sábado, 7 de agosto de 2021

Técnicas utilizadas na guitarra

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Ligaduras (Legato)

  É a ligação de som que aparece entre uma nota fixa e uma nota solta. Também conhecida como legato, é uma técnica amplamente empregada em arranjos e solos. Existem basicamente dois tipos de ligaduras: uma ascendente e outra descendente conhecidas respectivamente como Hammer-on e Pull-of.

a) Hammer-on (h)

  Consiste basicamente em tocar uma nota e fazer a outra soar sem auxílio da mão direita. A nota ligada será martelada com um dedo da mão esquerda. Esta nota que vai soar depois da primeira vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa acima (ligadura ascendente).

  Abaixo temos um exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre uma escala pentatônica.

   e:|--------------------8h10--12-------------------|

   B:|--------------8h10-----------------------------|

   G:|---------7h9-----------------------------------|

   D:|---7h10----------------------------------------|

   A:|-----------------------------------------------|

   E:|-----------------------------------------------|

   Di:   1 4   1 3  2  4  2  4   4

Execução

  Para executar o trecho acima, siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Toque a nota da corda (D) 7ª casa com o dedo 1, a nota da 10ª casa será obtida através de uma martelada com o dedo 4. A martelada deve ser feita sem soltar o dedo 1 da 7ª casa. Depois temos uma ligadura na corda (G) 7ª casa ligada com a 9ª casa, a martelada agora é feita com
o dedo 3. As outras ligaduras serão executadas da mesma forma.

Representação

  Na tablatura acima temos quatro ligaduras do tipo "Hammer-on", representadas pela letra "h". Note que o primeiro número antes do "h" é sempre inferior ao segundo (ligadura para cima).

  Em outras formas de representação em tablaturas, encontraremos as ligaduras representadas pelo símbolo (_) entre dois ou mais números. Neste formato não temos indicado o tipo de ligadura (hammer-on ou pull-of).

  Abaixo temos outro exemplo de aplicação de hammer-ons feito sobre a escala maior de G.


     e:|--10_12--8_10--7_8--5_7--3_5--2_3_2_0------------|

   B:|-------------------------------------------------|

   G:|-------------------------------------------------|

   D:|-------------------------------------------------|

   A:|-------------------------------------------------|

   E:|-------------------------------------------------|

  
   Di:   1  3  1  3  1 2  1 3  1 3  1 2 1


  Analisando o exemplo acima, nota-se no trecho final (2_3_2_0) um conjunto de ligaduras, onde (3_2_0) são descendentes (Pull-of).

b) Pull-of (p)

  Pull-off é de certa forma o inverso de um hammer-on, consistem em soltar rapidamente uma nota fazendo com que a mesma soe solta ou apertada em um traste anterior, sem auxílio da mão direita. Esta nota que vai soar solta, vai estar sempre na mesma corda é em qualquer uma casa abaixo (ligadura descendente).

Neste exemplo temos a aplicação de pull-ofs feito sobre uma escala pentatônica.


   e:|---10p8----------------------------------------|

   B:|--------10p8-----------------------------------|

   G:|-------------9p7------7------------------------|

   D:|------------------10---------------------------|

   A:|-----------------------------------------------|

   E:|-----------------------------------------------|

   Di:   4 2  4 2  3 1  4   1

Execução

  Para executar o trecho acima siga a digitação da mão esquerda representada por "Di". Para executar (10p8) o dedo 2 da mão esquerda deve estar posicionado na 8ª casa, toque a nota da corda (e) 10ª casa (pressionada pelo dedo 4) é puxe soltando a nota com o mesmo dedo. O importante é sempre estar com o dedo da nota anterior posicionado.

Representação

  Na tablatura acima temos três ligaduras do tipo "Pull-of", representadas pela letra "p". Note que o número antes do "p" é sempre superior (ligadura para baixo).

No próximo exemplo temos a aplicação de pull-ons feito sobre a escala maior de G.

   e:|--12_10--10_8--8_7--7_5--5_3--3_2_0--------------|

   B:|-------------------------------------------------|

   G:|-------------------------------------------------|

   D:|-------------------------------------------------|

   A:|-------------------------------------------------|

   E:|-------------------------------------------------|

   Di:  3  1   3  1  2 1  3 1  3 1  2 1


   No início é difícil conseguir um som satisfatório das notas marteladas ou puxadas, a técnica de ligaduras exige um bom instrumento, agilidade e treinamento.

