho de palheta bom para você e mãos à obra!

   Segure a palheta entre o polegar e o indicador. Quase metade da palheta ficará encoberta pelos seus dedos – algumas palhetas possuem um sulco no corpo, que indica a posição de segurá-la. A pegada deve ser firme, mas não tanto que a ponta não consiga se mexer. Não a deixe muito frouxa também, pois ela pode escapar da sua mão.
   Decida o seu som. A maioria das marcas pode ser comprada por espessura. Elas vêm rotuladas como "thin" (fina), "medium" (média), ou "thick" (grossa), acompanhadas pela espessura em milímetros. A maioria das palhetas varia de espessura entre 0.4 mm e 3 mm. Comece experimentando uma média, entre 0.60 e 0.80 mm.[4]
   As palhetas finas variam de 0.40 a 0.60 mm. Quando você toca violão ou quer um som de guitarra carregado no agudo, essas palhetas são as melhores. Elas são usadas normalmente para preencher a base e fazer um meio termo em músicas de rock, pop e country. Mas elas não têm peso suficiente para fazer base e solo sozinhas no rock.
   As palhetas médias vão de 0.60 a 0.80 mm. Em questão de espessura, essas são as mais populares. Elas são uma boa combinação de rigidez e flexibilidade que funciona bem para base de violão e para solos de guitarra. Elas não são ideais para solos mais poderosos e nem para batidas mais agitadas, mas não deixam de ser versáteis.
   Acima de 0.80 mm, a palheta pode ser considerada grossa. Com as menores espessuras dessa categoria você ainda vai ter um pouco de flexibilidade para fazer alguma batida, mas também vai ter firmeza suficiente para fazer arpejos e solos. Acima de 1.5 mm, você começa a ter tons cada vez mais limpos, macios e quentes. Seu som vai começar a ficar mais profundo com as palhetas mais grossas: de 1,5 a 3 mm. Essas são usadas por músicos de jazz e metal.
   Os materiais da palheta. As mais baratas são feitas de plástico e são suficientemente boas para principiantes. E não tem problema se ela desgastar rapidamente, basta adquirir outra.[5]
   Também existem palhetas feitas de borracha pesada ou metal. Elas são desenvolvidas para a prática de alguns estilos específicos. As de metal dão um som bem agudo enquanto que as de borracha, produzem um som grave e profundo.
Teste alguns tipos de palheta antes de se decidir por um. Você vai achar palhetas em lojas de música, algumas lojas de rock e, certamente, online. Teste as palhetas dos seus amigos e preste atenção na grossura, marca e material. Encontre o seu gosto pessoal.



DICAS

   Não deixe o dedo médio esticado, ele vai prejudicar a clareza de sua palhetada. Nem tente segurar a palheta com três dedos, use apenas o polegar e o indicador. Ela foi desenhada para funcionar com esses dois dedos.
   Não esconda muito a palheta dentro dos dedos, porque eles vão entrar na frente e atrapalhar. E deixe espaço suficiente para fazer o pluck sem que ela escape.




Praticando acordes com pestana

 


   Os acordes com pestana têm esse nome devido à função do dedo indicador, que atua como uma barra sobre as seis cordas, fazendo o papel da pestana do braço do violão (o material branco logo no início do braço do violão).  Dessa maneira, qualquer acorde que utilize cordas soltas pode ser tocado nas demais casas. A principal vantagem dos acordes com pestana é que eles são móveis. A  mesma posição pode ser tocada em diferentes casas ao longo do braço, sem  alterar a posição relativa dos dedos, formando doze acordes diferentes nas doze primeiras casas. A nota da casa em que a posição é montada determina  o acorde.
   Existem quatro posições básicas com pestana. Cada uma delas deriva de um acorde sem pestana. A "posição de E" é baseada num acorde de E maior sem pestana, assim como a "posição de A" deriva do A maior, a "posição de C" de C maior e a "posição de G" de G maior. As "posições de E e de A" podem ser facilmente "adaptadas" para acordes menores, com sétima, com sétima maior ou menor.

ACORDES DERIVADOS DA POSIÇÃO E



ACORDES DERIVADOS DA POSIÇÃO A



quarta-feira, 21 de julho de 2021

Explicações básicas sobre campo harmônico

 

  Sem dúvida este é um dos assuntos mais importantes para quem quer realmente se tornar músico, pois o campo harmônico nos dá a completa visão das possibilidades harmônicas que temos assim como toda a visualização de escalas, tornando assim o estudo puramente matemático e claro. Primeiramente temos que entender para quê serve o campo harmônico, qual sua finalidade.

Campo harmônico é um conjunto de acordes formados a partir de uma determinada escala. Tome como exemplo a escala de dó maior: C, D, E, F, G, A, B.

Como formar um campo harmônico

  Para cada nota dessa escala, iremos montar um acorde. Vamos ter, portanto, sete acordes, que serão os acordes do campo harmônico de dó maior. Para cada nota da escala, o acorde respectivo será formado utilizando o primeiro, o terceiro e o quinto graus (contados a partir dessa nota, em cima dessa mesma escala). Vamos começar com a nota C. O primeiro grau é o próprio C. O terceiro grau, contando a partir de C, é E. O quinto grau, contando a partir de C, é G.

