sábado, 15 de janeiro de 2022

Como segurar o violão corretamente

 

  Para o violão popular não há uma posição padrão como há no violão clássico. Sentado o violonista apóia o violão sobre a perna esquerda, que devera estar apoiada em banquinho de mais ou menos vinte centímetros. O dedo polegar da mão esquerda deve permanecer sempre que possível no centro posterior do braço do violão.
 

  Mas devemos observar algumas coisas necessárias a um melhor desempenho futuro. Se por acaso você quiser tocar de pé, será necessário que você adquira uma correia, que você poderá comprar em qualquer casa de venda de instrumentos musicais, esta correia deve ser bem larga para evitar que tenhamos dificuldades em permanecer durante um tempo muito longo com o instrumento pendurado devido a dores no ombro.


  Segure o instrumento de forma que sua coluna permaneça reta, ou seja, evite curvar-se para ver as casas no braço do violão, e se você ainda vai realizar compra de um violão, observe que em alguns violões os botões ficam na parte superior do braço justamente para que você localize as casas sem ter que olhar diretamente para as casas. Quando tocar sentado evite se apoiar sob o violão, permaneça com a coluna reta sempre evitando olhar para o braço do violão.

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

A qualidade dos violões feitos no Brasil

 


  O Brasil já possui longa tradição na fabricação de violões (guitarra acústica). Os interessados em adquirir um bom violão não necessitam recorrer a marcas estrangeiras. Pelo contrário, dada a qualidade dos violões nacionais, o Brasil vem exportando atualmente cerca de 1/4 de sua produção para os mais exigentes mercados europeus. 
  Entre nós, a fabricação do violão se dá, sobretudo em moldes artesanais. Noventa por cento de um violão é feito manualmente. Apenas a serragem da madeira é executada por máquinas especializadas. E aqui são produzidos os mais variados modelos, que atendem a todos os gostos e bolsos. Desde os mais simples violões, destinado aos estudantes, até os mais sofisticados, procurados pelos violonistas profissionais e concertistas, construídos com materiais de excelente qualidade e submetidos a rigorosos testes especiais.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Mão direita e mão esquerda - Dicas

A mão direita

    O controle da mão direita é dado por uma combinação de senso rítmico e  precisão. Quanto mais você praticar, mais depressa sua mão direita será uma extensão de seu senso rítmico. No começo você precisará de apoio para sua mão direita. Seu antebraço deve descansar ligeiramente sobre a parte superior do violão, de forma que a mão fique livre na posição apropriada para tocar. A mão deve movimentar-se o mínimo possível, deixando esse trabalho para os dedos. Estes devem estar  bem relaxados para que possam movimentar-se com independência. A regra fundamental para qualquer técnica de mão direita é "o máximo de efeito com o mínimo de movimento". No violão, a mão deve mover-se apenas o  suficiente para selecionar as cordas e controlar os dedos. Considera-se como área para tocar o espaço entre o rastilho e o começo da  escala. O som varia de acordo com o ponto exato de contato. É mais agudo e  penetrante perto do rastilho e se torna mais suave à medida que você toca   mais perto do meio da corda. Tocar com os dedos ou com uma palheta é uma decisão pessoal, baseada no tipo de som que você quer obter. A maioria dos que usam os dedos deixam as unhas crescerem para tocar as cordas com mais volume, isso é uma decisão pessoal.



A mão esquerda

     A função da mão esquerda é pressionar as cordas junto as trastes, para que produzam as notas desejadas. Antes que sua mão direita toque as cordas, a  mão esquerda já deve estar em posição, demarcando uma série determinada de notas. A mão esquerda pode ser usada também para abafar determinadas notas que não combinam com o acorde que está sendo tocado. A técnica clássica é manter o polegar sempre no meio da largura do braço. Com isso, fica sempre um espaço livre entre o braço do violão e a palma da mão. O punho fica ligeiramente dobrado, deixando os dedos descansar confortavelmente sobre as cordas. O polegar, oposto aos demais dedos, funciona então como apoio para que as ponta dos dedos apliquem a pressão exata sobre as cordas. Essa posição permite o máximo de precisão,  fidelidade e rapidez. Muitos instrumentistas colocam o polegar bem mais alto nas costa do braço, encaixando a palma da mão. É um hábito tentador, pois dá mais apoio para as técnicas de rock. Para tocar uma única nota com clareza, sem encostar em nenhuma outra corda, seus dedos devem estar arqueados, com a ponta  formando quase uma perpendicular com o braço do instrumento. Por isso, o comprimento das unhas não pode ultrapassar o do dedo. Com unhas muito  compridas fica mais difícil pressionar a corda com firmeza. O dedo acaba então saindo da perpendicular e pode abafar a corda vizinha. Ao pressionar uma corda, coloque o dedo um pouco antes do traste (nunca em cima, imediatamente após ou a meio caminho entre dois trastes). O comprimento de vibração da corda será a distância entre o último traste e o cavalete. Use apenas a pressão necessária para que a nota soe com  clareza. Pressão demais cansa os dedos e cria tensão na mão, dificultando a passagem de uma posição a outra.