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

A técnica do bend

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  O que é um bend? Se você não sabe, com certeza já ouviu falar. Bend é uma técnica no qual você levanta ou abaixo a corda do instrumento para chegar em outra nota. Quando curvamos a corda, a nota que era tocada tem sua afinação mudada, elevada a uma nota mais aguda. Você pode tocar bends de ¼, ½, 1, 1 ½, 2 tons, o quanto você e principalmente suas cordas agüentarem.
 Essa técnica é muito usada na guitarra moderna, pois dá ao guitarrista um caminho adicional para expressar suas idéias. Sem a habilidade para conseguir essa textura mais ligada do bend, nosso instrumento passa a reagir de forma mais estática, como se fosse um piano. Por isso existe no meio da guitarra, a expressão solo "pianístico", ou seja, o guitarrista tocou o solo sem tocar uma técnica que diferencie instrumentos de cordas com os de teclas, ele só tocou as notas sem utilizar bend, tapping, hammer-on, pull-offs, alavancadas, etc.
  Abaixo você pode ver a utilização dessa técnica:
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  Para um bom bend, são necessárias três coisas: limpeza, afinação e segurança. Afinação para que a nota que você alcançar utilizando o bend afine com o acorde tocado na harmonia. Os grandes mestres dessa técnica são conhecidos por suas afinações precisas, independente de velocidade ou região do braço da guitarra, mas isso leva um pouco de tempo para seu ouvido começar a perceber quando está desafinado e quando não. Limpeza para que você não toque outras cordas ao tocar um bend, isso faz com que a nota desejada fique sem definição. Pode se dizer que afinação e limpeza estão diretamente ligadas à segurança que você tem ao tocar um bend. Um bend tímido geralmente desafina e sai meio sujo, então, agarre as cordas e levante com toda certeza do mundo.

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  Em sua execução são importantes alguns conceitos básicos. Primeiro, para executar um bend, é necessário colocarmos o polegar em cima do braço, nos ajudando a fazer uma alavanca para levantar a corda. Dependendo do dedo com que você fará o bend sua forma de fazê-lo será diferente. Sempre costumamos "ajudar" o dedo que está levantando a nota com os demais atrás, por exemplo, se estamos levantando a corda com o dedo três, devemos colocar o dedo 2 e o dedo 1, cada um em uma casa anterior a casa onde foi executado o bend. Com o dedo 4, atrás teremos dedo 3, 2 e 1. Com o 2, o dedo 1.
  É comum também deixar o dedo 1 levantado verticalmente as cordas, isso ajuda na limpeza, abafando as cordas indesejadas. Para fazer um bend com o dedo 1, é necessário abusar ainda mais do polegar em cima do braço do instrumento, porque ele vai dar o apoio necessário para você executar o bend.

Guitarra - Tipos de bends

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Bend - O bend simples consiste em levantar ou abaixar a corda partindo de uma nota para atingir o som de outra.
 
Bend Release - É o tipo de bend no qual após a chegada na nota desejada você volta à nota de origem.

Pré-Bend - Também conhecido como reverse bend, consiste em puxar a corda e só depois palhetar, dando a impressão de um bend ao contrário, como se ele fosse do agudo para o grave. É importante o domínio dos bends básicos para utilizarmos o pré-bend, porque você antes de tocar já tem que saber o quanto vai levantar.

Bend em Uníssono - Esse é um tipo de bend muito usado. Consiste em dar o bend junto com outra nota em uma corda diferente e afinar o bend de acordo com a nota mais aguda, até chegar na igualdade dos sons, uníssonos.
 
Bend Duplo - O bend duplo dá uma temperada em qualquer solo, fazendo com que o mesmo fique com uma pegada "animal". Consiste em esticar duas cordas ao mesmo tempo.
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Técnicas - O vibrato

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O que é?

  O vibrato é uma das técnicas básicas da guitarra, ele serve para dar mais intensidade a qualquer nota tocada na guitarra, principalmente em solos. Ele é utilizado em todos os estilos de música, desde o jazz até o metal.

Como se faz?

  O vibrato é composto por sucessivos mini bends realizados em torno de uma determinada nota. Ele pode ser executado de duas formas. Na primeira você faz movimentos curtos com o dedo que está segurando a nota, para cima e para baixo. Na segunda, você mantém esse dedo fixo e gira o pulso, dessa forma o dedo vibra sem você precisar movimentá-lo. Para conseguir um vibrato suave, pratique devagar no início. Experimente o vibrato em seus solos tocando com e sem distorção. O vibrato também é uma ótima técnica para controlar o feedback da guitarra, quando ela está com muita distorção e sobrando microfonia. Dá um ótimo efeito!

