segunda-feira, 21 de março de 2022

As técnicas mais usadas na guitarra

 

O Slide é o resultado de se fazer deslizar os dedos ao longo das cordas. Esta técnica é várias vezes utilizada como forma de adicionar emoção e sensibilidade a uma música. (Exemplo: Coloque o indicador na casa 2 da segunda corda, faça soar a nota e sem retirar o indicador do braço, e enquanto a nota soa, faça-o deslizar até a casa 9 da mesma corda). 


Por vezes é também utilizado um acessório, denominado mesmo por Slide ou Bottleneck (gargalo de garrafa), num dos dedos da mão esquerda que produz efeitos originais quando deslizado pelas cordas.

O Vibrato é o efeito que se consegue fazendo oscilar rapidamente e de um lado para o outro a ponta do dedo que prende a corda, provocando uma variação na frequência muito usada como forma de expressão. (Exemplo: Toque uma nota qualquer à sua escolha, e sem retirar o dedo dessa casa, mova a ponta do dedo rapidamente para um lado e para outro).
 

As alavancas de tremolo foram originalmente concebidas para produzir o efeito de Vibrato. Os guitarristas cedo se aperceberam da sua potencialidade para executarem também Bending (Bend) até então impossíveis com os métodos convencionais.


A Alavanca de Tremolo é uma peça mecânica que faz oscilar a ponte da guitarra, alterando a tensão e a altura do som nas cordas. As unidades de tremolo formam colocadas nas guitarras a partir de 1950, quando o seu efeito «Twang» se tornou uma imagem de marca de guitarristas como Duane Eddy, Hank Marvin e Dick Dale. Alguns guitarristas usavam-no para fazerem enormes alterações do som, o que frequentemente levava a que a guitarra ficasse desafinada quando a alavanca de tremolo regressava à sua posição normal. A solução para isso foi o sistema de encaixe para tremolo, desenvolvido pelo guitarrista Floyd Rose. O seu sistema mostrou-se tão eficaz, que as unidades de tremolo alternativas deixaram praticamente de ser usadas.


terça-feira, 15 de março de 2022

Aprenda a cuidar do seu instrumento musical e equipamentos

  Você que toca um instrumento musical ou pretende comprar um, deve dar muita atenção a ele. Até mais do que você pensa. Abaixo estão algumas dicas para que seu violão ou guitarra dure bastante tempo em suas mãos sem ter grandes problemas com o mesmo.

   Nunca deixe seu instrumento musical jogado em um canto qualquer de sua casa. Procure limpá-lo antes de guardar. Guarde de preferência e em um case ou numa capa própria para o equipamento. Se você toca todos os dias, compre um apoio próprio para o seu instrumento, assim quando você acabar de tocar, limpe as cordas e coloque seu instrumento neste apoio. Se não tiver apoio, deixe o instrumento de cordas para baixo em uma superfície, ou se for encostado em uma parede, deixe as cordas viradas para a parede.

  Nunca deixe seu instrumento no sol, mais precisamente em ambientes que se encontrem em altas temperaturas, com muito calor. O calor irá empenar o braço do instrumento.

  Nunca deixe também seu instrumento na chuva (se deixar, nunca seque-o no sol, como citado acima). A chuva ou até mesmo o sereno irá prejudicar as partes elétricas do instrumento e as cordas, pois em regiões com muita umidade, há uma grande dificuldade de afinação.

   Mantenha seu instrumento sempre limpo.

  Use cabos e conectores de qualidade, e nunca pise sobre eles. Ao enrolar os cabos para guardar, siga as formas de enrolamento que vieram quando novos.

  Nunca envolva seu pedal ou pedaleira com plástico, pois com ele, fica impossível a ventilação do equipamento. Nunca toque na chuva também.

  Verifique a voltagem do lugar que for tocar, pois caso esta seja maior do que o seu equipamento suporta, este certamente será danificado.

 Tome muito cuidado ao transportar amplificadores valvulados, eles são extremamente sensíveis.