Como entender os intervalos e os acordes - Regras básicas

 


  Como já mencionado em lições anteriores, intervalo é a distância que separa duas notas musicais. Os intervalos recebem denominações diversas, como abaixo especificado na seguinte ordem:

Nome do intervalo
Distâncias
Exemplo

Segunda menor
1/2 tom (1 traste)
C para Db

Segunda maior
1 tom (2 trastes)
C para D

Terça menor
1 1/2 tons (3 trastes)
C para Eb

Terça maior
2 tons (4 trastes)
C para E

Quarta perfeita (ou justa)
2 1/2 tons (5 trastes)
C para F

Quarta aumentada ou Quinta diminuta
3 tons (6 trastes)
C para F#

Quinta perfeita (ou justa)
3 1/2 tons (7 trastes)
C para G

Quinta aumentada ou Sexta menor
4 tons (8 trastes)
C para G#

Sexta maior ou Sétima diminuta
4 1/2 tons (9 trastes)
C para A

Sétima menor
5 tons (10 trastes)
C para Bb

Sétima maior
5 1/2 tons (11 trastes)
C para B

Oitava
6 tons (12 trastes)
C para C


Usamos também as seguintes abreviaturas:

M = maior
m = menor
J = justa (perfeita)
+ ou Aum = aumentada
o = diminuta


  Agora é mais fácil entender. Com 5 regrinhas básicas é possível formar os principais acordes, ou seja, aqueles com os quais você deve ser capaz de harmonizar a grande maioria das melodias. Os acordes principais são formados por tríades, ou seja, três notas encontradas na escala a que o mesmo pertence e, a posição relativa destas notas é sempre a mesma, qualquer que seja a escala em questão. Vamos as regras explicadas na seguinte ordem:

Acorde
Notas que Compõem
Exemplo
Acorde

Maior
I + IIIM + VJ
C + E + G
C

Menor
I + IIIm + VJ
C + Eb + G
Cm

Aumentado
I + IIIM + VAum
C + E + G#
CAum (C5+)

Diminuto
I + IIIm + VO
C + Eb + Gb
CO

Sétimo
I + IIIM + VJ + VIIm
C + E + G + Bb
C7


  Agora basta aplicar esta seqüência de regras à qualquer uma das escalas e montar os acordes correspondentes.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Escalas Musicais - Dicas importantes

  


 Cada casa no violão representa meio tom, ou um semitom. A escala diatônica maior possui, em todos os tons, invariavelmente, os mesmos intervalos:

C (+2) D (+2) E (+1) F (+2) G (+2) A (+2) B (+1) C

  No esquema acima, "+1" significa "sobe 1 semitom" (1 casa no violão). Essa escala é a de dó maior. Pra montar a escala de ré maior, por exemplo, siga o mesmo esquema, mas usando o ré como a primeira nota. Você vai se deparar com alguns sustenidos no meio do caminho.

 Já a escala menor, usa os seguintes intervalos:

C (+2) D (+1) Eb (+2) F (+2) G (+1) Ab (+2) Bb (+2) C

 Agora tente montar as outras escalas...

 Uma maneira muito prática de construir escalas maiores sem ter de usar a fórmula T, T, St, T, T, T, St, é usando o círculo das quintas

.                                     