Quem Faz?

  Todo mundo usa o vibrato, mas para entender bem como ele pode mudar uma música, ouça Summer Song, de Joe Satriani, que é um mestre do vibrato. Outro guitarrista conhecido por seu vibrato e um incrível feeling ao solar é David Gilmour, do Pink Floyd.


domingo, 1 de agosto de 2021

Espessuras das cordas

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As cordas vêm em uma variedade de calibres. O calibre da corda lhe informa a espessura desta. Quanto menor o calibre, menor a espessura, calibres de maiores medidas significam maiores espessuras. A maioria das empresas mostram o calibre (diâmetro) da maior corda: E (Mi). Os calibres mais típicos estão entre 0.008 e 0.012.
As cordas são feitas de maneiras diferente para violões e guitarras elétricas. O calibre mais popular de guitarra elétrica é 0.009. A maioria dos violonistas usam 0.010. Guitarristas iniciantes e intermediários vão provavelmente usar esses tipos mais populares.
Guitarristas mais experientes experimentam cordas de maior calibre (.011 ou .012 para cima) pois elas oferecem melhores sustain e tom, apesar disso elas são mais duras e difíceis para tocar. Elas ficam pesadas nos seus dedos e leva tempo para se acostumar. Elas também farão as pontas dos seus dedos ficarem calejadas se você não está acostumado a elas.
Não use cordas de calibre pesado até que você consiga uma maior habilidade e técnica sobre a sua guitarra. Usar cordas de calibre pesado pede ajustes que só guitarristas muito profissionais conseguem fazer.

Campo harmônico natural

 

 Toda música possui um tom. Isto quer dizer, que toda música ao ser executada, deve obedecer a certo campo harmônico, para que a sonoridade da música seja agradável. Cada estilo musical possui uma maneira de tratar seu campo harmônico, por exemplo, na Bossa Nova, as dissonantes (alterações de acordes) mais utilizadas são as sétimas maiores, nonas e nonas diminutas. Não que a bossa não utilize outros acordes, porém são estas alterações que caracterizam o estilo, enquanto no blues, a utilização de sétimas menores é indispensável.
  O Campo harmônico é formado por aqueles acordes que naturalmente aplicamos na música de acordo com sua tonalidade. Este campo obedece a uma regra de percepção, cujos acordes recebem nomes para que possamos tocar uma mesma música em qualquer tom.

  Um campo harmônico natural possui:
Tônica(T), Dominante(D), Sub Dominante(S), Relativa da Tônica (RT), Relativa da Dominante (RD) e Relativa da Sub Dominante(RS).

   Imagine por exemplo, a tonalidade de Dó Maior, e faça sua escala harmônica:

 Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó, Ré. 

 Conte a partir da primeira nota os graus, como: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, ... (Lê-se primeira, segunda, terça, quarta...) A partir destas duas colocações, monte os acordes possíveis dentro da tonalidade que abaixo segue, contendo o campo harmônico de Dó Maior.

Dó Maior:

C, Dm, Em, F, G, Am

Temos então :
Tônica : C - A partir do 1o Grau
Dominante : G - A partir do 5o Grau
Sub Dominante : F - A partir do 4o Grau
Relativa da Tônica: Am - A partir do 6o Grau
Relativa da Sub Dominante: Dm - A partir do 2o Grau
Relativa da Dominante: Em - A partir do 3o Grau


 Veja também algumas outras tonalidades:

Si bemol Maior:

Escala: Sib, Do, Re, Mib, Fa, Sol, Lab

Campo: Bb, Cm, Dm, Eb, F, Gm


La Maior:

Escala: La, Si, Do#, Re, Mi, Fa#, Sol#

Campo: A, Bm, C#m, D, E, F#m


Sol Maior:

Escala: Sol, La, Si, Do, Re, Mi, Fa#

Campo: G, Am, Bm, C, D, Em


Tente agora montar o campo harmônico das seguintes tonalidades: 

Mi Maior:

Escala: Mi, Fa#, Sol#, La, Si, Do#, Re#

Mi Bemol Maior:

Escala: Mib, Fa, Sol, Lab, Sib, Do, Re

Bons estudos !