Aprenda a limpar sua guitarra

 

  Manter a limpeza de seu instrumento é um dos fatores mais importantes para que a qualidade dure por um maior tempo.Existem à venda produtos específicos para limpeza de instrumentos, corpo, escalas, cordas, etc. Recomendo que use sempre o material recomendado pelo fabricante (que pode variar conforme o tipo de acabamento e material do instrumento). A maioria dos fabricantes recomenda cera de carnaúba para limpeza do corpo e escala e a mesma pode ser encontrada em boas lojas de música. Nunca passe qualquer produto num instrumento. Antes de limpar seu instrumento com algum produto, consulte algum técnico no assunto para que ele mostre a sua opinião sobre o material de limpeza adequado.

 Jamais use produtos abrasivos (como cera de carro) ou solventes. Na falta de material adequado use um pano seco ou um pano levemente umedecido. Aconselho a limpeza total do instrumento quando você for trocar o encordoamento pois fica mais fácil de se limpar todo o equipamento, principalmente a escala.

  Se algum parafuso estiver enferrujando ou se já estiver enferrujado, retire-o de seu instrumento e passe esponja de aço seca no parafuso. Você pode passar na escala, lustra-móveis como poliflor. Para partes de difícil acesso utilize um cotonete.

  E para complementar o trabalho, no final passe em todo o instrumento uma flanela seca que não solte muitos "fiapinhos". Sempre que acabar de tocar passe um pano seco nas cordas para retirar a sujeira e células mortas de seus dedos, assim elas irão durar mais tempo e enferrujarão mais tarde. Lembre-se: Mantendo sempre as cordas limpas e novas, a qualidade do som é bem mais destacada.

segunda-feira, 7 de março de 2022

As cordas no instrumento musical

  Corda velha não soa legal, quebra fácil, começa a ficar pegajosa e pode ser até, dependendo do nível de corrosão, fatal para os trastes do instrumento, que vão sendo laminados muito mais facilmente. Use sempre cordas novas, de uma boa marca, troque-as regularmente, e você verá o som de sua guitarra ou de seu violão sempre com mais vida e brilho.
    Lembre-se que cordas sujas, desgastadas com suor das mãos, soam mal ao seu ouvido e dessa maneira podem fazer com que você ache que não esteja tocando a música certa ou que o seu instrumento esteja desafinado. Você já deve ter perguntado pra você mesmo: Porque o som do meu instrumento não é igual ao som do violão ou da guitarra dos artistas que aparecem tocando na TV? Muito simples. Não que os instrumentos deles sejam melhores, mas principalmente porque eles trocam as cordas sempre que percebem que o som não é mais o mesmo.

quinta-feira, 3 de março de 2022

Dicas para escolher o melhor violão

 

  Lembre-se: O mais barato pode se tornar mais caro depois. Portanto, não fique dando importância ao preço e sim a qualidade do material e de seu instrumento.
Muitas pessoas compram violão sem ao menos entender sobre o assunto e em muitos casos, vem o arrependimento depois. Por isso vamos enumerar as dicas aqui. 

1 - O primeiro passo é pesquisar preços dos violões mais vendidos que são: Fender, Giannini, Yamaha e Washburn. Geralmente você consegue preços bem diferentes de uma loja para outra.

2 - Estando com o violão em mãos, verifique ítem por ítem para ver se está em perfeitas condições de uso e em perfeito estado de conservação.

3 - O braço do violão tem que estar reto e a melhor forma de saber é mirando como se fosse uma espingarda. Olhando para os trastes você saberá se ele está empenado ou não. As vezes o violão pode vir da fábrica com esse defeito.

4 - O cavalete tem que estar em perfeita forma de acabamento, verifique se não está descolando, isso pode acontecer.

5 - Os trastes tem que ser lisos por completo para não riscar as cordas em caso de bend (técnica usada também no violão onde a corda é envergada).

6 - As tarraxas terão que girar facilmente para não comprometer a afinação.

7 - Veja se não tem riscos na pintura, se as peças feita de marfim estão em perfeitas condições,s e não estão gastas ou sujas.

8 – Pratique bastante quando for escolher o instrumento, puxando as cordas e fazendo bastante batidas pra você sentir se o violão está com um bom sincronismo e se você está sentindo-se bem tocando nele.

9 – Se seu violão for elétrico, sinta a qualidade do som e veja se o bocal onde o cabo está ligado não apresenta ruídos ou coisa parecida. Pois muitas vezes quando adquirimos um violão elétrico, aparecem bastante ruídos na colocação dos cabos.