 Vamos ver na pratica como funciona, pegando como referência a escala de Dó maior:

C - D - E - F - G - A - B - C

Tomaremos para a construção de uma outra escala maior, o Vº grau (5ª nota) da escala de Dó maior:

C - D - E - F - G - A - B - C

G - A - B - C

Agora vamos completar as notas que faltam e sustenizar o sétimo grau (7ª nota)

G - A - B - C - D - E - F# - G

Temos então a escala de Sol maior: G - A - B - C - D - E - F# - G

Repetimos o processo com a escala de Sol maior:

G - A - B - C - D - E - F# - G

D - E - F# - G - A - B - C# - D

Temos aí a escala de Ré maior: D - E - F# - G - A - B - C# - D

 Repita usando o mesmo processo. Observe que começa sem nenhum sustenido e depois vai aumentando a quantidade de 1 em 1, até chegar a uma escala com 7 sustenidos.

Pratique isso no papel. Uma vez que se pegou a ideia, não se esquece mais.

Desta forma, vamos ter as respectivas escalas:

C - D - E - F - G - A - B - C (nenhum #)

G - A - B - C - D - E - F# - G (1 #)

D - E - F# - G - A - B - C# - D (2 #)

A - B - C# - D - E - F# - G# - A (3 #)

E - F# - G# - A - B - C# - D# - E (4#)

B - C# - D# - E - F# - G# - A# - B (5 #)

F# - G# - A# - B - C# - D# - E# - F# (6 #)

C# - D# - E# - F# - G# - A# - B# - C# (7#)

Com o círculos das quartas a coisa é um pouco diferente. Neste caso o que vamos utilizar são os bemóis. Tomaremos como a escala inicial também a escala de Dó maior:

C - D - E - F - G - A - B - C

Pegaremos agora o trecho da escala a partir do 4º grau (4ª nota):

C - D - E - F - G - A - B - C

F - G - A - B - C

 Depois vamos "bemolizar a quarta nota desta escala, no caso a nota B se tornará Bb

F - G - A - Bb - C

e completaremos o resto da escala naturalmente:

F - G - A - Bb - C - D - E - F

Neste processo conseguimos a escala de Fá maior, que tem apenas um acidente (Bb).

Vamos repetir o processo partindo agora desta escala:

F - G - A - Bb - C - D - E - F

Bb - C - D - E - F

bemolizamos a 4ª nota:

Bb - C - D - Eb - F

e completamos a escala:

Bb - C - D - Eb - F - G - A - Bb

Temos então a escala de Bb, com 2 acidentes (o Bb e o Eb)

Pratique no papel também.

As escalas que são do círculo das quartas (formada por bemóis) são estas:

C - D - E - F - G - A - B - C (nenhum b)

F - G - A - Bb - C - D - E - F (1 b)

Bb - C - D - Eb - F - G - A - Bb (2 b)

Eb - F - G - Ab - Bb - C - D - Eb (3 b)

Ab - Bb - C - Db - Eb - F - G - Ab (4 b)


Bons estudos!


quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Como estudar violão

 


   O local para o estudo do violão, deve ter, antes de tudo, privacidade. E não só para o estudante, pois as outras pessoas na sua casa não precisam ficar escutando o mesmo repetir de notas, escalas, arpejos, acordes...
   Pode-se considerar um bom local de estudos para violão, um quarto ou sala, onde tudo que o estudante precisa esteja bem a mão: uma boa cadeira, uma estante de partituras e lições, metrônomo, diapasão, enfim, tudo! Sem esquecer do violão, é claro!
      É bom que não haja muito barulho em volta, pois não há nada como estudar com paz e sossego, livre de interrupções e ruídos indesejáveis.


Acordes enarmônicos


   Os acordes consonantes são formados pelo primeiroterceiro e quinto graus da escala do próprio acorde. No violão ou na guitarra, cada traste que você caminha para frente, em direção a boca do violão, estará acrescentando ou subindo meio tom. A mesma coisa acontece no sentido contrário. Cada traste que caminha para baixo, em direção as tarraxas do violão ou da guitarra, estará diminuindo ou descendo meio tom. Esses meios tons, que estão entre os tons, as vezes são chamados de sustenidos (meio tom acima) e outras vezes de bemóis (meio tom abaixo).  Sendo assim, verificamos que meio tom acima de uma tonalidade e o mesmo que meio tom abaixo da tonalidade seguinte. Por exemplo: Fá sustenido e o mesmo que Sol bemol. Quando notas ou acordes com nomes diferentes possuem o mesmo som, isto é chamado de enarmonia. 
   Existem dois casos  que temos o nome de tons inteiros, mas que na prática possuem a distância de meio tom. São de Mi para Fá e de Sí para Dó. Dependendo da tonalidade, utilizamos um ou outro.