Os acordes fundamentais

 

  A música na guitarra e no violão é amplamente baseada em acordes e progressões de acordes. Enquanto existem muitos acordes diferentes, alguns com nomes extremamente exóticos, a definição exata de acorde é simples: são três ou mais notas diferentes tocadas juntas. Mas, você ás vezes, irá encontrar “acordes” reduzidos em que uma das três notas é omitida, essas combinações de duas notas podem manter a maior parte das características do acorde. Os acordes são derivados das escalas utilizando o principio de “amontoar as terças”, isso significa que o acorde é feito escolhendo a escala maior e selecionando quaisquer três notas alternadas daquela escala. Os acordes derivados de qualquer escala são chamados de campo harmônico; os acordes resultantes, que podem ser maiores (felizes) ou menores (melancólicos), irão parecer “certos” quando tocados juntos em progressão.

Acordes básicos em tons maiores 


Acordes básicos em tons menores


 

Dicas para escolher a guitarra certa

 

  Nesta postagem falaremos tudo que você deve fazer antes e depois de comprar sua guitarra. Preste atenção nessas dicas, elas são muito importantes para que você não seja passado pra trás.

  Para valer o investimento, primeiramente a guitarra deve ter boa entonação. Como já vimos isto significa que ao longo do comprimento do braço, as notas tem o tom correto, sem desafinações em certas partes. Uma guitarra com entonação ruim simplesmente soa ruim, sendo horrível até para iniciantes e amadores, pois atrapalha o treinamento do que seria um instrumento "afinado" - em outras palavras, é possível que o uso prolongado de um instrumento mau entonado acostume o seu ouvido a uma afinação errada - além de espantar qualquer possível audiência.

  Além disso, uma boa guitarra deve oferecer ajuste pleno na ponte e através de tensor. Isto permite que com um investimento baixo você possa submeter o instrumento a um Luthier, modificando consideravelmente sua qualidade e tocabilidade.

  Note também: trastes de material ruim, gastos, mal fixados ou irregulares (deite a guitarra e, colocando-a à altura de seus olhos, observe o braço como se fosse um trilho de trem: observe se os trastes são paralelos e têm a mesma altura) proporcionam uma entonação ruim e trastejamento - vale a pena pagar para ajustar este tipo de problema.

  No tocante à afinação, a guitarra deve manter a afinação. Nada é mais chato do que assistir à uma apresentação onde o guitarrista tem que afinar o instrumento a cada música - além do que, normalmente ao final da música, a desafinação acaba com seu som. Problemas de desafinação constante provêm normalmente de 2 fatores: pestana ou tarraxas.

  Se a pestana for de plástico ou osso, pague para um técnico ajustar os cortes na medida correta. Lubrificá-la é outra alternativa. Trocar por uma de grafite ou circular podem ser alternativas - consulte um luthier.

  Tarraxas de boa qualidade também não são caras, e a troca é muito simples, se feita por um profissional. Kits da Grover, Sperzel ou até Gotoh(que contam com sistema de "lock") são ótimas opções.

  Os pick-ups (captadores) não devem chiar demais. Caps baratos normalmente chiam demasiadamente - além de terem timbre pobre e fraco. Não devem proporcionar microfonia em excesso - especialmente quando ligados a equipamentos de distorção. Isto ocorre porque os fios do enrolamento das bobinas vibram uns contra os outros - típico de caps baratos, que tem blindagem inapropriada. Você tem 2 possibilidades: uma delas é mergulhar os caps em parafina derretida, o que diminui a vibração - mas não corrige o timbre; a outra, é investir um bocado e instalar pick-ups de boa qualidade.
  Se a segunda opção é a sua, lembre-se: o valor do investimento em pick-ups de boa qualidade - como Fender, Gibson, PRS, DiMarzio, Seymour/Duncan (visite os sites destes fabricantes e confira - em inglês - as características de cada um) é altíssimo.

 Considere ao comprar uma guitarra se valerá a pena fazer a alteração - recomendada somente se a guitarra for realmente boa, ou se ao vendê-la, você recolocar os antigos caps e guardar os de boa qualidade para sua próxima aquisição.

 Verifique também os controles: se ao girá-los você ouvir ruídos ou eles não modificarem o som da guitarra ao serem girados, é melhor trocá-los. O investimento é barato e vale muito a pena. Normalmente, os problemas são causados por potenciômetros velhos.

  O jack de saída deve proporcionar um encaixe perfeito com o plug do cabo - o conserto deste problema também é barato.

  Não tente economizar em cabos. Cabos de baixa qualidade roubam o sinal da guitarra (principalmente as frequencias altas). Além disso, os cabos mais baratos são mal soldados e não possuem blindagem, o que os torna fracos e propensos a ruídos. Prefira os cabos com blindagem nos plugs. Molas na saída dos plugs também são muito úteis, para evitar a quebra dos fios. Cabos com revestimento de nylon, tipo corda, são os mais resistentes, além de serem coloridos e facilmente diferenciados.