10 - Enfim, se o violão não tiver nenhum desses problemas, pode comprar tranquilamente que com certeza você fará um ótimo negócio.

Aprendendo a técnica do Bend

  Bend é uma técnica no qual você levanta ou abaixa a corda do instrumento para chegar em outra nota. Quando curvamos a corda, a nota que era tocada tem sua afinação mudada, elevada a uma nota mais aguda. Você pode tocar bends de ¼, ½, 1, 1 ½, 2 tons, o quando você e principalmente suas cordas agüentarem.
Essa técnica é muito usada na guitarra moderna, pois dá ao guitarrista um caminho adicional para expressar suas idéias. Sem a habilidade para conseguir essa textura mais ligada do bend, nosso instrumento passa a reagir de forma mais estática, como se fosse um piano. Por isso existe no meio da guitarra, a expressão solo "pianístico", ou seja o guitarrista tocou o solo sem tocar uma técnica que diferencie instrumentos de corda com os de tecla, ele só tocou as notas sem utilizar bend, tapping, hammer-on, pull-offs, alavancadas, etc.

  Para um bom bend, é necessário três coisas: limpeza, afinação e segurança. Afinação para que a nota que você chegara utilizando o bend afine com o acorde tocado na harmonia. Os grandes mestres dessa técnica são conhecidos por sua afinação precisa independente de velocidade ou região do braço da guitarra, mas isso leva um pouco de tempo para seu ouvido começar a perceber quando está desafinado e quando não. Limpeza para que você não toque outras cordas ao tocar um bend, isso faz com que a nota desejada fique sem definição. Segurança, pode se dizer que afinação e limpeza estão diretamente ligados a segurança que você tem ao dar um bend. Um bend tímido geralmente desafina e sai meio sujo, então, agarre as cordas e levante com toda certeza do mundo.
  Em sua execução são importantes alguns conceitos básicos. Primeiro, para executar um bend, é necessário colocarmos o polegar em cima do braço, nos ajudando a fazer uma alavanca para levantar a corda. Dependendo do dedo com que você fará o bend sua forma de faze-lo será diferente. Sempre costumamos "ajudar" o dedo que está levantando a nota com os demais atrás, por exemplo, se estamos levantando a corda com o dedo 3, devemos colocar o dedo 2 e o dedo 1, cada um em uma casa anterior a casa onde foi executado o bend. Com o dedo 4, atrás teremos dedo 3, 2 e 1. Com o 2, o dedo 1. É comum também deixar o dedo 1 levantado verticalmente as cordas, isso ajuda na limpeza, abafando as cordas indesejadas ou então se você tiver uma "mãozona", pode abafar as cordas com o polegar por cima do braço. Para fazer um bend com o dedo 1, é necessário abusar ainda mais do polegar em cima do braço do instrumento, porque ele vai dar o apoio necessário para você executar o bend.

Principais tipos de Bend

Bend - O bend simples consiste em levantar ou abaixar a corda partindo de uma nota para atingir o som de outra.
Bend - Release - É o tipo de bend no qual após a chegada na nota desejada você volta a nota de origem.
Pré-Bend - Também conhecido como Reverse Bend, consiste em puxar a corda e só depois palhetar, dando a impressão de um bend ao contrário, como se ele fosse do agudo para o grave. É importante o domínio dos bends básicos para utilizarmos o Pré-Bend, porque você antes de tocar já tem que saber o quanto vai levantar.
Bend em Uníssono - Esse é um tipo de bend muito usado. Consiste em dar o bend junto com outra nota em uma corda diferente e afinar o bend de acordo com a nota mais aguda, até chegar na igualdade dos sons, uníssono.
Bend Duplo - O bend duplo dá uma temperada em qualquer solo, fazendo com que o mesmo fique com uma pegada "animal". Consiste em esticar duas cordas ao mesmo tempo. 


Saiba um pouco mais sobre o violão

  

  O instrumento existe desde tempos antigos, mas a primeira referência escrita data do século VII na Espanha e em meados do século XVIII assumiu sua forma moderna e até hoje os melhores instrumentos são fabricados na Espanha. O grande responsável pelo desenvolvimento do violão foi um carpinteiro chamado San Sebastian de Almeida(1817-1892).