 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

O metrônomo no estudo do instrumento musical


   O andamento de uma música é a velocidade com a qual a mesma deve ser tocada. A indicação do andamento pode ser feita, na partitura, com sinais – geralmente escritos em italiano – que se referem à graduação existente na haste do metrônomo. Atualmente existem vários tipos de aparelhos que auxiliam o músico, não só para determinar a pulsação correta de uma música, mas também para ajudar na manutenção do ritmo constante necessário em gravações, estudos e apresentações.

Algumas das indicações de andamentos são:

Largo e Adágio – Andamentos lentos
Andante e Moderato – Andamentos moderados 
Vivace e Presto - Andamentos rápidos

Observação: as indicações aparecem na parte superior esquerda da partitura.

 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Violão - Manutenção de cordas, braço e escala


   Enxugar as cordas e a escala do violão é a primeira condição para conservá-las em perfeito estado. Mas, antes disso, lembre-se de tocar com as mãos limpas para que não fiquem no violão, resíduos de sujeira ou mesmo de gordura, e sim apenas a umidade natural das mãos. Quando tiver terminado de tocar, esfregue vigorosamente um pano seco sobre as cordas, desde o cavalete até a pestana (capotraste). Enxugue também a parte de trás do braço do violão. E todo o instrumento deve ser limpo com um pano seco. Principalmente para os principiantes há posições (as mais fáceis) que são utilizadas com mais frequência do que outras, e se descuidarem da limpeza, vão notar que na escala, nas cordas e na parte de trás do braço do instrumento irão se acumular resíduos. Quem primeiro se ressente disso são as cordas, que se oxidam e envelhecem antes do tempo. Manter as cordas limpas significar ter de trocá-las com menos frequência. 

 

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

A técnica do fingerpicking no violão

 


   Quem deseja se aprofundar no estudo do violão folk americano deve se dedicar a uma análise mais detalhada do fingerpicking. Este estilo nasceu e se desenvolveu com o blues. Entre as décadas de 20 e 30 o fingerpicking foi adotado por músicos brancos e se tornou, uma das técnicas fundamentais do violão country americano.
   Fingerpicking, literalmente significa “beliscar com os dedos”, entendendo-se, com esta expressão, a técnica de dedilhar cada corda com determinados dedos da mão direita; ele se contrapõe ao strumming, em que as cordas são tocadas todas juntas, com movimentos do alto para baixo (ou vice-versa) de toda a mão, e com eventual auxílio de uma palheta comum. Com o fingerpicking, o violão pode desempenhar ao mesmo tempo a parte de instrumento solista e a de acompanhamento. As notas graves, tocadas com o polegar, constituem, de fato, uma sólida base rítmica sobre a qual é possível desenvolver a melodia, que se desenrola sobre as cordas dedilhadas. 

O violão e as cordas

 

 Antigamente as cordas eram feitas de tripa de animais, atualmente são feitas de metal ou nylon, as de nylon geralmente são utilizadas em violões clássico e flamenco. As cordas de metal amarelo e as de nylon não funcionam em guitarras.

 Nos violões de 12 cordas elas são afinadas em pares de oitavas.

Tensão

  O excesso de tensão pode arrebentar as cordas e até empenar o braço do seu instrumento, por isso afine sempre o violão pelo diapasão, pois a tensão máxima aceita pela maioria dos violões é um tom acima do diapasão.

 Mantenha as cordas limpas evitando a perda de elasticidade, o desgaste e a ferrugem causada pelo suor dos dedos que prejudicam o tom e contribui para a diminuição do tempo de utilização das cordas.

  As técnicas de toque pesado contribuem para o encurtamento do tempo normal de duração das cordas também.

 Instalação das Cordas

  Esticar com os dedos as cordas após a afinação, é uma técnica para evitar que as cordas tenham que ser afinadas várias vezes.

  Ao instalar as cordas tome cuidado para não dobra-las, isto é muito comum acontecer. Soltar as cordas por igual, para evitar envergar o braço; o correto é soltar uma volta para cada tarraxa.