Acordes do campo harmônico de dó maior

   O primeiro acorde do campo harmônico de dó maior é formado então pelas notas C, E, G (repare que esse é o acorde de dó maior, pois E é a terça maior de Dó). Agora vamos montar o acorde da próxima nota da escala, que é D. O primeiro grau é o próprio D. O terceiro grau, contando a partir de D, nessa escala, é F. O quinto grau, contando a partir de D, é A. Portanto, o segundo acorde do nosso campo harmônico é formado pelas notas D, F e A (repare que esse é o acorde de Ré menor, pois a nota F é a terça menor de D).Você deve estar percebendo até aqui que estamos montando os acordes do campo harmônico pensando nas tríades e utilizando somente as notas que aparecem na escala em questão (escala de dó maior). Depois de montar a tríade, observamos se a terça de cada acorde ficou maior ou menor. Você pode também conferir a quinta de cada acorde, mas vai notar que ela sempre vai acabar sendo a quinta justa, exceto no último acorde, que vai ter a quinta bemol. É um bom exercício você tentar montar os acordes restantes desse campo harmônico. Confira depois com a tabela abaixo:


   O campo harmônico traduz na verdade algo que nós sabemos por instinto, por exemplo, quando você esta compondo uma musica, instintivamente você tenta achar uma seqüência melódica que te agrade, e nas tentativas, é claro que as vezes tocamos seqüências de acordes que parecem não combinar entre si, isso se deve ao fato de que existe uma seqüência de acordes que se combinam, existe portanto uma seqüência melódica, por exemplo, seria a diferença de tocar em seqüência um acorde maior/ menor/ menor/ menor/ menor/ maior temos uma progressão, que quando tocada soa estranho, isso porque existe uma regra para combinação de acordes, isso não pode ser feito aleatoriamente, você terá um efeito horrível se você tocar uma seqüência :

Cm Dm Em Fm Gm Am Bm

   Isso não pode ser feito, então o campo harmônico serve para nos mostrar a sequência de acordes que irá soar perfeitamente e aonde estariam as escalas para aplicação. Vendo o campo, perceba que ele é composto por 7 graus, a escala musical é composta por sete notas, portanto uma seqüência melódica de acordes está relacionado com a escala musical que é a base de tudo. Na segunda aula analisaremos como é o vínculo entre as escalas e os acordes. Veja no campo harmônico a seqüência de acordes com suas respectivas sétimas:

C7M Dm7 Em7 F7M G7 Am7 Bm7(b5)

   Pois bem aqui temos o campo harmônico natural, ele servirá de base para criarmos os outros. Agora feito o primeiro campo temos uma definição sobre os graus.

I7M IIm7 IIIm7 IV7M V7 VIm7 VIIm7(b5)

   Antes de seguir adiante vou explicar porque o sétimo grau é chamado de meio diminuto. A explicação básica do campo harmônico natural é que você tem uma seqüência de acordes que casam com as escalas, e que nenhum dos acordes e escalas nesse posicionamento tem sustenidos ou bemóis, pois bem faça um acorde de B, tanto faz ser maior ou menor, veja que notas fazem parte do acorde.... você irá achar o F#! Ele é a quinta justa de B!  Quinta justa seria o seguinte, quando você monta, por exemplo, o modelo maior ou menor da corda E ou A, existe um modelo para o acorde certo? Note que onde está o dedo 3 no acorde corresponde a quinta do acorde, a quinta justa então seria sempre onde está seu dedo 3, é chamado quinta justa porque a quinta de B é na verdade, vamos contar juntos B/C/D/E/F 1/2/3/4/5, é a nota F, mas montando um acorde, a quinta é F#, baseado que no campo harmônico natural não pode haver sustenidos, temos que tirar esse sustenido do acorde! Temos dois modelos para esse grau o meio diminuto e o quinta aumentada, ora a quinta justa de B é F# ,a quinta aumentada é G! Tiramos o sustenido que não pode ter!

Agora como faremos para entender e criar os outros campos?

   Agora você sabe quais acordes se casam, mas veja bem, existe sempre as exceções, muitas musicas são criadas com 2 campos diferentes, ou até 3, mas agora tudo têm uma explicação lógica e matemática, 2 casos comuns é em uma determinada música, ela se progredir para um outro campo harmônico. Então o campo harmônico além de facilitar o seu trabalho de composição, já te mostra onde estão as escalas para solar, já lhe dá opções de acordes e facilita e muito para tirar músicas de ouvido, ache dois, três acordes e tente identificar em que campo está, você poderá tirar o resto vendo quais os acordes que fazem parte do campo, e para solos ficará muito mais fácil tirá-lo, sabendo onde estão as escalas.  Se uma música contém os acordes do campo harmônico maior de dó, significa que a música está em dó maior. Com isso, sabemos que a escala a ser utilizada para fazer um solo, improvisar, criar riffs, etc. em cima da música é a escala de dó maior. Portanto, conhecer os campos harmônicos tem uma grande utilidade: esse conhecimento permite que saibamos as notas que podemos usar para fazer arranjos em cima de uma determinada música. Conhecendo bem os desenhos das escalas, nada impede que possamos criar solos e arranjos automaticamente (habilidade conhecida como improviso).