  Conhecido como Torres, ele foi sem dúvida a figura mais importante na história do violão, e muitos instrumentos da atualidade são fabricados com base nos instrumentos de Torres.

  Ao contrário do que muitos pensam, o instrumento acústico é muito mais difícil de ser tocado do que o elétrico(guitarra, teclado, etc..) pois não conta com a ajuda e efeitos que só a eletrônica possui, a maior parte do "show" que você vê em um concerto de rock é pura eletrônica e é claro com algumas técnicas

  Já no instrumento acústico, todos arranjos e efeitos são executados pelo talento do músico, mas você poderá usar um pouquinho da eletrônica para dar um brilho na música, usando um pedal ou um efeito, nada de exagero, só para dar um brilho especial na música!

Classificação quanto ao instrumento

O violão pode ser:

Violão nylon são aqueles que usam cordas de nylon, possuem um número reduzido de modelos e são usados em estilos leves como toda MPB e as músicas Clássicas.

Violão aço são aqueles que usam cordas de aço, possuem um universo de modelos, o mais versátil é o folk, pois ele aceita ser tocado em vários estilos principalmente o POP e ROCK.

Classificação quanto ao estilo

Violão harmonia: faz apenas o fundo da música para dar um brilho, nelas são valorizadas as 3as e 5as arpejando as cordas e acordes.

Violão Melodia: é o método em que seguimos a música, tocamos todos os acordes valorizando as notas reais da música. Violão Solo é o estilo onde tocamos apenas as notas principais da melodia.

Violão Base: É o estilo que dá mais peso à música, ele é tocado com palhetas e batidas.

Harmonização, tonalidades e acordes

 

  Como já vimos em lições anteriores, uma melodia costuma se desenvolver utilizando as notas de uma escala . Os acordes que acompanham esta melodia são formados das mesmas notas da escala (este conceito tradicional de harmonia é pouco utilizado hoje em dia, onde a harmonização das músicas é mais livre, sem prender-se em regras específicas, porém isto depende muito do estilo musical) e cada acorde tem função específica na música. A esse conjunto de funções dos graus da escala e dos acordes sobre eles formados, dá-se o nome de tonalidade. O tom da música recebe o nome da escala que é construída a melodia. Por exemplo: Se a melodia de um trecho musical foi construída sobre a escala de Bb, dizemos que a tonalidade deste trecho é de Bb, ou que este trecho "está" em Bb. Cada nota da escala maior também gera uma nova escala, criando desta maneira 7 modos (7 maneiras diferentes de você tocar a mesma escala maior), que se chamam modos gregorianos. Cada modo possui um nome, e gera um tipo de acorde. Os acordes gerados pelos modos formam o Campo Harmônico Maior.

Um breve resumo das funções do campo Harmônico:

  Independente da escala em questão, um Campo Harmônico Maior gera sempre os mesmos tipos de acordes para cada grau:

Imaj7 IIm7 IIIm7 IVmaj7 V7 VIm7 VIIm7/5-

  As funções principais estão nos graus I, IV e V (acordes maiores) que são:

Grau I  - TÔNICA  - Função de repouso, resolução (geralmente é o primeiro e o último acorde da música)

Grau IV - SUBDOMINANTE - É um acorde de meia tensão, geralmente ponte entre os graus I e V

Grau V  - DOMINANTE  - Função de tensão, é o acorde que pede resolução.

  Os demais acordes (menores) são relativos dos três principais, ou seja, podem substituir os acordes maiores, obedecendo as mesmas funções tonais:

Grau IIm    - relativo do IV
Grau IIIm   - relativo do V
Grau VIm    - relativo do I
Grau VIIm5- - relativo secundário do V

  Chamamos de relativos os acordes que possuem notas em comum. Por exemplo: O acorde de C possui as notas C, E e G, e seu relativo menor (Am) possui as notas A, C e E e se acrescentarmos a sétima ele passa a ter a nota G também. Todo acorde maior tem seu relativo menor e vice-versa. Os relativos menores são sempre o sexto grau da escala do acorde maior (como no exemplo acima C e Am) e o relativo maior dos acordes menores é o inverso, ou seja, o terceiro grau menor da escala do acorde menor (modo eólio). Por exemplo: o relativo maior de C#m é E (Terça menor do acorde de C#m). Portanto, na prática, as músicas tonais são sempre formadas pelas 3 funções - Tônica, Subdominante e Dominante - mas os 3 principais acordes são constantemente substituídos por seus relativos.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Como usar a palheta