 Evite o uso de cordas de aço em violões clássicos, alguns violões são projetados para cordas de náilon, e quando utilizamos cordas de aço nestes violões corremos o risco de empenamento do braço.

  Quando o instrumento não for utilizado por um longo período é aconselhável que as cordas sejam afrouxadas.

  Mantenha o violão longe do seu rosto e do rosto de outras pessoas enquanto o afina, as cordas quando arrebentam podem causar ferimentos.



terça-feira, 23 de novembro de 2021

Aprenda a fazer palhetas em casa

 

Para fazer as suas palhetas, siga as dicas abaixo:

Materiais necessários:
  • Uma palheta de guitarra, para marcar o contorno.
  • Um marcador. A ponta da faca ou tesoura pode ser usada, se você tiver a coordenação para fazer isto sem se ferir.
  • Faca ou tesoura
  • Uma material plástico 

Dicas de materiais plásticos que podem ser usados:
  • Cartões de clube, hotéis
  • Cartões de desconto
  • Cartões de presente
  • Cartões de crédito ou de banco velhos
  • Fundo de recipiente de margarina ou manteiga
  • garrafas pet.

Fazendo Palhetas
Passo 01 

   Encontre um pedaço de plástico que possa ser utilizado para palhetas, lembrando que é importante observar a qualidade do material, para que a sua palheta não se quebre facilmente e nem fique dura demais.

Passo 02 

  Usando um marcador, trace o contorno de uma palheta no plástico.


Passo 03

   Usando um cortador, ou uma boa tesoura ou faca afiada corte com cuidado a nova palheta de acordo com o formato marcado.



Passo 04

  Para alisar as bordas da sua nova palheta, utilize uma lixa comum.


Agora basta pegar a sua guitarra ou seu violão, estudar e praticar bastante!


quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Como escolher o primeiro violão ou a primeira guitarra

 

   Para seu primeiro violão ou guitarra, é mais seguro ir a uma loja de instrumentos musicais conhecida, que comprar de segunda mão. Há violões e guitarras de todos os preços. O mais sensato é você comprar o melhor modelo que puder. Lembre, porém, que é comum achar um instrumento barato, mas difícil de tocar. Isso pode tirar a sua motivação para aprender e praticar. Veja abaixo alguns conselhos básicos para a hora da compra.

   Verifique se o braço da guitarra ou do violão não está empenado. Segure a guitarra ou violão como se fosse um rifle e alinhe seu olho com a linha do braço. Você deverá ver uma linha reta, se houver qualquer dobra ou flexão, a afinação do instrumento é ruim. Se o braço do instrumento estiver empenado ou arqueado, o violão ou guitarra desafinará em certas notas. Nos casos mais graves, é quase impossível tocar.

  Veja bem a “ação” da guitarra ou do violão, ou seja, verifique a distancia entre o alto do 12º traste e a parte de baixo de cada corda. Se ela for superior a 3 mm, será mais difícil apertar as notas ou prender os acordes.

  Gire com cuidado as tarraxas – os seis cravos de afinação das cordas que ficam na ponta do braço. Se elas estiverem muito frouxas, a guitarra ou o violão, poderá ter dificuldade em manter a afinação.

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

O Violão - Saiba mais sobre o instrumento

 

  Um dos instrumentos musicais mais populares do mundo, o violão é uma excelente forma de se iniciar na música. Existem violões feitos especialmente para os mais diversos estilos, do rock ao clássico. Na hora de escolher é bom estar atento à madeira utilizada e ao acabamento do instrumento, pois eles são fundamentais para definir a qualidade sonora do violão. No caso do violão elétrico, um bom captador, com opções de ajustes de som, como agudos, médios graves, é imprescindível. Conheça melhor alguns termos utilizados na descrição do instrumento:  
Captação
  Instrumentos de captação passiva são aqueles em que a vibração captada das cordas pelos captadores é enviada diretamente ao amplificador praticamente sem tratamento eletrônico.
  Instrumentos de captação ativa possuem um circuito (alimentado por uma bateria de 9 volts colocada geralmente na parte posterior do instrumento) que submete o som a tratamento antes de o enviar para o amplificador. Desta forma instrumentos com captação ativa possuem mais possibilidades de tratamento e variação dos timbres. O som resultante é mais limpo.
  Embora haja hoje uma preferência por instrumentos de captação ativa, existem ainda correntes de músicos que preferem o som mais natural da captação passiva.