  Cordas são fundamentais para abrilhantar seu som e fazer com que a música soa suave. Um jogo de cordas importado profissional, o mesmo utilizado por seu "guitar hero", não custa mais do que US$8,00. Cordas novas tem melhor entonação e soam muito mais brilhantes. Investir num líquido de limpeza de cordas (geralmente antioxidantes) maximizará ainda mais o tempo de vida de suas cordas (experimente o Fast Fret, da GHS - passar com um pano sempre que terminar de tocar). De qualquer forma, trocar as cordas regularmente de 2 em 2 meses, não vai te matar - mais ainda levando-se em consideração as altas taxas de umidade relativa do ar em nosso país (Brasil), o que acelera o processo de oxidação.

sábado, 31 de julho de 2021

Aprenda a tocar violão e guitarra do absoluto ZERO!

 Se você é iniciante e quer aprender a tocar violão e guitarra de modo rápido, prático e sem complicações, começando a partir do ZERO, sem teorias cansativas, utilizando o instrumento a partir das primeiras aulas e conseguindo resultados imediatos, você precisa conhecer o nosso método revolucionário de ensino musical através do Curso de Violão e Guitarra - Nível Zero Para Leigos, que é um guia digital completo, com 500 páginas de profundo ensino musical acompanhado de 63 aulas gravadas,, com explicações e exercícios passo a passo. Esse curso contém tudo que você precisa para tocar violão e guitarra no dia a dia, sendo indicado para iniciantes e para aqueles que sabem pouco e querem aprimorar os seus conhecimentos musicais. As aulas são explicadas minuciosamente pelo professor, onde são utilizados exemplos, músicas, ritmos e muito mais. Com o nosso método, você terá em mãos, um material de estudos objetivo, gradual e de fácil entendimento, preparado para quem deseja aprender definitivamente violão e guitarra partindo do absoluto zero. 


O curso conta com o seguinte material de estudos:

Guia digital completo com 500 páginas de profundo ensino musical.
63 aulas gravadas passo a passo
Caderno digital de exercícios.
Caderno digital de gabaritos
Caderno digital de anotações para acordes, tablaturas e partituras.
Harmonização - Caderno digital de Estudos Teóricos e Práticos
Escalas e Modos Gregos - Caderno digital de Explicações e Exemplos
Curso Básico de Teoria Musical Para Iniciantes
Cifras com ritmos explicados para violão e guitarra
Dicionário de acordes
Certificado de Conclusão


A afinação da guitarra

 

  Para afinar a guitarra, podemos usar um outro instrumento que esteja afinado e comparar as cordas soltas, podemos nos beneficiar do uso de um afinador eletrônico, afinar pelos harmônicos, por acorde, de vários jeitos. Mas, a forma de afinar mais usada pelos guitarristas de todo o mundo, é através da comparação da 5ª casa com a corda solta abaixo.
Reparem que a 5ª casa na 6ª corda, representa a nota A e que a 5ª corda solta, também é denominada A. Portanto, com esse raciocínio, ao equiparar o som destas cordas você já estará afinando a sua guitarra. O mesmo ocorre para a 5ª, 4ª, e 2ª corda.

  Olhe a figura abaixo e repare que a 4ª casa da 3ª corda representa a nota B, o que equivale a 2ª corda solta.

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Exercícios para palhetadas e digitações

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  Veremos agora alguns exercícios para melhorar a palhetada e a digitação da mão esquerda, são aqueles bons, básicos e velhos exercícios psico-motores, mas que dão um resultado bem legal, se você estudá-los.

  Os primeiros quatro exercícios são apenas palhetadas em corda solta subindo e descendo, primeiro com 4 notas por corda, depois 3, 2 e finalmente 1. Como são exercícios de técnica e que se repetem continuamente, preferi não deixar específico nenhuma fórmula de compasso. O 5º exercício é um padrão de cordas soltas bem legal para treinarmos palhetada.
  
 Os próximos três exercícios têm como objetivo conseguir uma melhor digitação com a mão esquerda. O primeiro é o conhecidíssimo 1,2,3,4, depois temos uma variação desse tocando um na corda cima e um na corda de baixo e o terceiro é tocado na diagonal. São todos exercícios muito bons se tratando de palhetada e digitação, você pode se quiser, montar padrões diferentes para seus estudos.
 