  Existem basicamente três vertentes no que diz respeito a mecânica da palhetada. A primeira consiste em centrar os movimentos no pulso, ou seja, o centro de apoio é o próprio pulso. A segunda consiste em utilizar o antebraço, onde o centro de gravidade se dará no cotovelo. A última consiste em fazer movimentos circulares com os dedos. Caso você observe os vídeos de seus guitarristas favoritos, perceberá que há tantas maneiras bem sucedidas de palhetar quanto o número de guitarristas bem sucedidos. Lembre-se que a constituição física e os estilos são muito variados, sendo assim, existem soluções diferentes para cada situação.
  Tenha em mente que o tipo de música que você estiver tocando vai determinar a sua postura de palheta, ou seja, você não vai tocar um " groove " de funk com o mesmo enfoque de palhetar um " fast run " do Paul Gilbert .
  De qualquer forma seguem aqui algumas normas gerais:
 Permaneça relaxado; Pratique sempre a palhetada alternada (nunca repita a direção da palhetada ); Algumas pessoas apoiam sua mão direita ou antebraço em algum lugar para guiá-las, outras não. Se for utilizar o apoio não o faça de maneira desleixada. Encontre o local certo como a borda da ponte por exemplo. Experimente as posições de palhetar e perceba como estas vão influenciar crucialmente o seu som. Ao palhetar perto da ponte você obterá um som mais "brilhante", já o ataque próximo da escala lhe dará um som mais encorpado, a exemplo de Frank Zappa, cujo estilo peculiar de tocar sobre a escala da guitarra lhe dava um som bem " gordo " , apesar de perder um pouco da sua definição; A forma com que você ataca a corda é muito importante, podendo ser um ataque bem frontal  (perpendicular) ou angular; Seja econômico com os movimentos de suas mãos. Quanto menores os movimentos, maior a velocidade e precisão; Você não tem que segurar a palheta com muita força entre seus dedos. Somente uma leve pressão para deixá-la fixa é o suficiente; Palhetas muito finas geralmente não são muito boas para palhetadas rápidas. Elas não voltam à sua forma plana rápido o suficiente depois que uma corda é palhetada. Essas palhetas mais finas (de 0.15 a 1.0) normalmente são usadas para sons acústicos e mais despojados, dando-lhes uma sonoridade mais "brilhante". As palhetas mais grossas (de 1.0 a 3.0) dão uma sonoridade grave e encorpada. Devido à sua firmeza são ideais para técnica e velocidade. 

 As palhetas são fabricadas de vários materiais como :

Metacarbonato - Têm boa durabilidade, muito semelhantes com as de plástico comum;

Nylon - Normalmente são finas, produzem um "clique" peculiar ao tocar;

Delrin - Geralmente são mais porosas e desta forma aderem mais aos dedos;

Materiais exóticos - metal, prata, ágata, osso, madeira ,etc.

  Não se esqueça que desde a escolha da palheta até a forma de tocar deve ser um processo totalmente pessoal, fazendo com que você alcance seu próprio estilo desde os primeiros estágios.

 

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Como prender as cordas

 

  É muito comum o iniciante no instrumento tocar de forma errada as cordas da guitarra e do violão, não saindo assim o som certo da nota desejada. Às vezes, podemos ouvir alguns trastejamentos, que são ruídos ou zumbidos metálicos, ou as notas de uma forma abafada. Para evitar isso, devemos manter nossos dedos da maneira, mais vertical possível e prender as cordas com os dedos posicionados próximos dos trastes.
 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

A mão esquerda no braço do instrumento

 


  O polegar da mão esquerda serve de apoio, ficando atrás do braço do instrumento. Você deve ter o cuidado de não encostar a palma da mão na parte de trás do instrumento. Observe que a posição correta é apoiar o polegar na parte de trás do braço e manter a ponta dos dedos pressionando as cordas.