Equalizador
  O equalizador permite a regulagem do som nos violões elétricos ou eletros-acústicos. Quanto mais bandas ou opções de equalização de agudos, médios e graves, melhor.

Violão Clássico
  O violão clássico é feito de madeiras mais nobres e possui excelente sonoridade, normalmente é feito por luthiers.

Violão Acústico
  O violão acústico ou "tradicional" é o modelo de violão simples, sem nenhum tipo de captação interna.

Violão Elétrico
  Este modelo possui um captador e uma saída onde é encaixado um cabo que conduz o som ao amplificador, mesa ou caixa de som. O violão elétrico dispensa o uso de microfones.

Eletro-acústico
  Este modelo possui captador e caixa acústica, ou seja, produz som tanto em seu estado natural quanto ligado à um amplificador.

Cordas Nylon / Aço
  O encordoamento, como é chamado o conjunto de cordas do violão, também merece destaque. Pode ser de dois tipos: Nylon ou Aço. A sua escolha depende basicamente do estilo de música que você irá tocar em seu violão. Para MPB ou pagode, por exemplo, muitos músicos preferem o encordoamento de nylon, já para o Rock o mais comum é utilizar cordas de aço. Um jogo de cordas de guitarra ou violão, seja de aço ou nylon, tem sua durabilidade proporcional à qualidade, ao tempo de uso e a manutenção destas cordas. Limpar as cordas com um pano de algodão sempre que você acabar de tocar ajuda, pois evita o acúmulo de sujeira, suor e gordura que, com o tempo, danifica as cordas e, conseqüentemente, o timbre e a afinação de seu instrumento.

  Cutaway
  Diz respeito ao formato do violão. O formato Cutaway facilita o acesso às notas mais agudas do violão porque possui um pequeno corte. O contraponto é que existe uma pequena perda de volume, e na resposta dos graves.
Acabamento envernizado
  O acabamento envernizado garante a proteção da madeira do violão, mantendo a qualidade sonora do instrumento.

Tampo / Lado / Braço
  São as partes que compõem o violão. Deve-se ficar atento à madeira utilizada, pois ela é importante na definição das características e da qualidade do instrumento.

Formato

  Existem diversos formatos diferentes; o violão flat possui caixa fina, têm menos volume desplugado, mas são mais leves e confortáveis de se usar, principalmente de pé. O violão folk, também conhecido como dreadnought possui um som mais versátil, pesado e metálico. Ele é muito utilizado nas baladas pop/rock, na música folk em si, e no rock em geral (como as canções de Neil Young, por exemplo). Esses violões possuem mais peso, mais médios e agudos. Os violões jumbo são grandões, largos e arredondados. Possuem um grave poderosíssimo, e uma boa separação entre médios e agudos, ideal para baladas blues, dedilhados e canções no estilo James Taylor, por exemplo, pois sua definição de timbre é bem presente.

Melhores Fabricantes

  Procurem sempre adquirir violões de boa qualidade; listarei abaixo alguns fabricantes que recomendo e que você pode confiar:
Phoenix, Takamine, Fender, Crafter, Gibson, Tagima, Eagle, Yamaha, Condor, Marquês, Ibanez, Di Giorgio e Giannini.


Importante 

  Nunca se esqueça de alongar bem antes de tocar para evitar lesões. Não estale os dedos; apenas alongue.


  Trabalho e pesquisa realizados por Ludilan Tavares Marzano com o objetivo de orientar os iniciantes na música e os que estão interessados em adquirir um violão.

As cordas do violão e da guitarra

 


   O tipo de cordas que você usa, afeta tanto o som como a capacidade de execução fluente da guitarra ou violão. Tanto as guitarras quanto os violões elétricos usam cordas de aço. Para melhores resultados, você deve usar cordas submetidas a “enrolamentos” de bronze, latão, ou outras ligas. O bronze produz um som mais claro, com timbre parecido ao de um sino. O calibre, ou espessura, de uma corda também é muito importante. As cordas mais leves são mais fáceis de tocar e de flexionar em bendings, mas dão menos volume e desafinam mais.