Ex. 01
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Ex. 02
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Ex. 03
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Ex. 04
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Ex. 05
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Ex. 06
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Ex. 07
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Ex. 08
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Estudando técnicas

 

O Slide é o resultado de se fazer deslizar os dedos ao longo das cordas. Esta técnica é várias vezes utilizada como forma de adicionar emoção e sensibilidade a uma música. (Exemplo: Coloque o indicador na casa 2 da segunda corda, faça soar a nota e sem retirar o indicador do braço, e enquanto a nota soa, faça-o deslizar até a casa 9 da mesma corda).
 

Por vezes é também utilizado um acessório, denominado mesmo por Slide ou Bottleneck (gargalo de garrafa), num dos dedos da mão esquerda que produz efeitos originais quando deslizado pelas cordas.

O Vibrato é o efeito que se consegue fazendo oscilar rapidamente e de um lado para o outro a ponta do dedo que prende a corda, provocando uma variação na frequência muito usada como forma de expressão. (Exemplo: Toque uma nota qualquer à sua escolha, e sem retirar o dedo dessa casa, mova a ponta do dedo rapidamente para um lado e para outro). 


As alavancas de tremolo foram originalmente concebidas para produzir o efeito de Vibrato. Os guitarristas cedo se aperceberam da sua potencialidade para executarem também Bending (Bend) até então impossíveis com os métodos convencionais.

A alavanca de tremolo é uma peça mecânica que faz oscilar a ponte da guitarra, alterando a tensão e a altura do som nas cordas. As unidades de tremolo formam colocadas nas guitarras a partir de 1950, quando o seu efeito Twang se tornou uma imagem de marca de guitarristas como Duane Eddy, Hank Marvin e Dick Dale. Alguns guitarristas usavam-no para fazerem enormes alterações do som, o que frequentemente levava a que a guitarra ficasse desafinada quando a alavanca de tremolo regressava a sua posição normal. A solução para isso foi o sistema de encaixe para tremolo, desenvolvido pelo guitarrista Floyd Rose. O seu sistema mostrou-se tão eficaz, que as unidades de tremolo alternativas deixaram praticamente de ser usadas.

Mantendo o ritmo certo

   

   Para tocar uma nota ou um acorde no momento adequado, a mão direita deve se antecipar ao instante preciso em que a palheta ou seus dedos irão tocar as cordas. Para alguns o ritmo é instintivo. Mas para muitos principiantes esta pode ser uma das habilidades mais difíceis a dominar. Com o tempo e a prática, e isso é importante lembrar, ela se torna automática. Por isso não desanime logo no início. O principal é sempre procurar tocar no tempo certo.

Cordas que não afinam

 

  Problemas com cordas que não afinam ou que perdem a afinação rapidamente, geralmente são causados por cordas de má qualidade. Se for este o caso, troque de marca. Outro problema muito comum mesmo entre músicos com alguma experiência é a falta de cuidado quanto à colocação da corda na tarraxa.
    Uma má colocação (geralmente poucas voltas sobre a tarraxa) pode gerar falta de contato entre corda e tarraxa permitindo que a corda se afrouxe. A sua maneira de tocar pode influenciar definitivamente na perda da afinação principalmente se em conjunto com os problemas acima. Consta entre alguns guitarristas e violonistas a informação de que umidade excessiva pode prejudicar a afinação. É natural que ao afinar uma corda com o aumento de tensão todas as outras cordas se afrouxem um pouco (devido ao corpo e braço do instrumento naturalmente cederem um pouco à nova tensão se encurvando). Isso é fácil de perceber quando se têm todas as cordas desafinadas e se afina uma por uma. Após afinar a última corda é necessário afinar novamente todas as outras já afinadas.
    De forma geral, porém, isso só precisa ser repetido uma ou duas vezes no máximo.

A escala maior

  A Escala Maior é também chamada Escala Diatônica e está presente na maioria das músicas ocidentais. Tomaremos como base a escala de C maior por se tratar de uma escala que não contém acidentes (sustenido / bemol). 


  Na escala acima podemos ver um padrão de distância entre as notas: tom, tom, ½ tom, tom, tom, tom, ½ tom. Portanto para se montar uma escala maior, deve se manter a estrutura intervalar da escala maior de Dó nas outras escalas.

Exemplos:

Escala de G maior



Escala de E maior

Escala de F maior


 Escala de Bb maior


  Veja agora alguns desenhos da escala maior, de uma oitava em C, nas cordas E, A, D, G.