    Os dedos da mão esquerda devem pressionar as cordas no meio da casa ou próximo ao traste que estiver na frente do dedo. É importante lembrar que nunca devemos prender uma corda com o dedo em cima do traste.




segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

História do violão - Curiosidades

 

 No Brasil, quando falamos a palavra guitarra, estamos nos referindo a um instrumento elétrico chamado guitarra elétrica, isto porque os portugueses que introduziram esse instrumento no Brasil possuem um instrumento que se assemelha muito ao violão e que  equivale á nossa “Viola Caipira”.
 Os portugueses possuem um instrumento que possui as mesmas formas e características do violão, sendo apenas pouco menor, denominado  de viola portuguesa, quando os portugueses viram a guitarra espanhola, que era igual a sua viola (apenas um pouco maior), colocaram o nome do instrumento no aumentativo, de viola para violão.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

O violão para iniciantes

 

  Existem violões apropriados para cada estilo de música. Os violões MPB, de cordas de nylon e os violões Folk, de corda de aço e braço estreito, são os tipo mais comuns. Você pode tocar qualquer tipo de música em qualquer tipo de violão. Para aprender, o melhor é o violão MPB, ou seja, os de cordas de nylon, porque são cordas mais suaves para os dedos. Tão importante quanto a vontade de aprender é a qualidade do instrumento. As marcas consagradas e com preço em conta são Gianinni e Di Giorgio. Porém surgiram muitas marcas novas que também são boas. Instrumentos de má qualidade são mais difíceis de tocar.
  Se optar por um instrumento usado, coloque cordas novas e mande fazer uma revisão. É interessante você adquirir um afinador eletrônico, para evitar aborrecimentos com a afinação do violão no inicio. Existem bons afinadores no mercado com preços que variam de 50 a 150 reais.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Violão e Guitarra Para Iniciantes

   Se você não sabe tocar, ou sabe muito pouco e quer aprender de verdade, este curso é para você. O curso abrange o nível básico completo do estudo do violão e guitarra e começa á partir do zero, e você não precisa ter nenhum conhecimento musical para começar a estudar e aprender com as lições que são explicadas passo a passo e que permitem um aprendizado, rápido e sem complicações. O curso é composto de 7 E-books contendo explicações e informações importantes, ritmos, exercícios de técnicas, dicas, curiosidades, músicas e questionários, para que você possa acompanhar a sua evolução e desenvolver todo o seu potencial. Os assuntos são explicados através de textos descomplicados e objetivos, onde são utilizados exemplos com fotos, imagens, desenhos e gráficos, o que torna o estudo interessante e agradável. Este curso é extremamente prático, e o aluno começa a praticar no instrumento á partir da primeira aula, mesmo que nunca tenha estudado nada sobre violão ou guitarra em sua vida.



   Para que você tenha sempre ao seu alcance, um material de   estudos de qualidade e conteúdo exclusivo, juntamente com o curso, você irá receber inteiramente grátis, como bônus, o Curso de Harmonização com estudos teóricos e práticos, o Curso Básico de Teoria Musical para iniciantes e o Dicionário de Acordes. Aproveite, pois esta é uma promoção por tempo limitado!

O Curso Prático de Violão e Guitarra é indicado para alunos iniciantes.

O método utilizado permite o aprendizado rápido e sem teorias cansativas.

Todo o conteúdo do curso foi 100% revisado e aprovado.

Estudando escalas

   Escala nada mais é que uma sequencia de notas sucessivas, separadas por tons e semitons. Dependendo da forma que estão organizados estes intervalos, nós obteremos um modo maior ou menor.
    Em geral precisamos das escalas para fazer um solo enquanto alguém em outro violão, guitarra ou qualquer instrumento harmônico faz ao mesmo tempo uma base, a harmonia.  É possível ainda solar fazendo junto a harmonia, o que dificulta um pouco mais a execução. É possível também solar e sugerir a harmonia apenas através do solo o que já é bem mais avançado. Mas o início de tudo é o estudo das escalas das quais a inicial tomaremos com dó maior. Lembra-se daquele som: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó. Pois é, essa aí é a escala que vamos começar a treinar.  Existem duas questões básicas neste estudo que são:

1) A execução da escala, ou seja saber o desenho dos dedos no braço do violão ou da guitarra (que é um exercício físico e exige muita repetição)

2) O uso da escala, ou seja saber em que casos ou circunstâncias aquela escala deve ser usada (que é um exercício mental, precisa ser decifrado pelo menos uma vez).

A Escala Maior é uma escala heptadiatônica.

· Hepta - Pois possui 7 notas

· Diatônica - Pois é uma sucessão de semitons.

· Portanto os intervalos da escala maior são:

Tônica
2° maior
3° maior
4° justa
5° justa
6° maior
7° maior

É comum também o uso da 8° justa, que nada mais é a repetição da tônica.

Entre os graus III e IV, VII e VIII (3°M e 4°J / 7°M e 8°J respectivamente) o intervalo é de um semitom. Entre os demais graus (ou notas) o intervalo é de um tom.

Ex.:
Escala Maior C (dó)

DO – RE – MI – FA – SOL – LA – SI – DO
T___2M_3M__4J___5J__6M__7M__8J
I___II__III__IV___V___VI__VII__VIII

Reparem nos semitons entre III/IV e VII/VIII. (MI e FÁ - SI e DÓ)

Para entender melhor...

Tônica é a nota que dá nome e tom à escala.
Tons: Os tons são as próprias notas musicais.

Para facilitar quando, falarmos em acordes ou tons, usaremos o modo de grafia de notas dos países anglo-germânicas, onde são utilizadas letras do alfabeto:

C - Dó
D - Ré
E - Mi
F - Fá
G - Sol
A - Lá
B - Si

Então Escala de C = Escala Maior de Dó ou Escala de Dó Maior

Outras notações;

T - Tônica
2°M - segunda maior
4°J - quarta justa

Outro exemplo:
Escala Maior de Sol (G)

SOL – LA – SI – DO – RE – MI – FA# - SOL

T___2M_3M__4J___5J__6M__7M__8J

Dicas:

*Diga sempre os nomes das notas e o seu intervalo enquanto você digita a escala
*Faça essas digitações em todos os outros tons, pois o "desenho" (shape) da escala é o mesmo, assim como os intervalos.
*Lembre-se que na mão direita o movimento é alternado em cada nota tocada (indicador, médio, indicador, médio).

Escalas Maiores:

A- lá si dó# re mi fá# sol# lá
B- si dó# ré# mi fá# sol# lá# si
D- ré mi fá# sol lá si dó# ré
E- mi fá# sol# lá si dó# ré# mi
F- fá sol lá sib dó ré mi fá

A escala diatônica é uma escala com sete notas, e obviamente sete shapes. É a escala mãe de todas outras escalas, pois qualquer escala que você pensar teve origem através da diatônica.

Na diatônica possuímos a escala maior e menor e seus respectivos intervalos são os seguintes:

Diatônica Maior: T 2M 3M 4J 5J 6M 7
Diatônica Menor: T 2M 3m 4J 5J 6M 7


Agora veremos estas escalas nas tonalidades, faremos em Dó Maior e Lá Menor, que são escalas relativas:

Diatônica de Dó Maior: C D E F G A B
Diatônica de Lá Menor: A B C D E F G

Escalas Relativas: Este assunto já foi explicado em artigos anteriores neste blog, devido a isso, farei apenas uma explicação resumida sobre o assunto, Percebam nas escalas mostradas acima: se na escala maior pegarmos o sexto grau e consideramos como primeiro, teremos as notas da escala menor, começando por Lá (A) e seguindo a sequencia, a partir do terceiro grau, teremos todos os intervalos da escala maior. Concluímos com isso que a relativa menor está no sexto grau da escala maior, e a relativa maior está no terceiro grau da menor...

Exemplos de escalas relativas:

 C - Am
 G -  Em
 Bm - D
 Gm - Bb

Temos logo abaixo, os shapes (modelos) das escalas diatônicas menor e maior, as notas em vermelho são as tônicas dos shapes e é por elas que você deve começar a praticar as escalas, os modelos estão em Lá Menor e Dó Maior, que são relativas, reparem bem que os shapes são exatamente os mesmos, as mesmas notas, na mesma região só mudando a nota tônica...